Morte Perguntas sobre Jesus Cristo

II PARTE: O PROPÓSITO DA MORTE DE CRISTO

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O verdadeiro propósito da morte de Cristo; o que Ele realizou

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Capítulos

1 Algumas definições

2 Quem foi beneficiado com a morte de Cristo?

3 Qual o propósito da morte de Cristo?

4 A morte de Cristo tornou a salvação uma possibilidade ou certeza?

5 Razões pelas quais devem ser realmente salvos todos aqueles por quem Cristo morreu

1. Algumas Definições

Na Primeira Parte, capítulo dois, vimos que o que controla o resultado de algo que se faz, é a maneira como é feito. Para certificar-se de que o resultado será exatamente o que você deseja que aconteça, devem ser empregados os meios adequados; fazer uma coisa de acordo com a maneira certa de fazê-la, assegura que o propósito será alcançado. As Escrituras deixam claro que Deus (Pai, Filho e Espírito) tenciona redimir homens e mulheres. A obra de Cristo é o meio utilizado para fazer isso. Visto que Deus sempre faz as coisas de maneira certa, podemos dizer que todos os que são realmente redimidos são todos os que Ele tencionava redimir. Se não fosse assim, Deus poderia ter falhado na realização de Seu propósito.

Pode-se dizer que há dois propósitos na morte de Cristo, um principal e um secundário. O propósito principal da morte de Cristo era glorificar a Deus. Em todas as coisas que faz, Deus pretende, primeiramente, demonstrar Sua própria glória. Todas as coisas existem principalmente a fim de glorificar a Deus para sempre (Efésios 1: 12; Filipenses 2: 11; Romanos 11 :36).

Mas a morte de Cristo tem, também, um propósito secundário, ou seja, salvar homens e mulheres de seus pecados e levá-los a Deus. Assim, quero mostrar agora que a morte de Cristo comprou, para todos pelos quais Ele morreu, tudo o que é necessário para que eles usufruam tal salvação, sem qualquer sombra de dúvida.

2. Quem foi beneficiado com a morte de Cristo?

Precisamos estar bem esclarecidos sobre quem, realmente, se beneficia com a morte de Cristo. Há três possibilidades:

. Poderia ser para beneficiar a Deus, o Pai, ou…

. Poderia ser para beneficiar o próprio Cristo, ou…

. Poderia ser para o nosso benefício.

Lembre-se de que estou falando sobre o propósito secundário da morte de Cristo; e neste sentido, podemos mostrar que a morte de Cristo não foi para o benefício de Deus, o Pai.

Algumas vezes argumenta-se que Cristo morreu para possibilitar que Deus perdoasse os pecadores, como se Deus fosse, de outra maneira, incapaz de nos perdoar. Esse argumento sugere que o propósito secundário da morte de Cristo foi para beneficiar o Pai. Tal ponto de vista é tanto falso como tolo, pelas seguintes razões:

1. Significa que Cristo morreu para livrar o Pai daquilo que O impedia de fazer o que Ele queria (isto é, perdoar os pecadores), ao invés de morrer para nos livrar de nossos pecados. Mas as Escrituras dizem claramente, em todos os lugares, que Cristo morreu para nos libertar do pecado.

2. Significa que ninguém poderia ser realmente salvo do pecado. Se Cristo meramente obteve a liberdade do Pai para perdoar os pecadores, então o Pai pode – ou não pode – usar essa liberdade! Assim, a morte de Cristo pode ainda não obter realmente a salvação para nós. Mas as Escrituras dizem claramente que Cristo veio para salvar os perdidos.

Em seguida, podemos certamente mostrar que a morte de Cristo não foi para beneficiar a Ele mesmo.

1. Visto que Cristo é Deus, Ele já tem toda a glória e o poder que poderia ter. Portanto, no final de Sua vida terrena, Ele não pediu outra glória senão a que já possuía antes (João 17:5). Ele não precisava morrer para obter quaisquer outros benefícios para Si mesmo.

