O pecuarista Pedro de Oliveira Rodrigues perdeu uma enorme área de pasto e vegetação nativa, no Pantanal mato-grossense.
O prejuízo estimado é de pelo menos R$ 3 milhões, incluindo cerca de 250 cabeças de gado e alguns quilômetros de cerca.
Mesmo assim, seu Rodrigues, um ex-militar, fez um importante alerta ao defender com veemência o uso do fogo para o manejo do pasto na região.
“O cerrado se adaptou a ser queimado. O pessoal tem medo de falar. A lixeira [espécie de árvore] se refaz com o fogo, as árvores se refazem com o fogo”, assegurou.
E prosseguiu:
“Quando nós tínhamos o fogo liberado, quando parava a água da chuva, em maio, nós começavamos a queimar o campo em maio, junho, julho. Em agosto, setembro e outubro já não tínhamos mais queima.”
Recentemente, o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também fez um alerta parecido, e afirmou que a proibição do uso do fogo na “época correta” acarreta consequências devastadoras, como as queimadas.
Confira:
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Fonte: Folha de S. Paulo
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