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Rússia pode proibir filme da Disney por apologia à homossexualidade

Rússia pode proibir filme da Disney por apologia à homossexualidade
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A versão em desenho animado de “A Bela e a Fera” saiu em 1991 e logo entrou para a lista de filmes memoráveis dos estúdios Disney. Um quarto de século depois, a refilmagem live action, com atores vivendo os personagens, opta por incluir uma cena homoafetiva. Resultado? Mesmo antes da estreia, ameaças de boicote se multiplicam.

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Nos Estados Unidos, vários movimentos religiosos e conservadores se mostraram contrários a exibição de um filme infantil que tenta apresentar a homoafetividade dentro de uma história infantil. Alguns cinemas já anunciaram que não exibirão o longa por causa disso.

Aqui no Brasil, até agora o pastor Silas Malafaia começou uma campanha contra a Disney, acusando a gigante do entretenimento de defender “a agenda gay”.

Segundo a BBC, a reação mais forte até o momento foi na Rússia, onde as autoridades já estão se posicionando. O país pode proibir a exibição de “A Bela e a Fera”, pois existe uma legislação que proíbe a divulgação de “propaganda gay” para crianças.

O ministro da Cultura, Vladimir Medinsky, afirmou que o filme seria “investigado” antes de um veredito. A lei, em vigor desde 2013,  descreve a homossexualidade como “relações sexuais não-tradicionais”.

Vitaly Milonov, deputado do partido Rússia Unida, descreveu o filme como “propaganda descarada do pecado”. Ele pediu que o governo tome medidas para proibir a exibição do filme da Disney baseado na lei que protege menores de idade da exposição a esse tipo de cena.

Seu colega parlamentar Alexander Sholokhov disse que, se as cenas violavam a lei, o filme deveria ser banido dos cinemas russos.

Embora não seja mais crime ser LGBT no país, em 2012 a Rússia proibiu a realização de paradas do orgulho gay por 100 anos, em nome da moralidade e dos bons costumes.

Subtrama gay

A polêmica teve início quando o diretor do filme, Bill Condon, deu uma entrevista explicando que havia uma subtrama gay no enredo. Isso é algo inédito em produções da Disney. O personagem LeFou (Josh Gad) revela uma paixão pelo seu mestre Gastón (Luke Evans).

A trama central continua sendo a relação entre os personagens Bela (Emma Watson) e a Fera (Dan Stevens), mas parece que um personagem secundário está chamando mais atenção.

“LeFou é alguém que um dia quer ser Gastón e no outro quer beijar Gastón”, disse Condon.

“Ele está confuso sobre seus desejos. É alguém que está descobrindo seus sentimentos. Josh fez algo bem sutil e delicioso e isso é o que faz valer no final, que eu não quero revelar. Mas é um momento bacana, exclusivamente gay num filme da Disney.”

Fonte: Gospel Prime

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