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O ministro Barroso e a urna eletrônica do tempo do vídeo cassete

O ministro Barroso e a urna eletrônica do tempo do vídeo cassete
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O Ministro Barroso, afirmou que “Voltar ao voto impresso é como comprar videocassete”.

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A princípio achei que era uma manifestação de humor do Ministro, de mau gosto, mas bem humorada, pois ele falou “voto impresso”.

Ao que me consta isso nunca existiu. Antigamente o voto era manual, escrito à caneta numa cédula de papel.

Mas, se a referência foi ao possível voto impresso pela urna eletrônica, concordo com ele: puro desperdício de dinheiro que não elimina a possibilidade de fraude no sistema.

A parte mais engraçada foi a referência ao vídeo cassete.

SOBRE A ERA DO VÍDEO CASSETE.

Com certeza o Ministro está se referindo às nossas URNAS ELETRÔNICAS que representam o passado, o estado da técnica da década de 1980.

Ou seja, as urnas eletrônicas são da época do vídeo cassete.

Talvez nem todos lembrem, mas a justificativa para o voto eletrônico, no século passado, era agilizar a apuração.

Era necessário agilizar porque a apuração era centralizada, num só local poucas pessoas apuravam muitas urnas.

E POR QUE ERA ASSIM? Porque a sociedade não conseguiria garantir a lisura se a apuração fosse descentralizada, se cada secção apurasse seus próprios votos.

Por isso as urnas eram fechadas a cadeado e levadas, pelo presidente da mesa e pela Polícia Militar, para os locais de apuração, normalmente ginásios de esportes.

Como não existia a tecnologia de hoje, a solução foi adotar – quase 30 ANOS ATRÁS – o sistema que o TSE ainda usa.

É o TSE insistindo no vídeo cassete quando já existe NETFLIX.

SOBRE A POSSIBILIDADE DE FRAUDE NO PASSADO.

Outra afirmação engraçada foi falar em fraude no passado. Quem lembra como era antigamente?

Nas mesas de apuração os votos eram contados – à VISTA DE TODOS – e as rádios divulgavam a apuração VOTO A VOTO.

Era praticamente impossível alguém fraudar alguma coisa na central de apuração. Talvez uma pequena fraude localizada em uma ou outra secção (não consigo imaginar como) mas coisa de pequeno varejo. Hoje, ao contrário, existe o potencial de fraude em grosso, nas entranhas do sistema.

SOBRE A TECNOLOGIA MODERNA.

O Brasil precisa, urgentemente, abandonar o antiquado sistema de VOTO ELETRÔNICO, do SÉCULO PASSADO, do tempo do vídeo cassete, e adotar um sistema realmente moderno que tire proveito do estado da técnica.

A tecnologia atual, típica desse nosso SÉCULO XXI, se caracteriza por:

– interação,

– instantaneidade,

– capilaridade e distribuição de recursos,

– grande volume de armazenamento na mão de qualquer um,

– capacidade de captura e disseminação de muitas imagens

– intensa troca de informações em tempo real e, SOBRETUDO

– aquilo que falta ao sistema hoje: TRANSPARÊNCIA.

Ao adotarmos sistema moderno, baseado na tecnologia deste século XXI, a apuração poderia ser assim:

– voto em papel mesmo (como aliás, nos países tecnologicamente evoluídos)

– apuração feita pela própria mesa,

– uma câmera sobre a mesa transmitindo as imagens em telão e postando na internet

– cercada por um monte de gente filmando tudo com seus celulares,

– e digitando os resultados em APPs de apuração,

– com dezenas de sites retransmitindo tudo.

Encerrada uma secção estaria encerrada a apuração no País todo, pois todas seriam simultâneas.

Voltaríamos à simplicidade e segurança do passado, porém com agilidade e transparência.

Assim teríamos um sistema BARATO, simples, rápido, eficiente, seguro e, sobretudo: TRANSPARENTE.

Pedro Jales

Fonte: https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/21098/o-ministro-barroso-e-a-urna-eletronica-do-tempo-do-video-cassete

Divulgação: Eis-me Aqui!

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