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“Fim dos tempos” e guerra contra cristãos: A esquerda instigando a destruição de imagens de Jesus Cristo

“Fim dos tempos” e guerra contra cristãos: A esquerda instigando a destruição de imagens de Jesus Cristo
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“Eu os estou enviando como ovelhas entre lobos. Portanto, sejam prudentes como as serpentes e sem maldade como as pombas.” (Mateus 10.16)

“De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.” (Timóteo 3.12)

“Então eles os entregarão para serem perseguidos e condenados à morte, e vocês serão odiados por todas as nações por minha causa.” (Mateus 24.9)

Insatisfeita com a destruição e vituperação de estátuas de figuras históricas notáveis, como Winston Churchill, a esquerda agora dá mais um passo em sua guerra contra a civilização ocidental: instiga seus vassalos a destruírem imagens de Jesus Cristo.

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Um dos promotores do ‘Black Lives Matter” (BLM), e fundador do ‘Political Action Committee’ (PAC), ambas organizações de extrema esquerda, Shaun King recentemente afirmou que “todas as estátuas, bem como todos os murais e vitrais que representassem Jesus como um ‘europeu branco’ deveriam ser destruídos, pois são uma forma de supremacia branca”. E ele prossegue: “Sim. Todos os murais e vitrais com o Jesus branco, sua mãe europeia e seus amigos brancos também deveriam ser destruídos”.

Nesse sentido, dados os acontecimentos recentes, fica claro que já não estamos em uma mera “guerra cultural”. Ilude-se aquele que pensa que o que há é um mero conflito de visões de mundo.

A “guerra”, nesse momento, é concreta. Os bárbaros já não se satisfazem em apenas conspurcar a cultura cristã, “alma” da civilização e de todas as benesses das quais somos usufrutuários, sobretudo no ocidente.

Não! Eles querem, agora, como já o fizeram no passado, destruir também as expressões concretas dessa cultura. Por décadas temos acompanhado o avanço do assim chamado “marxismo cultural”, o qual se infiltrou gradualmente na cultura (e, mesmo, na religião – basta ver o notório caso da ‘teologia da libertação’, uma heresia que corrói os pilares da Igreja Católica, a fazendo ruir desde dentro), causando danos talvez irreversíveis (pelo menos de um ponto de vista meramente humano, natural). Estamos, ao longo do último século, testemunhando um sub-reptício processo de aviltamento de nossas instituições.

Embora sejam visíveis as ações mais agressivas da mentalidade socialista, especialmente nas “revoluções” marcadas pela cor vermelha (seja dos símbolos comunistas seja do sangue por eles derramado), por exemplo, o fato é que o modelo do socialismo Fabiano (gradualista) foi incomensuravelmente mais eficiente e, claro, lesivo.

Enquanto olhávamos para as expressões ditas “revolucionárias”, sua versão mais ardilosa ia tornando a sociedade socialista sem que ela se apercebesse dessa contaminação em tempo de evitar a degeneração de nossas instituições e, consequentemente, de nossa sociedade.

Para quem ainda tem alguma hesitação em reconhecer os danos que a mentalidade esquerdista causa, observemos o que ocorre quando ela, tal como um câncer, faz metástase por nossas instituições para, assim, matar o corpo social.

Por exemplo, que dizer das instituições de ensino? Seria inerente a elas a promoção do desenvolvimento intelectual e moral dos indivíduos. No entanto, uma vez que foram tomadas pela esquerda, elas promovem não a prosperidade, mas a degenerescência e, mesmo, a estultice, o que explica a tragédia educacional que enfrentamos, a qual condena milhões à indigência.

Que dizer, por exemplo, do judiciário, cujo propósito seria a justiça? Cada vez mais o judiciário, corrompido pela esquerda nele aninhada, se torna um mero mecanismo não para a justiça, mas para a garantia legal da conhecida agenda da esquerda, criminalizando liberais, conservadores e cristãos, ao mesmo tempo em que vitimiza criminosos; se não bastasse isso, ainda simpatizam com práticas como a do aborto, em que uma pessoa é simplesmente usurpada em seu direito fundamental à vida.

