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“A perseguição vem, mas não saio do caminho de Deus”, diz ex-muçulmana atacada pela família

“A perseguição vem, mas não saio do caminho de Deus”, diz ex-muçulmana atacada pela família
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Zita perdeu sua mãe e tio, além e ter sido agredida e expulsa por causa de sua fé.

Ela só tem 15 anos, mas já passou por experiências terríveis e assustadoras. Zita vive em Camarões, no estado de Adamawa, de maioria muçulmana. Filha de mãe cristã, mas seu pai nunca abandonou o Islã. Sendo a sexta filha do casal, foi a única que sobreviveu. Por isso, Zita era muito querida. Mas, sei pai passou a acreditar, influenciado pelos parentes, que seus filhos morreram pelo fato da esposa ser cristã.

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Cedendo à pressão, ele deu um ultimato à esposa: ou ela se convertia, ou ele entregava a filha deles para ser criada pelos familiares muçulmanos. A mãe de Zita ainda lutou, mas quando a menina tinha oito meses ela perdeu a batalha e a criança foi levada pela família muçulmana do marido. A mãe de Zita faleceu nesse mesmo mês, provavelmente de alguma doença relacionada ao estresse.

O pai de Zita morreu um ano depois e ela continuou morando com uma tia por parte de pai. Quando chegou aos cinco anos, um tio por parte de mãe ganhou sua custódia. Ele a amava muito, lhe ensinou a Bíblia e a levou à igreja. Mas aos 12 anos esse tio também morreu e por isso ela precisou voltar para a casa de sua tia muçulmana, onde havia ficado até os cinco anos.

Além de permitir que a menina orasse uma vez ou outra, a tia deixava que Zita recebesse visitas dos professores da escola bíblica dominical. Mas ir à igreja estava fora de cogitação. Até que, para ficar em paz com sua tia, Zita desistiu de ir à igreja.

Semente plantada

Mas, era tarde demais para deixar o caminho de Deus, pois a semente do Evangelho já havia sido semeada em seu coração. Por meio da ajuda e testemunho de uma colega cristã na escola, em setembro de 2015 ela entregou sua vida a Jesus. Mas por medo não contou nada à tia. Mesmo assim, foi notado o que havia acontecido e Zita apanhou da tia.

Além de bater na menina, a mulher a levou ao líder muçulmano local, que também a açoitou. “Eles rasgaram a minha Bíblia e me fizeram tomar algo para retornar à ‘sanidade’. Eles também ameaçaram me matar como fazem com um animal”.

Foi quando Zita fugiu e procurou abrigo numa outra igreja da cidade, mas seu mentor a aconselhou a voltar para casa. Quando ela voltou, a tia disse que se ela quisesse ser cristã, teria que ir embora. Então ela foi ficar com alguns amigos cristãos, mas eles não puderam acomodá-la por muito tempo. É neste momento da história que entra Marthe, a irmã de seu mentor, que se ofereceu para cuidar dela, mesmo lutando com um sério problema de saúde.

Marthe amava Zita e a ajudou a crescer espiritualmente e nos estudos, matriculando-a de novo na escola. Mas, no início desse ano, ela faleceu. Sendo assim a família do pai de Zita queria que ela voltasse para eles, que inclusive ameaçaram a família de Marthe. Zita achou melhor retornar, confiando em Deus. Certo dia, ela foi trancada em um quarto escuro das 5 da tarde até meia-noite, como castigo por ser cristã.

Fuga

Eu outro episódio, sua vó entrou em seu quarto com uma lanterna na mão. A idosa estava coberta de sangue de um animal que havia sacrificado. A atmosfera espiritual era pesada. Ela colocou dinheiro na mão de Zita e falou para ela fugir rapidamente. Zita foi para a casa de sua família espiritual, onde vive até hoje, com a mãe de Marthe, a quem considera sua avó.

Apesar de uma nova vida, eles continuam sendo ameaçados. Então, Zita prefere não sair a noite sozinha. Além disso, ela luta com uma constante dor de estômago. A Organização Portas Abertas está abençoando Zita com as despesas médicas dela e da avó, mas até agora os médicos não descobriram qual o seu problema no estômago. Apesar de todos esses desafios ao longo de sua vida, Zita diz: “Tentação e perseguição virão, mas Deus me dará forças e eu nunca vou sair do seu caminho”. Zita não teve seu real nome divulgado por motivos de segurança.

Fonte: guiame

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