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Pastor evangélico que disse que a pandemia do coronavírus é “histeria em massa” morreu do vírus depois de viagem ministerial

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Julio Severo

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Um pastor evangélico, que compartilhou alegações de que o coronavírus é uma “histeria em massa,” está entre as primeiras pessoas que morreram devido ao vírus na Carolina do Norte, terra de Billy Graham.

Ao voltar de Nova Orleans, Spradlin, que havia pastoreado em várias igrejas diferentes ao longo dos anos, começou a se sentir muito pior. Ele e sua esposa, Jean Spradlin, pararam em Concord, onde ele foi internado em um hospital e diagnosticado com pneumonia. Ele acabou sendo colocado em um respirador, pois sua condição piorou antes de morrer.Landon Spradlin, de 66 anos, de Gretna, na Virgínia, adoeceu com o novo coronavírus, ou COVID-19, em uma viagem a Nova Orleans e morreu em 25 de março de 2020 em um hospital em Concord, Carolina do Norte. A morte de Spradlin, um músico talentoso e pastor, viralizou na internet, em parte porque ele questionou se a cobertura midiática da doença era exagerada.

Em 13 de março, o pastor compartilhou online um meme sugerindo que as mortes por coronavírus eram comparáveis às da gripe suína.

O post comparava a “histeria em massa” em torno do número de mortes por coronavírus nos EUA enquanto Donald Trump é presidente em comparação com as mortes por H1N1 no governo de Barack Obama.

Na seção de comentários abaixo do post de 13 de março, Spradlin escreveu que, embora ele soubesse que o COVID-19 é real, o “verdadeiro problema” é “a mídia está bombeando medo e fazendo mais mal do que bem. O coronavírus é algo que vem e vai.”

Embora você deva orar pelo consolo de Deus visitando a família de Spradlin, o caso dele mostra que, mesmo quando você tem fé, você nunca deve diminuir a realidade e a crueldade das doenças. Você deve encarar essa realidade com fé e cautela.

Durante um surto de peste bubônica, o teólogo do século 16 Martinho Lutero disse em uma carta intitulada “Se alguém pode fugir de uma praga mortal”:

Você deve pensar assim: “Pois bem, por decreto de Deus, o inimigo nos envia veneno e lixo mortal. Portanto, orarei a Deus pedindo misericordiosamente que nos proteja. Então vou fumigar a casa, ajudar a purificar o ar, administrar remédios e tomá-los. Devo evitar lugares e pessoas onde minha presença não é necessária para não ser contaminado e, assim, porventura infectar e contaminar outros, e assim causar sua morte como resultado de minha negligência. Se Deus quiser me levar, ele certamente me encontrará e eu fiz o que ele esperava de mim e, portanto, não sou responsável pela minha própria morte ou pela morte de outros. Se meu vizinho precisar de mim, porém, não evitarei lugar ou pessoa, mas irei livremente.”

Lutero encarou o perigo e a realidade de uma doença mortal com fé e coragem. Assim devemos também agir.

Com informações da Newsweek, Patch, Daily Mail e Rede de Televisão Cristã dos EUA.

Fonte: www.juliosevero.com

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