2. Às vezes é sugerido que, pela Sua morte, Cristo ganhou o direito de ser o juiz de todos. Mas, se o propósito de Sua morte era obter o poder de condenar alguns, então Ele não pode ter morri do para salvá-los? Portanto, ainda que aceitemos essa sugestão, não podemos usá-la para provar que Cristo morreu para salvar todos os homens.

Concluímos, então, que a morte de Cristo teve o, propósito de nos beneficiar. Não foi para que o Pai pudesse nos salvar, se é que Ele iria fazê-lo. Não foi para obter alguns novos benefícios para o próprio Cristo. Portanto, deve ter sido, realmente, para obter todas as boas coisas que foram prometidas mediante acordo com o Seu Pai, para beneficiar todos aqueles por quem Ele morreu. Então, Ele morreu somente por aqueles que realmente recebem esses benefícios. Vamos passar agora a examinar o que as Escrituras dizem sobre essas boas coisas.

3. Qual o propósito da morte de Cristo?

Nós já dissemos, resumidamente, o que as Escrituras ensinam sobre o porquê da morte de Cristo (Primeira Parte, capítulo um). Agora que já exploramos todo o assunto, de modo geral, precisamos examinar em maiores detalhes aquelas passagens que falam sobre o que foi realizado através da morte de Cristo. Farei isso, examinando três grupos de versículos bíblicos.

Primeiro, há aquelas passagens que mostram qual o propósito de Deus na morte de Cristo. Escolhi oito versículos para examinarmos, embora muitos outros pudessem ser usados.

1. Lucas 19: 10. “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” -Portanto, está claro que Deus pretendia realmente salvar os pecadores perdidos mediante a morte de Cristo.

2. Mateus 1 :21. ” … e chamarás o seu nome Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” -Portanto, tudo que fosse realmente necessário para salvar os pecadores deveria ser feito por Jesus Cristo.

3. I Timóteo 1: 15. ” … que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores.” -Isso não nos permite supor que Cristo veio simplesmente para possibilitar a salvação dos pecadores; pelo contrário, insiste no fato de que Ele veio realmente para salvá-las.

4. Hebreus 2:14-15. ” … para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que … estavam … sujeitos à servidão.” -O que poderia ser mais claro que isto? Cristo veio realmente para salvar os pecadores.

5. Efésios 5:25-27. “. ” como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar … para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa … ” -Penso que não é possível dizê-lo mais claramente do que o Espírito Santo o fez nesta passagem; Cristo morreu para purificar, santificar e glorificar a Igreja.

6. João 17:19. ” … me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.” -Será que aí não estamos ouvindo o próprio Salvador declarar o propósito de Sua morte? Ele morreu a fim de que alguns (não o mundo todo, visto que Ele não orou por isso -versículo 9) fossem realmente santificados (ou feitos santos).

7. Gálatas 1:4. “O qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar …” -Afirma aqui, outra vez, o propósito da morte de Cristo como sendo realmente para nos libertar.

8. II Coríntios 5:21. “Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” -Portanto, entendemos que Cristo veio para que os pecadores pudessem tornar-se justos.

A partir de todos esses versículos, é evidente que o propósito da morte de Cristo era salvar, libertar, santificar e justificar aqueles pelos quais Ele morreu. Pergunto: todos os homens são salvos, libertados, santificados e justificados? Ou será que Cristo falhou em cumprir o Seu propósito? Julguem, então, por si mesmos, se Cristo morreu por todos os homens ou somente por aqueles que são realmente salvos e justificados!

Segundo, há aquelas passagens que não só falam do propósito da morte de Cristo, mas, também, do que foi realmente alcançado através dela. Seleciono aqui seis passagens:

1. Hebreus 9: 12, 14. ” … mas por seu próprio sangue ‘” havendo efetuado uma eterna redenção … purificará as vossas consciências das obras mortas … ” -Aqui são mencionados dois resultados imediatos da morte de Cristo -a redenção eterna e consciências purificadas. Qualquer um que tenha esses resultados, é um daqueles por quem Cristo morreu.

