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Pastor que foi torturado louva a Deus enquanto é libertado da prisão

Pastor que foi torturado louva a Deus enquanto é libertado da prisão
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Mesmo saindo da prisão com a saúde extremamente debilitada, Yang Hua decidiu louvar a Deus em uma atitude de gratidão.

Um pastor chinês da província de Guizhou, que foi torturado pelas autoridades para confessar acusações forjadas de espionagem, foi libertado da prisão na última terça-feira e a atitude do líder cristão diante da liberdade emocionou aos que o receberam. O pastor Yang Hua, da Igreja Pedra viva, irrompeu em uma atitude de louvor sincero a Deus com uma canção de adoração, depois de ter recebido sua liberdade.

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A organização ‘Christian Solidarity Worldwide’ disse que depois de completar sua sentença de dois anos e meio, Yang foi libertado, podendo voltar para seus amigos e partidários, mas segundo eles, o líder cristão ainda está sofrendo com vários problemas de saúde não especificados e precisa de tratamento.

Yang estava preso desde dezembro de 2015, acusado por oficiais do governo de espionagem contra o Partido Comunista, depois de um ataque à sua igreja, onde seu computador e disco rígido foram levados.

O advogado de Shandong, Zhao Yonglin, argumentou em janeiro de 2017 que Yang havia sido torturado e abusado verbalmente para fazer uma confissão falsa, embora as autoridades tenham rejeitado as alegações.

O pastor também foi forçado a assistir ao fechamento da Igreja Pedra Viva – que ele liderava – depois que oficiais fecharam o escritório da igreja e suspenderam suas contas bancárias.

Yang e o pastor Su Tianfu, outro líder da igreja, foram multados em mais de US$ 1 milhão por arrecadar as chamadas doações “ilegais” dos membros da congregação, apesar de argumentarem que o dinheiro era dado livremente pelos crentes.

“Enquanto saudamos a libertação do pastor Yang Hua, reiteramos nossa crença de que ele nunca deveria ter sido julgado e condenado, em primeiro lugar. O pastor Yang Hua e o pastor Su Tianfu foram alvos por causa de sua liderança na Igreja da Pedra Viva, uma igreja independente, que se engajava em atividades religiosas pacíficas, servia sua comunidade e apoiava membros carentes da congregação”, disse Mervyn Thomas, diretor executivo da CSW.

“Estamos extremamente preocupados com a opressão das autoridades às comunidades religiosas independentes na China, em particular o uso de detenções arbitrárias e tortura para pressionar os líderes religiosos a interromper suas atividades”, acrescentou. “Pedimos às autoridades para cessar todo o assédio à Igreja Pedra Viva e outras igrejas independentes, e para liberar imediatamente e sem condições todos aqueles detidos em conexão com sua religião ou crença”.

A ChinaAid – organização americana de apoio à igreja perseguida na China – forneceu mais detalhes sobre a libertação de Yang, observando que, enquanto estava na prisão, o pastor contraiu vasculite, o que o tornou incapaz de andar devido a cuidados médicos inadequados. Durante seu tempo na prisão, ele também desenvolveu diabetes.

Sua esposa, Wang Hongwu, revelou que o pastor ‘começou a cantar em alta voz após sua libertação’ na terça-feira, apesar de tudo o que ele passou.

“Embora meu marido tenha experimentado a desgraça, sua crença permanece firme”, acrescentou Wang.

A ChinaAid argumentou que o julgamento e a sentença de Yang foram manipulados pelas autoridades, uma vez que os participantes da Igreja da Pedra Viva vazaram um documento confidencial mostrando que a corte recebeu uma ordem específica de funcionários do governo para atacar a igreja clandestina.

Fonte: Guia-me

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