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O curioso caso dos burgueses de esquerda: A patota dos socialistas milionários

O curioso caso dos burgueses de esquerda: A patota dos socialistas milionários
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Por que existem tantas celebridades e pessoas ricas de esquerda, se em uma revolução comunista, todos eles seriam enforcados e executados como os burgueses que efetivamente são, e todos os seus bens seriam confiscados, expropriados e distribuídos? Não parece ser isso — além de uma trágica incoerência —, uma infeliz contradição? Afinal, por que razão tantas pessoas ricas e abastadas são de esquerda? Como uma ideologia que, tecnicamente, afirma defender os pobres e os oprimidos foi totalmente cooptada por pessoas ricas?

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A existência da esquerda caviar é notória no mundo inteiro, e no Brasil ela é excepcionalmente politizada, pelo fato de que seus representantes estão sempre militando; em alguns casos, fazem mais militância do que arte, música ou literatura. E isso não acontece porque nossos intelectuais são criaturas abnegadas, desinteressadas, benévolas ou altruístas — muito pelo contrário —, mas porque buscam reaver o patrocínio que perderam quando a esquerda estava no poder.

Mas por que tantos artistas, intelectuais e celebridades são de esquerda?

Sabemos que em qualquer lugar do mundo, o discurso socialista é sempre igual. Socialistas discursam avidamente contra o capitalismo, mas compreendemos perfeitamente que — em grande medida —, seus discursos ideologicamente saturados são totalmente vazios, desprovidos de conteúdo, princípios e valores coesos, além de serem completamente destituídos de conhecimento concreto sobre as complexidades e as ingerências da realidade. Por isso, militantes constantemente sugerem soluções simplórias para problemas complexos, muitas vezes julgando que “boas intenções” são suficientes para se fazer um mundo melhor.

Apesar de todo o discurso anticapitalista, sabemos perfeitamente que socialistas idolatram o luxo, as riquezas e o conforto, e podemos comprovar isso pela maneira como vivem as celebridades de esquerda, que jamais renunciam à vida de privilégios, ostentação e suntuosidade que levam, embora afirmem constantemente estar em oposição ao capitalismo e ao consumismo, o que não passa de sórdida hipocrisia.

O estilo de vida dessa gente mostra sem sombra de dúvidas quem eles realmente são, e quais são os seus verdadeiros objetivos — a saber, continuar levando uma vida de celebridade venerada e idolatrada pelo establishment progressista, usufruindo de uma existência de vastas riquezas, conforto e suntuosidade. A genuína preocupação com os pobres, os desfavorecidos e os miseráveis passa longe de qualquer compromisso efetivo com a realidade prática.

No meio político, o socialista excepcionalmente rico e abastado tornou-se uma figura pública muito comum; ele é um indivíduo que defende arduamente o socialismo, mas vive uma existência de abundância e excessos que seria impossível nos países que adotaram as políticas que ele defende. O que podemos notar — e isso de fato é muito evidente — é a enorme distância que existe entre aquilo que os socialistas da esquerda caviar pregam e a vida que levam. Seria apenas pura hipocrisia? Ou isso é sintoma de um problema muito mais profundo e culturalmente arraigado?

Desde a década de 1940, a esquerda tornou-se gradualmente predominante porque soube ocupar os espaços culturais, políticos e universitários como ninguém. Nestes ambientes, ela ficou livre para executar um programa de doutrinação de larga escala, que atingiu as massas de forma implacável, e isso acabou criando várias gerações de militantes intransigentes e empedernidos.

Sempre apelando para o sentimentalismo — ao invés de tentar explicar a realidade através das ciências econômicas, da história e da própria precariedade da condição humana — a esquerda soube conquistar corações e mentes com um discurso radicalmente superficial e demagógico, que é totalmente incapaz de aprofundar, modificar ou compreender a condição humana. O idealismo infantil e histérico dos seus militantes nunca foi capaz de perceber o que realmente estava em andamento, a busca por uma hegemonia cultural radical e soberana, tão feroz e intolerante, que eventualmente se dedicaria a trucidar tudo aquilo que fosse incompatível com a ideologia socialista totalitária.