Que dizer da grande mídia, a qual deveria ser o espaço da “liberdade de imprensa” e de “expressão”? Cada vez mais a grande mídia se mantém rigorosamente alinhada com o establishment, negando espaço para vozes que destoem do mainstream. E quanto à ciência, a qual deveria ser o espaço do dissenso, do debate, da falibilidade, da busca pela verdade?

Hoje ela se tornou um dogma, cujos sacramentos não podem ser questionados, tal como vem ocorrendo com a defesa do isolamento social (e consequente estagnação econômica) e com a recusa em aceitar a hidroxicloroquina no tratamento contra o COVID-19.

Aqueles que ousam questionar tais teses são acusados, desdenhosamente, de “negacionismo”. E qual o efeito de sua influência na economia? Ora, quando uma mentalidade intervencionista interfere na economia o resultado é sempre o mesmo: miséria. Isso, aliás, pode ser comprovado empiricamente.

O grau de miséria é relativo ao grau de intervenção da mentalidade (planificadora) esquerdista. Agora, que ocorre quando a esquerda se torna a “liga da justiça social”? Aqui não vemos justiça alguma, tampouco social. O que testemunhamos é destruição e degeneração, a exemplo dos acontecimentos ocorridos recentemente, especialmente promovidos por grupos como BLM e ‘Antifas’.

Tais grupos causaram terror, violência e destruição, de tal forma que suas pretensões nada tinham a ver com justiça, mas com destruir os pilares da civilização ocidental, dos quais destaco o espírito comunitário, a empatia, o trabalho e a propriedade privada, a liberdade e, mesmo, os direitos humanos.

Portanto, que quero dizer com as considerações acima? Ora, quero dizer que a mentalidade esquerdista é como um câncer, o qual se enraíza nas instituições (e, mesmo, nas mentes das pessoas) e faz metástase, matando não apenas os indivíduos, mas as instituições que ela infecta.

Por fim, ela mata o corpo social.

Somente assim, usando dessa metáfora, compreenderemos a razão da degeneração de nossas instituições e daqueles que aderem à esquerda, os quais são capazes de ações bárbaras como as que foram testemunhadas nas manifestações ditas “democráticas” dos grupos acima citados.

Agora, respondam: se são tão democráticas essas manifestações, alguém levaria suas crianças para delas participar? Ou será que todos teriam medo de sair às ruas, sobretudo com crianças?

Pois é. Vejam, então, quão pacíficas e democráticas são essas manifestações. Tal como as pessoas fogem, quando conseguem, de países socialistas, elas também fogem, seguindo seu instinto de sobrevivência, de manifestações socialistas.

Obviamente, qualquer sujeito de bom senso percebe, então, que não houve, nos atos citados, comprometimento nem com a democracia nem com as pessoas.

Assim, também não há qualquer espírito humanitário na recente exortação à destruição de imagens e vitrais representando Jesus Cristo. Há, por outro lado, uma escancarada expressão de ódio contra os cristãos e contra o cristianismo (e contra todos os valores que lhe são inerentes, o que inclui a ideia de dignidade da pessoa humana).

Todavia, cabe notar que essas ações não são isoladas. Não se trata de desvarios solitários. Em verdade, elas são subsidiadas e orquestradas maleficamente por uma elite global e suas fundações ditas “filantrópicas”: ‘Fundação Bill & Melinda Gates’; ‘Fundação Ford’; ‘Fundação Rockefeller’; ‘Carnegie’; ‘Open Society’; ‘Project Syndicate’; ‘Avaaz’; ‘World Vision International’; ‘Oxfam International’, são algumas dessas instituições, as quais mascaram suas reais pretensões sob uma pretensa ideia de “filantropia”.

