Notícias Gospel

Ed René Kivitz fala em atualizar a Bíblia para corrigir supostos erros de Deus

Ed René Kivitz fala em atualizar a Bíblia para corrigir supostos erros de Deus
Hotel em Promoção - Caraguatatuba

Julio Severo

Receba Estudos no Celular!

De acordo com o GospelPrime, o pastor e teólogo batista Ed René Kivitz pregou que a Bíblia precisa ser “atualizada” sobre as questões homossexuais.

Na teologia dele, homossexuais podem entrar no Reino de Deus sem necessidade de libertação de sua escravidão ao pecado homossexual.
Na mente dele, que está cheia de teologia e liberalismo, Deus errou ao condenar pecadores homossexuais ao inferno. Ou os escritores inspirados da Bíblia tiveram algum lapso mental e erraram ao dizer que Deus condena o pecado homossexual. Então, para livrar os homossexuais dos erros de Deus ou dos escritores inspirados da Bíblia, Kiviz acha que chegou a hora de ele, inspirado por sua teologia e liberalismo, corrigir os erros de Deus e dos escritores inspirados da Bíblia.

Com sua teologia macia e liberal, Ed René Kivitz se tornou uma sensação entre evangélicos. Mas não entre evangélicos pentecostais e neopentecostais. Ele virou uma celebridade entre protestantes tradicionais, especialmente com suas posturas teológicas contra a Teologia da Prosperidade.

Para alcançar fama entre evangélicos, não foi em grandes eventos do televangelista Silas Malafaia e outros pregadores pentecostais que Kivitz teve oportunidade de ser palestrante e pregador. Tais oportunidades ele recebeu principalmente de calvinistas.

Em 2013, enquanto o Rev. Augustus Nicodemus era chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, vários nomes proeminentes da Teologia da Missão Integral foram palestrantes em evento nacional de jovens nessa universidade calvinista. Kiviz foi um deles.

Se Malafaia fosse chanceler do Mackenzie, por mais que eu me esforce, não consigo imaginá-lo aprovando Kivitz como preletor do Mackenzie.

Mas o calvinismo do Mackenzie é tão radical e cessacionista que eles prefeririram convidar como preletor mil Kivitz a um só Malafaia.

Malafaia não tem do que se queixar da fama que Kivitz ganhou entre evangélicos. No que dependeu dele, Kivitz nunca ganhou um palco.

Mas não dá para se dizer a mesma coisa de Nicodemus, que deu palco privilegiado para Kivitz no Mackenzie.

Malafaia é o tipo de evangélico que combate o liberalismo teológico, que inclui a teologia gay, pregando e tomando atitudes.

Nicodemus é o tipo de evangélico que combate o liberalismo teológico pregando, mas não tomando nenhuma atitude. É graças aos protestantes tradicionais que não tomam atitudes que Kivitz e muitos outros teólogos liberais cresceram.

Kivitz e seu liberalismo teológico não são grandes problemas para a maioria dos evangélicos pentecostais e neopentecostais. Mas são grandes problemas para calvinistas.

A Coalizão pelo Evangelho condenou Kivitz por sua fala de atualização da Bíblia. O problema é que a Coalizão pelo Evangelho, que é um grupo de pastores calvinistas, fez uma pequena atualização da Bíblia ao aceitar pastores calvinistas gays supostamente não praticantes por achar que não há nada de errado em curtir emoções e sentimentos homossexuais sem praticá-los.

A Coalizão pelo Evangelho tem como uma de suas colunas o pastor calvinista Renato Vargens que, exatamente como Kivitz, luta contra o capitalismo neopentecostal como uma grande heresia. Nem Vargens nem Kivitz gostam de Malafaia.

Claro que a pequena atualização da Coalizão pelo Evangelho não é nada em comparação com a mega atualização que a maior denominação calvinista dos EUA, a Igreja Presbiteriana dos EUA, já fez no Evangelho, ordenando pastores calvinistas gays e realizando “casamentos” gays.

