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Pastor acusa Trump de promover “manifestação demoníaca”

Pastor acusa Trump de promover “manifestação demoníaca”
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O presidente Donald Trump está longe de ser uma unanimidade. Desde o início de sua campanha presidencial ele foi criticado pelos seus discursos e posturas do passado. Em alguns casos ele reconheceu e se desculpou.

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Contudo, o fato dele ter recebido um grande apoio do segmento evangélico, especialmente do meio-oeste americano, virou um alvo em potencial da mídia. Nos últimos dias, o encontro político que ele promoveu dia 18 em Melbourne, Flórida, vem sendo exaustivamente analisado. Primeiramente, o que gerou polêmica foi o fato da primeira-dama Melania ter lido a oração do Pai-Nosso diante da multidão.

Logo começaram os discursos que a administração Trump estava “misturando” Igreja e Estado, algo que, pela constituição americana, precisa estar separado. A religiosidade da família Trump também é questionada quando ele é acusado de ser antissemita, embora tenha uma filha, um genro e duas netas pertencentes ao ramo ortodoxo do judaísmo.

Surge agora uma nova acusação: diabólico.

Essa foi a matéria mais lida do dia no Washington Post e, por causa disso, também foi destaque em dezenas de outros sites em língua inglesa, o testemunho de um pastor até então desconhecido ganhou as manchetes: “atividade demoníaca era palpável na reunião política de Trump”.

O pastor da Igreja do Nazareno em Melbourne, Flórida, relata que levou sua filha de 11 anos para um “comício fora de época” na cidade onde vivem. Usando sua conta nas redes sociais ele descreveu sua experiência. O “textão” escrito por ele, teve mais de 16 mil compartilhamentos e 13 mil “reações” no Facebook.

Insatisfeito com o que viu, disse que alguns participantes começaram a cantar e levantar as mãos de uma forma “profundamente religiosa” quando foi executada a canção “God Bless The USA” [Deus abençoe os EUA].

Isso, relata Tooley, “me deixou completamente desconfortável. Senti como se as pessoas estivessem ali para adorar uma ideologia junto com o homem que a liderava”. Comparou o evento em prol de Trump com o de outros parecidos, que ele também participou.

Para o pastor, que confessa não ter votado em Trump, quase nada no dia 18 o agradou. Até a oração de Melania ele diz que lhe fez mal, por ser “teatral e manipuladora”. Insistiu ainda que o comportamento de alguns dos apoiadores de Trump era “demoníaco”. Sublinhou que sua filha saiu muito assustada do lugar. Concluiu pedindo para que os cristãos americanos orassem muito pelo presidente, como ele faz.

No relato de Tooley não fica claro se ele teve algum tipo de discernimento espiritual ou se viu alguma manifestação diabólica do tipo que muitos grupos cristãos estão acostumados a confrontar nos cultos.

O que fica mais evidente é o “filtro” usado pela maior parte da mídia. Quando dezenas de pastores, durante a campanha davam suas opiniões sobre Trump, dizendo que ele era o “escolhido de Deus”,  tais sugestões eram solenemente ignoradas. Nas raras ocasiões que tiveram destaque, era no sentido de ridicularizar a possibilidade que pudesse ser considerado “espiritual” na corrida pela Casa Branca.

O Christian Post, um dos maiores sites evangélicos também deu destaque às palavras do pastor, afirmando que ele tem recebido apoio após ter se manifestado, mas que também foi xingado e ameaçado nas redes sociais. Tooley disse que não esperava esse tipo de reação.

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