Por sua puerilidade com relação a percepção da realidade — e por ignorar quão complexas são as interações humanas, com todas as suas inúmeras variáveis —, a esquerda política tornou-se uma ideologia que conquista com facilidade a juventude, sempre ávida por mudanças, mas com pouco ou nenhum conhecimento de causa sobre a verdadeira razão por trás dos problemas que desejam enfrentar, tampouco compreendendo quais seriam as soluções mais práticas e efetivas para mitigar tais problemas.

O ideal utópico, fantasioso e pueril da esquerda vislumbra um mundo de beleza, igualdade, fraternidade e justiça para todos, que é muito desejável para indivíduos com elevada sensibilidade humanitária. É por essa razão que um expressivo número de artistas, intelectuais, cantores, músicos, atores e poetas tornam-se militantes de esquerda. Eles anseiam lutar por esse mundo puro, benévolo e justo, que pode ser conquistado através do engajamento, da luta e da militância. Ou assim eles acreditam. Essas pessoas são incapazes de perceber que creem em uma ideologia tão fantasiosa quanto impraticável. Ser de esquerda é ter, essencialmente, uma visão excepcionalmente romantizada do estado e da política, e ser relativamente incapaz de compreender as ingerências da realidade.

É evidente, no entanto, que não foi apenas a ideologia que desempenhou um papel fundamental para o desenvolvimento de uma aristocracia elitista e abastada, que vem a ser uma radical defensora da esquerda. Ao ocupar espaços, a esquerda ocupou também a política, e por essa razão, passou a patrocinar diversos artistas e intelectuais em troca de apoio político. O financiamento para filmes, espetáculos e obras culturais diversas — que durante o governo petista foram subsidiados pela Lei Rouanet — acabou criando uma casta de parasitas oportunistas, que não apenas viviam às custas do estado, mas que também tornaram-se milionários em virtude da associação com representantes da esquerda política e do livre acesso ao patrocínio governamental que ocorria com a captação de dinheiro público através de licitações.

Esse patrocínio sistemático de artistas e intelectuais criou legiões de oportunistas desesperados para viver e se locupletar com verbas públicas. A ascensão da esquerda no anfiteatro político fez inúmeros artistas perceberem que eles não precisavam ser bem-sucedidos no mercado para terem uma carreira. Eles poderiam ser sustentados pelo estado paternalista através de sucessivos editais culturais.

Por isso essa casta de parasitas está tão desesperada para que a esquerda volte ao poder. Com a desculpa esfarrapada e demagógica de que estão preocupados com os pobres — o que não passa de uma retumbante mentira —, a elite artística protesta com histeria e veemência pelo retorno da esquerda ao poder, porque ela deseja usufruir novamente de patrocínio para os seus filmes, espetáculos e eventos culturais. Eles não estão realmente preocupados com o futuro, com o progresso ou com o desenvolvimento da nação, muito menos com amparo para os pobres.

Prova irrefutável disso é que nós não vemos — e com certeza jamais veremos — a elite de esquerda, como Gregório Duvivier, Fábio Porchat, Wagner Moura, Caetano Veloso ou Chico Buarque, entre outros, dividirem suas incomensuráveis fortunas com os pobres. E eles fariam isso sem hesitação, se fossem as almas tão caridosas, amáveis, generosas, graciosas e preocupadas com os pobres, como eles afirmam ser. Na verdade, todo socialista é um sociopata oportunista disposto a fazer caridade com o dinheiro alheio, jamais com o seu próprio patrimônio.

A vida da elite socialista mostra como ela é, digamos, socialista na política, mas capitalista nos costumes. Artistas que conseguiram acumular um bom capital — e que se acostumaram a uma vida de ostensiva suntuosidade, luxo e conforto — evidentemente se mudaram para países desenvolvidos, de primeiro mundo, onde podem continuar usufruindo de uma existência de muito esplendor e privilégios.

Esse é o caso, por exemplo, do ator global e socialista caviar José de Abreu, que se mudou para a Nova Zelândia; paradoxalmente, esta nação insular da Oceania vem a ser um dos países mais capitalistas e com maior liberdade econômica que existem hoje no mundo. Portanto, vem a ser exatamente o contrário daquilo que o ator global defende. Mas isso não é problema algum para socialistas, criaturas excessivamente hipócritas por natureza. Esse padrão é muito comum entre artistas e celebridades de esquerda, que se mudam sempre para países prósperos, com uma economia majoritariamente capitalista. Eles nuncam se mudam para nações como Cuba ou Venezuela, os “paraísos” socialistas que tanto defendem.

