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Como a Bíblia influenciou Stan Lee, o cofundador da Marvel

Como a Bíblia influenciou Stan Lee, o cofundador da Marvel
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A sombra dos quadrinhos de Stan Lee vai longe. Com sede na Flórida, a editora Kingstone Comics fica a uma distância de viagem de super-heróis da cidade de Nova Iorque, mas a principal editora de quadrinhos religiosos sabe que a influência de Stan Lee não será esquecida em breve.

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Lee morreu na terça-feira aos 95 anos.

Art Ayris, editor da Kingstone, lembra que “o que muita gente não sabe sobre o Sr. Lee é que ele não é apenas um extraordinário criador de quadrinhos e provavelmente o mais icônico editor de quadrinhos de todos os tempos, mas que a Bíblia também teve influência nele. O nome de nascimento de Stan Lee era Stanley Lieber, e como a maioria sabe, ele nasceu e cresceu em Nova Iorque, e muitos dos quadrinhos tiveram suas origens nas décadas de 1930 e 1940, e como muitos de seus escritores contemporâneo de estórias em quadrinhos, Stan Lee era judeu. Stan disse que lia a Bíblia e, embora não fosse particularmente religioso, citava a Bíblia como uma importante influência literária. Ele adorava a fraseologia das Escrituras e declarou: “Definitivamente a Bíblia estava em minha mente quando eu estava escrevendo coisas como Thor.”

Ayris acrescenta: “Muitos dos primeiros escritores de quadrinhos eram imigrantes judeus que tinham um histórico de moralidade judaico-cristã. É por isso que muitos heróis originais e principais de estórias em quadrinhos foram profundamente caracterizados por personagens claramente bons e maus. Eles eram pessoas de moralidade, valores e até mesmo fé. Muitos argumentariam que os super-heróis originais eram até mesmo personagens do tipo Messias.”

Controvérsias religiosas aumentaram em intensidade neste ano depois da ComiCon, quando o mundo dos quadrinhos foi golpeado com a notícia de que a DC Comics tinha acabado de transformar Batman de um super-herói abraçando um Deus totalmente diferente (em suas próprias palavras em Batman Número 53) para “Deus está acima de nós. E ele usa uma capa.” Os primeiros quadrinhos do Batman incluíam imagens religiosas, como uma cruz na lápide de seus pais, e muitos viam a família Wayne como católica episcopal. Mas o recém-evoluído Bruce Wayne afirma: “Meu pai era cristão. Ele santificou a alma imortal, o céu, o Pai e o Filho.” Mas então ele prossegue para esclarecer sua nova posição teológica, “Eu… deixo de lado … essa questão de acreditar numa… divindade. Ou acreditar em qualquer coisa que meu pai pensasse que o salvou.”

Ayris responde: “Há um certo nível de preconceito anticristão em grande parte da mídia e do entretenimento. Eles têm a liberdade de criar dessa maneira, mas a Kingstone busca contrabalançar essa influência com os quadrinhos e mídia que explicam a fé. Embora a empresa publique ficção científica, ação-aventura, fantasia e biografias, é mais conhecida por publicar a Bíblia Kingstone, a mais completa adaptação gráfica da Bíblia já feita. A empresa recrutou mais de 40 artistas com pedigrees da Marvel e DC e passou sete anos meticulosamente ilustrando e explicando em quadrinhos os 66 livros da Bíblia. Esse épico de três volumes foi finalista da Literatura de Juventude nos prêmios Livro da Ano na Associação de Editores Cristãos de 2017. A Bíblia Kingstone não é apenas a mais completa adaptação gráfica das Escrituras Sagradas já feita, mas é também a maior novela gráfica não serializada já publicada.

A empresa já começou a criar animações em filme de vários de seus produtos e descobriu emissoras e distribuidores digitais ansiosos para embarcar. “A natureza transcultural dos quadrinhos realmente abriu nossos olhos,” acrescenta Ayris. “Começamos a criar quadrinhos filmados há menos de 90 dias. Entre nossos quadrinhos impressos e digitais, e agora em filmes, já estamos em 33 idiomas e fomos escolhidos por cinco redes de televisão globais que transmitem para 15 países diferentes. Pela última contagem estamos em 95 países e crescendo.”

A estratégia de mídia da Kingstone é alimentada por pesquisas da Sociedade Bíblia Americana mostrando uma tendência desconcertante no engajamento da Bíblia. Os estudos mostraram que claramente um terço dos americanos entre 20 e 30 anos de idade nunca leu a Bíblia, e com os adolescentes, a desconexão da Bíblia é ainda mais acentuada em um nível de 50% de não engajamento. No entanto, a indústria de quadrinhos cresce exponencialmente a cada ano, impulsionada por filmes de super-heróis. Para Ayris, a interseção dessas duas tendências é algo para o qual os evangélicos devem prestar muita atenção.

Ayris conclui com: “Temos grande respeito por Stan Lee. Ele foi o rompedor de barreiras de sua geração e sentiremos profundamente a falta dele. Quase todo filme de super-herói de orçamento de milhões de dólares tem sua marca e influência sobre ele de alguma forma. De muitas maneiras, sentimos que o trabalho dele abriu as portas para nós. Devido à onipresença da Marvel e da DC em todo o mundo, quando entramos em uma nova região com quadrinhos religiosos de estilo Marvel, somos imediatamente aceitos. Somos gratos por sua influência de longo alcance e buscamos romper nossas próprias barreiras ao modelar seu sucesso e, mais importante, deixar a Bíblia nos influenciar em tudo o que fazemos.”

Fonte: http://juliosevero.blogspot.com

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