2. Hebreus 1:3. “… havendo feito por si mesmo a purificação de nossos pecados, assentou-se à destra da majestade”. – Portanto, há uma purificação espiritual obtida para aqueles por quem Cristo morreu.

3. I Pedro 2:24. “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados…” -Aqui temos a afirmação daquilo que Cristo fez -Ele carregou nossos pecados na cruz.

4. Colossenses 1:21-22. ” … vos reconciliou … ” -Assim, um verdadeiro estado de paz foi estabelecido entre aqueles por quem Ele morreu e Deus, o Pai.

5. Apocalipse 5:9-10. ” … porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus, … de toda … nação; … os fizestes reis e sacerdotes…” -É claro que isto não é verdadeiro com relação a todos os homens, mas descreve o que é verdadeiro sobre todos aqueles por quem Cristo morreu.

6. João 10:28. “E dou-lhes a vida eterna… ” -O próprio Cristo explica que a vida é dada a “suas ovelhas” (versículo 27). A vida espiritual que os crentes desfrutam é-lhes obtida pela morte de Cristo.

Com base nesses seis versículos (e muitos outros poderiam ser usados), podemos dizer o seguinte: se a morte de Cristo realmente obtém redenção, lavagem, purificação, libertação dos pecados, reconciliação, vida eterna e cidadania num reino, então Ele deve ter morrido somente por aqueles que recebem tais coisas. Está bastante claro que nem todos os homens possuem tais coisas! Portanto, a salvação de todos os homens não pode ter sido o propósito da morte de Cristo. Terceiro, há também um grupo de versículos bíblicos que descrevem aqueles pelos quais Cristo morreu. Estes são geralmente descritos como “muitos”, por exemplo: Isaías 53: 11; Marcos 10:45; Hebreus 2:10. Mas estes “muitos” são descritos em outros lugares como:

. as ovelhas de Cristo                                                 Jo. 10:15

. os filhos de Deus                                                     Jo. 11:52

. os filhos que Deus Lhe deus                      Jo. 17:11; Heb. 2:13

. Seus escolhidos                                                     Rom. 8:33

. o povo que Ele antes conheceu                                Rom. 11:2

. Sua igreja                                                               At. 20:28

. aqueles cujos pecados Ele levou     –                         Heb. 9:28

Indubitavelmente tais descrições não são verdadeiras com relação a todos os homens. Assim, vemos que o propósito da morte de Cristo, conforme nos é apresentado nas Escrituras, não pode ter sido a salvação de todos os homens.

4. A morte de Cristo tornou a salvação uma possibilidade ou uma certeza?

Alguns têm sugerido que a morte de Cristo obteve a redenção suficiente para todos os homens, se eles simplesmente cressem nEle. Esse benefício, entretanto, é dado somente a alguns, porque apenas alguns crêem. Cristo, dizem eles, obteve a salvação que é suficiente para todos, mas que, na verdade, salva apenas alguns.

Sem dúvida, pagar um preço pela redenção de um escravo não é o mesmo que libertar realmente o escravo. Obter salvação e dar salvação não são exatamente a mesma coisa. Mas há várias coisas que agora precisam-ser bem entendidas. São as seguintes:

1. Para Cristo obter nossa redenção e dá-Ia a nós podem ser dois atos diferentes, mas, não se pode argumentar que, conseqüentemente, eles precisam estar relacionados a dois grupos diferentes de pessoas. Cristo não teve dois propósitos secundários em Sua morte!

2. A vontade de Deus, de que Cristo obtivesse a salvação para os pecadores, não dependia da condição dos pecadores crerem. A vontade absoluta de Deus era que a salvação fosse obtida e dada.

3. O recebimento da salvação depende de nossa fé. Contudo, essa mesma fé nos é dada por Deus sem condições, como espero mostrar mais tarde.