O psiquiatra americano Lyle Rossiter considera o esquerdismo um transtorno psiquiátrico; isso explicaria as severas incompatibilidades, inconsistências e incoerências existentes entre aquilo que socialistas pregam e aquilo que praticam. Muitas vezes, é claro, isso pode ser atribuído à mais nefasta e ignominiosa hipocrisia, além de demagógico e cínico oportunismo. Tudo dependerá das intenções do militante em questão. Evidentemente, cada caso é singular, e todas e quaisquer generalizações devem ser feitas com cautela. Afinal, assim como existe o hipócrita, existe também o idiota útil, aquele que acredita com fervor e sinceridade na causa.

Infelizmente, em toda a sua essência doutrinária e ideológica, a esquerda não passa de uma ridícula e ignóbil utopia infantil, cuja ideologia consiste em oferecer diagnósticos simplórios para problemas complexos. Por serem pessoas incapazes de conciliar as ingerências da realidade com as deficiências, os problemas, as anomalias, as instabilidades e as incertezas do mundo real — que impedem a concretização da sua utopia —, militantes de esquerda se dedicam a combater fantasmas e inimigos imaginários, que se tornam os catalisadores do seu ódio, sendo ostensivamente responsabilizados por impedir seus sonhos de se materializarem; atualmente, como sabemos, o “fascismo” tornou-se o grande inimigo que a esquerda combate avidamente, na ânsia de que não apenas é possível erradicar o “problema”, mas que a sua utopia estará muito mais próxima de se tornar real, assim que esta ameaça for suplantada.

O problema da dissociação cognitiva que impede militantes de perceberem como funciona de fato o mundo real não possui um diagnóstico fácil de ser aplicado. Enquanto eles vivem em suas seguras e confortáveis residências de luxo no Leblon, usando iPad’s de cinco mil reais, passando férias na Riviera Francesa, se esbaldando com espumantes belgas de mil dólares a garrafa, desfrutando do melhor caviar beluga com esposas trinta anos mais novas, antes de voltar para suas suntuosas suítes refinadas de quatro mil dólares a diária, essa gente — em sua delirante fantasia política inoculada por anos de doutrinação sistemática — continua acreditando genuinamente que sua militância superficial, narcisista e elitista representa os cidadãos mais pobres, humildes e destituídos, porque julga saber do que essas pessoas precisam, e porque apoiam uma ideologia política que eles equivocadamente acham que expressa o que todos eles necessitam.

Quão desconcertados os socialistas chiques ficariam em saber que os pobres não consideram a esquerda caviar os seus legítimos representantes. Não obstante, essa gente vive tão apartada da realidade que é muito difícil acreditar que algum dia irão despertar da sua infantil e deplorável fantasia política.

A esquerda política moderna é o celeiro das celebridades, um fetiche excêntrico e sórdido da aristocracia. O establishment é majoritariamente socialista, e seus integrantes não tem coragem de repudiar essa perniciosa e nefasta ideologia, porque sabem como ela pode ser vantajosa para as suas carreiras.

Os ricos de esquerda na verdade são fruto de doutrinação sistemática, ou da cooptação oportunista do estado progressista, que patrocina artistas e intelectuais em troca de apoio político. No circuito da elite, há muito tempo o discurso socialista cai como uma luva. É uma sinalização de virtude, e uma necessidade para a propaganda e a publicidade das reputações.

Em uma era de pessoas que vivem quase que exclusivamente das aparências, infelizmente, isso é tudo o que importa. Ser bom não é necessário, apenas parecer bom já é suficiente. Para as legiões de celebridades narcisistas preocupadas com a própria imagem e em manter o seu elevado padrão de vida, falar em nome dos pobres é muito mais importante do que ouvi-los ou ajudá-los. Assim como a ignorância, rapidamente aprendemos que a prepotência e a arrogância da esquerda caviar são infinitas.

Wagner Hertzog

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Fonte: https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/24873/o-curioso-caso-dos-burgueses-de-esquerda-a-patota-dos-socialistas-milionarios

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