Psicologia

“Doentes Mentais”?

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O QUE HÁ DE ERRADO COM OS “DOENTES MENTAIS” ?

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Trecho do Livro: CONSELHEIRO CAPAZ – Dr. Jay E. Adams. Editora Fiel.

“Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. (Selá.) Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá.)” – Salmos 32.3-5

Doença Mental: Denominação Imprópria

O caso de Leo Held[1] ilustra por que em crescentes números as autoridades começaram a opor-se ao conceito de “doença mental” e à vigorosa campanha de promoção que tem sido levada a efeito sob esse nome enganoso. A verdade é que a expressão “doença mental” é empregada de maneira completamente ambígua. Bockoven, por exemplo, fala do “caráter indefinível da doença mental”[2]. Disfunções orgânicas nocivas ao cérebro, causadas por lesões cerebrais, tumores, herança genética, desordens glandulares e químicas, é válido que recebam o nome de doenças mentais. Mas, ao mesmo tempo, numerosos outros problemas humanos têm sido classificados como doenças mentais, sendo que nada evidencia que tenham sido causados por qualquer enfermidade ou doença. Como descrição de muitos desses problemas, a expressão “doença mental” não passa de figura de linguagem, por sinal imprópria, na maioria dos casos[3].

Para colocar a questão em termos simples: As Escrituras falam claramente de problemas baseados em defeito orgânicos, bem como os que brotam de conduta e atitudes pecaminosas; mas onde, em toda a palavra de DEUS, há sequer um traço de alguma terceira fonte de problemas que pudesse aproximar-sedo conceito moderno de “doença mental”? É evidente que a responsabilidade de prova pesa sobre os que alto e bom som afirmam a existência de doença ou enfermidade mental, mas não logram demonstra-la biblicamente. Enquanto não aprece essa demonstração, o único curso seguro a seguir é declarar seguindo a Bíblia, que a gênese desses problemas é dupla, não tríplice.

Certa medida de confusão tem sido ocasionada pelo fato de que doenças físicas podem ter causa não orgânicas. A ansiedade, por exemplo, pode provocar úlceras; o medo pode levar à paralisia. Estes males resultantes são comumente chamados doenças psicossomáticas. As doenças psicossomáticas são problemas genuinamente somáticos (do corpo) que constituem o resultado direto de alguma dificuldade psíquica interna. Mas temos que fazer distinção entre doença causada pela tensão psicológica e doença como a causa da tensão psicológica.

Gente com Problemas Pessoais Frequentemente Usa Camuflagem

Que há de errado, então, com os “mentalmente enfermos”? Seu problema é autogênico: está neles mesmos. A inclinação fundamental da natureza humana decaída é a de manter-se longe de DEUS. O homem nasce em pecado, desencaminha-se: “Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras.” (Salmos 58.3) e, naturalmente (por natureza), experimentará várias evasivas pecaminosas, tentando evitar encarar seu pecado. Ele cairá em diversos tipos de pecado, segundo a duração dos sucessos ou fracassos das respostas pecaminosas específicas que ele dá aos problemas da vida. Exceto as dificuldades produzidas organicamente, os “mentalmente enfermos” são, na verdade, indivíduos com problemas pessoais não resolvidos.

Fortalece-se cada vez mais a convicção de que muita conduta excêntrica deve ser interpretada como camuflagem usada para distrair a atenção da conduta que doutro modo será considerada má. A explicação de muita conduta usada como cobertura ou camuflagem pode ser dada nestes termos: um comportamento excêntrico anterior (quiçá num passado remoto) foi positivamente recompensado ao desviar a atenção para longe da má conduta de uma pessoa[4]. Portanto, em sucessivas ocasiões o cliente voltou a tentar esconder-se atrás de ações excêntricas e viu que muitas vezes essa manha funcionava. Nos casos em que isto aconteceu com suficiente freqüência, formou-se um padrão modelador desse tipo de ação. A conduta excêntrica tornou-se então o meio natural (habitual) ao qual o cliente recorre toda vez que peca.

Contudo, embora esse comportamento muitas vezes alcance êxito no começo (frequentemente o bastante para tornar-se um padrão modelador profundamente arraigado e, assim, o primeiro recurso quando o interessado age mal), não continua a funcionar bem como ao princípio. Quando se passa da infância para a adolescência, por exemplo, é mais difícil ocultar-se. Nessa altura, espera-se que a pessoa dê explicações racionais de sua conduta. Ao invés de mudar, o indivíduo dominado por esse hábito fará esforços para continuar recorrendo ao comportamento excêntrico como sua solução. Mas, fracassos repetidos em suas recentes tentativas o forçam a mudar em alguma coisa. Todavia, mesmo então, o que ele modifica não e a natureza de sua reação, e, sim, a sua intensidade. Desse modo, a fim de prosseguir acobertando sua conduta, suas ações vão-se tornando cada vez mais excêntricas. Se não se rompe o padrão, sua conduta poderá vir a tornar-se tão errada que a sociedade, afinal, o segregará, mantendo-o numa instituição. Dessa maneira, o comportamento pode tornar-se completamente inaceitável em brevíssimo tempo.

Afinal de contas, o consultante descobre que esse comportamento, mesmo quando o oculta, livrando-se de se desmascarado, não tem verdadeiro sucesso. Crescentemente, conforme suas ações vão-se tornando mais excêntricas, ele percebe que sua conduta tende a isola-lo. Rompem-se os seus contatos sociais, e a sociedade da qual ele tanto necessita afasta-se dele como ele se esconde dela. Ele sabe que a sua vida é uma mentira, e a sua consciência engatilha reações psicossomáticas dolorosas. Assim, por último, vem a ser uma pessoa deveras desgraçada, exteriormente isolada e alienada das demais, e interiormente dividida em pedaços.

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