4. Aqueles para os quais Cristo obteve benefícios através de Sua morte devem realmente recebê-Ios. Afirmamos isto porque:

a. Se Cristo apenas tivesse obtido os benefícios e não pudesse dá-los, então Sua morte talvez não salvasse ninguém!

b. Teria Deus apontado um Salvador sem decidir quem deveria ser salvo? Poderia Ele apontar um meio sem estar certo do fim? Isso seria contrário aos ensinamentos das Escrituras!

c. Se uma coisa é obtida para mim, certamente deve ser minha por direito, e tudo o que for meu por direito, há de ser meu de fato. Portanto, a salvação que Cristo obteve há de pertencer àqueles para os quais Ele a obteve. Se é dito: “sim, mas é deles sob a condição de crerem”, eu repito novamente: “mas a fé também é dada por Deus”.

d. As Escrituras sempre colocam juntos aqueles para os quais Cristo obteve a redenção e aqueles a quem Ele a aplica.

i. Isaías 53:5. Cristo cura aqueles pelos quais Ele foi ferido.

ii. Isaías 53: 11. Cristo justifica aqueles cujos pecados carregou.

iii. Romanos 4:25. Cristo justifica aqueles pelos quais foi entregue.

iv. Romanos 8:32-34. Deus dá todas as coisas àqueles pelos quais Cristo morreu.

A partir de todos esses argumentos, fica firmemente estabelecido que todos aqueles para os quais Cristo obteve a redenção, inquestionavelmente a recebem. A salvação não se tornou possível para todos os homens por meio da morte de Cristo; ela se tornou real para todos a quem foi dada.

Permita-me agora fazer quatro declarações que verdadeiramente confirmam este assunto. Falarei com mais detalhes sobre estes pontos posteriormente neste livro.

1. Deus enviou Cristo para morrer por causa do Seu amor eterno para com Seus eleitos.

2. O valor da morte de Cristo é incomensurável, suficiente para tudo que se propôs que fosse feito através dela.

3. O propósito do P-ai era trazer, de todas as nações, muitos filhos para a glória, a saber, Seus eleitos, com os quais Ele decidiu fazer um novo concerto.

4. Tudo o que foi comprado pela morte de Cristo para aquelas pessoas, no devido tempo, certamente, torna-se delas. Posto que todas essas coisas foram obtidas para elas, Cristo tem razão em pedir que seja feito assim.

NOTA ADICIONAL

Se mantivermos o ponto de vista de que a morte de Cristo torna possível a salvação de todos, mas, na verdade, salva apenas aqueles que crêem, então estaremos realmente dizendo que:

1. …Deus deveria salvar todos os homens. Isto nós negamos. Deus deve fazer somente aquilo que Ele escolhe livremente fazer.

2. …Deus não pode fazer o que Ele quer, a menos que os homens cumpram certas condições. Isto nós negamos. Isso elimina a glória de Deus.

3. …o amor de Deus é melhor demonstrado por Ele amar todos os homens igualmente do que por amar apenas alguns homens. Negamos isto e argumentaremos mais completamente na Quarta Parte, capítulos dois e quatro.

4. …Deus enviou Seu Filho para morrer porque Ele amou todos os homens igualmente. Negamos isto, por que não é bíblico. Muitas passagens bíblicas descrevem claramente pessoas que não são o objeto do amor que enviou Cristo para morrer. Por exemplo: Provérbios 16:4; Atos 1:25; Romanos 9:11-13; I Tes. 5:9; II Pedro 2: 12; Judas 4.

5. ….a fé, que é a condição para se receber a salvação, não é obtida para nós pela morte de Cristo. Mas, as Escrituras ensinam que essa fé é um dos benefícios obtidos pàra nós por Cristo.

6. …. em Sua morte, Cristo foi o substituto para toda a humanidade. Negamos isto, pois se Ele foi o substituto para todos. então todos são salvos.

7. …Cristo morreu por aqueles a quem o Pai sabia que não seriam salvos, uma vez que o Pai conheceu de antemão todas as coisas. Não vejo o que se lucro com tal argumento! (Romanos 8:29-30).