Basta notar que desde suas origens elas pretendem fazer colapsar o tecido social moral (cristão) das sociedades, bem como fazer cair por terra o nacionalismo e as soberanias locais, para, assim, instituir uma nova ordem de jaez global.

Nesse mesmo contexto surgiu, nessa semana, outra notícia que passou despercebida pela grande mídia (sim, ela oculta intencionalmente esse tipo de notícia), a saber: a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório intitulado “Freedom of Religion or Belief” (‘Liberdade de Religião ou Crença’).

Em seu sumário lemos que, “nesse relatório, o relator especial foca na violência e discriminação baseadas em gênero em nome da religião ou crença”. Ele prossegue afirmando que “em vários estados do mundo os preceitos religiosos fundamentam leis e práticas sancionadas pelo Estado que constituem violações do direito a não discriminação de mulheres, meninas e lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros” (…).

Ao longo das 19 páginas do relatório o que encontramos é uma ardilosa sugestão de que a religião em geral, sobretudo a cristã, é inimiga dos direitos humanos. Isso porque, conforme seu relator (Ahmed Shaheed), os princípios cristãos concernentes à sexualidade são “perigosos e discriminatórios”.

Assim, mencionando problemas que realmente devem ser combatidos vigorosamente, como a prática da mutilação genital em meninas, o casamento forçado, a poligamia, a criminalização da homossexualidade, todas comuns em culturas islâmicas, o autor do relatório simplesmente mistura esses problemas (todos envolvendo práticas repudiadas pelo Cristianismo, aliás) com a crítica cristã à ideologia de gênero, um dos estandartes da ONU e dos defensores de uma Nova Ordem Mundial (a qual inclui uma nova religião universal).

Com efeito, esse relatório merece um artigo dedicado apenas a ele.

O que eu queria deixar claro, aqui, é que os ataques aos cristãos e ao cristianismo não são eventos isolados. Trata-se de uma ação coordenada mundialmente, sendo que a ONU é não apenas simpática ao anticristianismo, mas o incentiva ao divulgar relatórios como o citado acima.

Por que?

Creio que porque ela é o centro do projeto de uma nova ordem mundial. Ela concretiza as pretensões de um governo mundial único, supranacional, com uma religião universal própria engendrada pela mesma elite global que transformou os governantes mundiais visíveis em seus títeres.

Essa mesma elite financia (mediante suas fundações supostamente “filantrópicas”) organizações como as que citei acima (BLM, ‘Antifas’, etc). Afinal, como tais grupos poderiam subsistir sem apoio financeiro, por exemplo?

Assim, estamos, curiosa e “coincidentemente”, vivendo tempos já previstos na redação da Bíblia, tempos de perseguição e ódio contra o Cristianismo, contra os cristãos e contra tudo aquilo que se relacione ao Cristianismo (cristãos mesmos, igrejas, estátuas, vitrais, etc).

Todo aquele que se assume como cristão está sendo odiado em nome de Jesus Cristo, tal como antecipado no texto bíblico. Não apenas isso, ele está sendo perseguido e condenado. Isso nos leva a uma pergunta aterrorizante e inevitável: quanto tempo falta para que sujeitos como Shaun King demandem (agora publicamente) não apenas a destruição de estátuas e vitrais, mas de cristãos mesmos?

Carlos Adriano Ferraz – (Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com estágio doutoral na State University of New York (SUNY). Foi Professor Visitante na Universidade Harvard (2010). Atualmente é professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) na graduação e no Programa de Pós-Graduação em Filosofia, no qual orienta dissertações e teses com foco em ética, filosofia política e filosofia do direito. Também é membro do movimento Docentes pela Liberdade (DPL), sendo atualmente Diretor do DPL/RS).

Fonte: https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/21363/fim-dos-tempos-e-guerra-contra-cristaos-a-esquerda-instigando-a-destruicao-de-imagens-de-jesus-cristo

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