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A Bancada Evangélica traiu as famílias?

A Bancada Evangélica traiu as famílias?
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Estou tentando entender se esta contribuição dos membros da Bancada é apenas expressão de sua omissão diante dos avanços do Estado sobre a sociedade civil ou se é algo pior.
Não sei os motivos para tal capitulação..

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Thiago Cortês
É a pergunta que martela em minha cabeça desde percebi que a aprovação da Lei da Palmada contou com participação ativa da Bancada Evangélica.

Estou tentando entender se esta contribuição dos membros da Bancada é apenas expressão de sua omissão diante dos avanços do Estado sobre a sociedade civil ou se é algo pior.
Não sei os motivos para tal capitulação. Porém, como diria o personagem de Guimarães Rosa, “eu quase que nada não sei, mas desconfio de muita coisa”.
Há tempos desconfio de muita coisa sobre nossos atuais supostos representantes.
Desconfio das atitudes. Desconfio das posturas. E tudo isso me leva a desconfiar que existe uma abismal diferença entre o que a Bancada diz e o que ela faz, de fato, no Congresso.
Para mim, não foi tão surpreendente quando o presidente da Frente Parlamentar Evangélica (FPE), o deputado federal Paulo Freire, comemorou a aprovação da Lei da Palmada como se esta fosse uma vitória da própria Bancada Evangélica.
Nas tribunas da Câmara e do Senado, e diante das câmeras de TV, os parlamentares evangélicos esbravejam, gesticulam, esperneiam, enfim, proporcionam um espetáculo teatral que só perde em sentimentalismo para as novelas mexicanas.
Nos bastidores, contudo, desconfio que seguem orientações dos caciques de partidos.
Mesmo quando isso significa votar em favor de projetos como a Lei da Palmada, que minam a liberdade dos indivíduos, a autonomia das famílias, os direitos dos pais sobre seus filhos, contribuindo para o aprisionamento da sociedade civil pelo Estado.
Enquanto gritam na tribuna contra os projetos de leis polêmicos, na “hora H” acabam votando pela aprovação das mesmas leis. Não se sabe exatamente o motivo. Mas desconfio que os seus partidos negociem tudo por boquinhas em ministérios e estatais.
Não quero ser injusto. Nem todos os parlamentares evangélicos se encaixam nesse modelo de oportunismo da Bancada. Há exceções honrosas como o deputado pastor Eurico.
Ele quase foi engolido vivo por seus colegas de Bancada Evangélica quando ousou questionar a presença de uma ex-atriz pornografia na sessão da Comissão de Constituição e Justiça que discutia um projeto de lei supostamente benéfico para as crianças.
Quando falou do filme pornográfico que aquela senhora havia protagonizado, no qual ela se deita nua com uma criança, o pastor Eurico foi abandonado pelos colegas evangélicos. É claro que, durante a campanha eleitoral, eles se apresentarão ao povo como heróis da resistência.
Eis o que desconfio de muitos membros da Bancada Evangélica: passam três anos reproduzindo um discurso apocalíptico sobre o fim das igrejas e demonizando adversários. E depois esquecem tudo para subir no palanque dos supostos “demônios”.
Apesar da enorme influência política que exercem dentro e fora do Congresso, desconfio que os deputados evangélicos colaboram ativamente para a aprovação de projetos absurdos como a Lei da Palmada em nome de interesses outros.
Ninguém os obriga. A ex-atriz pornográfica presente na sessão que resultou na aprovação da Lei da Palmada estava desarmada.
Todas essas derrotas só podem ser explicadas pela covardia ou pela incompetência. Mas a incompetência sistemática, em um período de quatro anos, aponta mais para a hipótese de fraude, no sentido de se fazer precisamente o contrário do que se diz.
As vitórias “da Bancada”, como a retirada da Ideologia de Gênero do Plano Nacional de Educação, se explicam pela forte pressão de cidadãos comuns, católicos e evangélicos, que brigam para que os deputados que se dizem cristãos ajam, de fato, como cristãos.
Eles ligam nos gabinetes, enviam emails, cartas, cobram suas lideranças. E fazem mais.
Todas as sessões que avaliam projetos polêmicos recebem a visita providencial de cristãos oriundos dos mais distantes rincões do Brasil que chegam ao Congresso para garantir que os parlamentares que dizem defender a família não aprovem projetos contra a família.
Quando a pressão do povo cristão se faz sentir aqueles covardes parlamentares evangélicos que abandonaram o pastor Eurico acabam fazendo a coisa certa. Desconfio que sem a pressão do povo cristão aqui fora, a Bancada Evangélica teria sempre mãos de Pilatos.
Divulgação: www.juliosevero.com

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