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Pastor deixa de liderar ‘megaigreja’ para atuar em pequenos grupos: “Hoje somos família”

Pastor deixa de liderar ‘megaigreja’ para atuar em pequenos grupos: “Hoje somos família”
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Francis Chan decidiu deixar o comando de uma próspera megaigreja na Califórnia para liderar um movimento de pequenas igrejas domésticas, que realizam cultos nos lares.

Há sete anos, o pastor Francis Chan decidiu deixar o comando de uma próspera megaigreja na Califórnia, Estados Unidos, para cumprir o real propósito de Deus em sua vida.

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A Igreja Cornerstone, na cidade de Simi Valley, era composta por cerca de 5 mil pessoas em 2010, quando Chan sentiu que não estava cumprindo a vontade de Deus em sua posição.

“Eu fiquei frustrado, analisando a situação biblicamente”, disse o pastor na última quinta-feira (29) durante uma palestra na sede do Facebook. “De acordo com a Bíblia, cada uma dessas pessoas tem um dom sobrenatural. Mas eu via 5 mil pessoas toda semana para ouvirem e verem o meu dom”.

“Então eu comecei a pensar o quanto custava para executar aquilo? Milhões de dólares!”, ele continuou. “Eu estava desperdiçando os recursos humanos de pessoas que, de acordo com as Escrituras, têm um dom miraculoso, mas elas estavam apenas ali, sentadas, calmamente. Elas simplesmente sentavam lá e me ouviam”.

Além disso, Chan sentia que a igreja não estava seguindo o mandamento de amar uns aos outros — já que o relacionamento de seus membros se limitava a cumprimentos de 30 segundos e pose para algumas fotos.

Na época de sua saída da Cornerstone, Chan também revela que estava tomado pelo orgulho por causa do sucesso de vendas de seu livro Crazy Love, vendido no Brasil com o título Louco Amor.

“Fui tomado pelo orgulho quando ia de uma conferência à outra e via meu rosto em uma revista”, revela o pastor. “Eu estava me tornando tudo o que Deus disse que odiava. Estava perdendo minha alma”.

Somos igreja

Hoje, Francis Chan lidera um movimento de igrejas em San Francisco chamado “We Are Church” (“Nós Somos A Igreja”, em tradução livre). Atualmente, ele conta com 15 igrejas domésticas e 30 pastores (dois pastores por igreja).

Cada igreja é projetada para ser pequena, para que os membros se relacionem como uma família e exerçam seus dons. “Eles só se reúnem em suas casas, estudam, oram, cuidam uns dos outros”, disse Chan.

O pastor espera dobrar o número de igrejas domésticas e fazer com que, em 10 anos, mais de 1,2 milhão de pessoas façam parte desse movimento. Chan faz questão de reforçar que tudo é gratuito.

Como ele compara uma megaigreja com o movimento atual? “A igreja do jeito que eu estava fazendo era como um orfanato. Hoje somos apenas um bando de crianças com um líder. É diferente de dizer: ‘Vamos te colocar numa casa e esses caras vão cuidar de você’. Hoje somos apenas como uma família”.

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