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Evangélicos apoiam construção de mesquitas “em nome da liberdade”

Evangélicos apoiam construção de mesquitas “em nome da liberdade”
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Um juiz federal decidiu a favor da associação islâmica que tentava construir uma mesquita em New Jersey, EUA, mas sofria com os entraves da prefeitura do município de Bernards. Surpreendentemente, os muçulmanos tiveram o tempo todo o apoio de dois grupos evangélicos.

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O juiz Michael A. Shipp emitiu uma decisão na véspera do ano novo, em favor da Sociedade Islâmica de Basking Ridge. O Conselho de Planejamento do Município alegava violação das leis de zoneamento, por que a mesquita seria construída em uma área residencial.

Shipp disse em seu despacho que o caso violava as leis de liberdade religiosa. Com algumas pequenas alterações no projeto inicial, incluindo espaço para estacionamento, a mesquita de 400 metros quadrados poderá ser erguida ainda este ano. O processo se arrastava no tribunal desde 2012.

A grande mudança no julgamento veio em maio de 2015, quando grupos evangélicos e de defesa dos direitos civis apresentaram um documento defendendo o direito da Sociedade Islâmica exercer sua “liberdade religiosa”.

A Comissão de Ética & Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul e a Associação Nacional de Evangélicos Norte-americanos assinaram a petição. A manifestação jurídica dos evangélicos dizia: “Uma mesquita muçulmana não pode ser submetida a um processo de aprovação do uso da terra diferente de uma igreja cristã simplesmente por que manifestantes da comunidade local não queriam a construção dessa mesquita”.

Debate sobre liberdade religiosa

O envolvimento do Comissão de Ética dos Batistas do Sul, maior denominação evangélica dos EUA, reunindo 15 mil igrejas, gerou grande controvérsia. Muitos pastores argumentam que os evangélicos não deveriam apoiar a construção de mesquitas nos Estados Unidos. Afinal, a construção de igrejas é proibida na maior parte dos países muçulmanos.

O pastor Gerald Harris, escreveu um longo protesto num editorial do jornal denominacional em meados do ano passado: “Precisamos entender que, para os muçulmanos, a liberdade de religião significa apenas praticar o Islã. Os muçulmanos são obrigados pelo Alcorão a destruir todas as outras religiões, usando todos os meios necessários, até que o Islã seja a única religião no mundo inteiro.” Com informações de Christian Post

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