5. Razões pelas quais devem ser realmente salvos todos aqueles por quem Cristo morreu.

Apresentarei mais um capítulo para mostrar o erro da forte corrente de opinião de que a morte de Cristo foi suficiente para a salvação de todos, mas, na verdade, salva apenas alguns (“suficiente para todos, eficiente para alguns”). A redenção obtida e a redenção dada são distintas, mas não podem estar separadas.

Afirmo: se algo é realmente obtido para alguém, então não pode haver dúvida de que aquilo lhe pertence. A pessoa não irá dizer: “poderia ser meu”. Portanto, tudo o que Cristo obteve pela Sua morte, necessariamente pertence àqueles para os quais Ele o obteve.

Seria um contra-senso sugerir que Deus intentasse que Cristo morresse por alguém – e, no entanto, tal pessoa não recebesse o benefício.

Não seria razoável que se pagasse um resgate pela libertação de escravos, e, no entanto, aqueles escravos não fossem libertados! E sabemos que a morte de Cristo foi um resgate, segundo Mateus 20:28.

Ora, alguns têm argumentado que, embora seja verdade que algo obtido para alguém lhe pertence por direito, todavia é possível que tal coisa tenha sido obtida sob certas condições. E, dizem que a condição para que possamos receber os benefícios obtidos por Cristo é que não resistamos à redenção oferecida, ou que nos submetamos ao convite do evangelho, ou, simplesmente, que tenhamos fé. É contra este argumento que apresento os seguintes pontos:

1. Se o propósito de Deus ao redimir alguém é feito com sinceridade, e se Cristo morreu para salvar a todos sob certas condições, então todos, sem exceção, precisam conhecer tais condições. O propósito de salvar não pode ser sincero se alguém não for informado das condições. O que dizer daqueles que jamais ouviram?

2. As condições necessárias para a obtenção dos benefícios advindos da morte de Cristo devem, ou não, estar dentro de nosso poder para realizá-las? Se a resposta for positiva, então todos os homens têm poder para crer; o que é falso. Se a resposta for negativa, então o Senhor deve conceder esse poder, ou não? Se Ele o concede, então por que todos não são salvos? Se Ele não o concede, não pode colocá-lo como condição, ou Ele não estaria sendo sincero ao pedir de nós o que somente Ele pode nos dar. É como se alguém prometesse mil libras a um cego, com a condição de que o homem pudesse vê-las.

3. Fé, a condição para usufruirmos a salvação, ou é obtida para nós através da morte de Cristo, ou não é. Se é obtida, então todos os homens a têm, pois dizem que Cristo morreu por todos. Se não é obtida para nós por Cristo, então a parte mais importante de nossa salvação não depende de Cristo! Isto diminui a glória de Cristo. E também é contrário ao ensino das Escrituras que dizem que a fé é um dom de Deus (Vide Filipenses 1:29 e Efésios 2:8).

4. Afirmar que Cristo morreu por todos, mas somente alguns que cumprirem certas condições poderão ser salvos, é fazê-Ia apenas meio mediador. Dizem que Ele obteve a salvação para todos. Mas de que adianta isso, se Ele também não cumpriu as condições? – pergunto eu!

Portanto, permita-me resumir. Aquilo que Cristo obteve, não pode ser separado daqueles para os quais Ele o obteve. Cristo morreu, não para que os homens fossem salvos se eles simplesmente cressem; mas Ele morreu por todos os eleitos de Deus, para que eles cressem. Não é mencionado, em lugar algum das Escrituras, nem pode ser racionalmente afirmado que Cristo morreu por nós se nós crêssemos. Isso tornaria nossa crença a causa daquilo que, de outra forma, não seria verdade -isto é, nosso ato faria com que Sua morte fosse para nós! Mas Cristo morreu por nós a fim de que crêssemos.

E agora, havendo examinado completamente nosso assunto na Primeira Parte e na Segunda Parte, podemos prosseguir no estudo de alguns argumentos que estabelecem a verdade daquilo que eu afirmo. À medida que fizermos isso quero que você, leitor, tenha em mente esses pontos fundamentais que apresentei até aqui.

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