Apologética

Apologia e Espiritualidade: Nosso chamado radical

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“No princípio era o verbo (…). Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens”( Jo1:1,4 ARC)

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1. Nosso chamado e missão

Nosso Senhor Jesus tem nos dado um chamado veemente de ir e de discipular todas as nações, e isto está acontecendo de maneira firme e poderosa, pois o Seu Espírito está capacitando e tem capacitado homens e mulheres para cumprir com amor e paixão esse chamado.

Na passagem supra, nós temos palavra e vida ao mesmo tempo, isso era a própria identidade do Verbo divino. Cristo Jesus ensinava, argumentava, discutia com os escribas, repreendia os fariseus, e as multidões ao redor reconheciam a sua autoridade, uma autoridade que era diferente da dos fariseus, pois a força e a vida do logos era que dava a autenticidade da sua doutrina.

Seguindo o exemplo de nosso Mestre, temos que praticar uma apologia que contenha embasamento sólido mas que também seja viva e espiritual, pois o nosso Mestre nos convida a aprender com ele, pois ele é manso e humilde de coração.

2. Por uma apologia espiritual

A época em que estamos vivendo é uma época de respostas a serem dadas. As perguntas de todos os lados apertam o cerco contra o Cristianismo verdadeiro. A agonia, o desespero do coração do homem pós-moderno deseja uma resposta.

Com o findar da modernidade, onde a racionalidade cartesiana exigia um veredicto acerca da existência de Deus e os seus postulados, a busca por uma ética universal baseada na razão autônoma levou a crença de que o homem é capaz de salvar-se a si mesmo, isso culminou numa rejeição total da racionalidade no mundo pós-moderno.

Nosso desafio, no tempo que se chama Hoje, é apresentar a racionalidade do cristianismo, a impossibilidade de uma existência sem a pressuposição básica de que o mundo veio a ser criado pelo Deus trino e Pessoal das Escrituras, pois todas as correntes filosóficas e cosmovisões existentes falham num ponto importante: na sua prática existencial ou na sua fundamentação teórica.

Nossa apologia vai de encontro à raiz da tensão, que é a total aversão do homem ao Deus criador, demolindo de forma racional o seu argumento e demonstrando a impossibilidade do contrário. Nessa apologia, a cosmovisão do incrédulo é colocada em xeque com a realidade, aonde a falha de vivê-la baseada no seu pressuposto se demonstrará insuficiente, pois para que a sua cosmovisão tenha certo grau de vivência o incrédulo precisa de capital emprestado do cristianismo. Observemos um caso simples, um niilista afirmando que o mundo é sem sentido, é obrigado, para viver neste mundo, dar sentido a sua vida, mas sua cosmovisão não permite isso, então ele vive no mundo amando, se relacionando com o próximo, afirmando existencialmente uma verdade do cristianismo. Isso só é possível porque ele deu um “salto de fé”, aceitando inconscientemente essa verdade bíblica.

Com isso, fica demonstrado a insuficiência de uma cosmovisão como essa, pois ela não responde a todas as áreas da vida, e quando colocada na prática, ela se autodestrói. Procedendo assim com racionalidade e consistência, argumentando de forma firme a impossibilidade de outra verdade senão a Verdade do Cristianismo, o apologista cumpre o seu papel, raciocinando com clareza no seu pressuposto firme, auto-revelado nas Escrituras.

3. Por uma espiritualidade apologista

Tendo demonstrado a verdade do Cristianismo e a irracionalidade das outras cosmovisões, temos que viver de maneira consistente com aquilo em que acreditamos, dentro de uma perspectiva bíblica essa consistência reflete em espiritualidade, pois o Cristianismo nos mostra a única ética possível, o verdadeiro modo de nos relacionarmos com os outros e isso tudo vem de uma profunda intimidade com Aquele que nos criou.

Cristo disse antes de partir: “Nisso conhecerão que sois meus discípulos, quando vos amardes uns aos outros.” Cristo enfatiza que o mundo reconhecerá a nossa identidade cristã quando amarmos uns aos outros e esse modo de ser reflete na aceitação do mundo dessa verdade, pois não terão o que falar das nossas vidas ou apontar qualquer inconsistência, pois aquilo que pregamos é aquilo que vivemos.
Nesses últimos dias o mundo rebelde e apóstata ergue-se na sua pretensa autonomia e exclama: “Onde está a razão da vossa esperança?” E o cristão firmado na palavra de Deus diz: “Cristo é a nossa esperança”

Fonte: [ Apologia e Espiritualidade ]

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