Pesquisa nos EUA revelou em 2020 que as igrejas calvinistas ou reformadas são as mais abertas à atualização do Evangelho em questões homossexuais e as igrejas pentecostais são as mais fechadas. Mesmo assim, para cada 100 críticas que o calvinista Renato Vargens faz, 99 são dirigidas especificamente aos pentecostais e neopentecostais, com abundantes rótulos de “heresias” e “heréticos” e só uma ou no máximo duas críticas são vagamente dirigidas a calvinistas, sem nenhum rótulo de “heresia” e “herético.”

Aliás, Vargens não achou necessário usar seu pedestal na Coalizão do Evangelho para dar um grande puxão de orelha na Universidade Presbiteriana Mackenzie por ter dado um grande palco para Kivitz.

Vargens também não deu nenhum puxão de orelha na Igreja Presbiteriana do Brasil, dona do Mackenzie, por ter ajudado a promover o atualizador da Bíblia.

E, é claro, Vargens não deu nenhum puxão de orelha em Augustus Nicodemos por dar palco a vários atualizadores do Evangelho, inclusive Kivitz, no Mackenzie.

Chamar o Mackenzie e Nicodemos de promotores de heréticos e atualizadores do Evangelho? Vargens simplesmente não tem voz na garganta para fazer isso.

Então o calvinismo encontra-se nessa posição deplorável:

* Ou promove a atualização do Evangelho, como faz a Igreja Presbiteriana dos EUA.

* Ou promove atualizadores do Evangelho, como fez Nicodemus e o Mackenzie.

* Ou faz vista grossa aos pequenos atualizadores do Evangelho na Coalizão pelo Evangelho, que aceita pastores calvinistas gays supostamente não praticantes, mas curtem sentimentos e emoções gays — um curtimento contrário ao Evangelho.

O fato é que em todas as questões gays, o calvinismo, não o pentecostalismo e o neopentecostalismo, é grande ou pequeno atualizador do Evangelho.

De uma forma ou de outra, o calvinismo se tornou pequeno e grande facilitador de atualizadores do Evangelho.

Agora, precisamos lidar com o problema das posturas de Kivitz, que acha que a Bíblia deve ser “atualizada” nas questões homossexuais.

Só porque as sociedade moderna aceita e acolhe o pecado homossexual a igreja deveria mudar para seguir os padrões do mundo?

Quando o Apóstolo Paulo escreveu em 1 Coríntios 6:9-10 que os pecadores homossexuais não herdarão o Reino de Deus, a sociedade da cidade de Corinto, na Grécia, aceitava normalmente o pecado homossexual. E aceitava também normalmente outro pecado que acompanhava o pecado homossexual: a pederastia, isto é, sexo entre homens e meninos.

Na Grécia, até os filósofos podiam praticar seus pecados homossexuais e abusar sexualmente de meninos impunemente.

O Apóstolo Paulo não permitiu que a igreja de Corinto se adaptasse à imoral sociedade de Corinto. Na igreja, havia muitas pessoas que haviam sido homossexuais no passado, mas Jesus as libertou.

O mundo e o pecado escravizam as pessoas, mas Jesus liberta de toda escravidão.

A igreja não tem chamado de seguir os padrões do mundo.

Leonard Ravenhill disse:

“As únicas pessoas que querem mudar o Evangelho são aquelas que nunca foram mudadas por ele.”

Quem é transformado pelo Evangelho tem a alegria de contar ao mundo sobre os milagres e transformações que Jesus faz.

Quem não se abre para as transformações do Evangelho só sente alegria de contar para a igreja sobre como seguir o mundo, seus pecados e tendências debaixo da máscara de uma teologia macia e distante do Evangelho transformador.

Fonte: www.juliosevero.com

Divulgação: Eis-me Aqui!

Hotel em Promoção - Caraguatatuba