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Cristãos colocam cruz em terreno para impedir construção de mesquita

Cristãos colocam cruz em terreno para impedir construção de mesquita
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Líder islâmico minimiza: “Isso não nos assusta”

A pequena cidade de Marbach, localizada no estado da Turíngia, região central da Alemanha, viu um grande crescimento da comunidade islâmica Ahmadiyya nos últimos anos. Quando foi anunciada a construção de uma mesquita no município, os cristãos resolveram fazer um protesto.

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No início deste mês, foram erguidas dez grandes cruzes no local da construção. Rapidamente, a imprensa começou a classificar a atitude de “ativismo da extrema direita”.  Apesar das críticas, o porta-voz do governo do estado da Turíngia disse que não irá remover as cruzes porque foram erguidas em propriedade privada.

Agora, o dono do terreno disse que pretende tomar medidas legais contra os ativistas, que se intitulam “Cidadãos em prol de Erfurt”.

O trabalho de construção da mesquita ainda não começou, mas ela deverá ser inaugurada ainda este ano.

O imã responsável pela comunidade, Said Ahmad Arif, afirmou que esse tipo de movimento não impedirá a construção. “Isso não é algo que nos assusta”, minimizou em entrevista à imprensa.

Deixou claro que os islâmicos agora têm apoio de uma série de políticos, apesar do crescimento de movimentos anti-islâmicos em solo alemão. Disse ainda que os manifestantes eram “minoria”.

Em sua página Facebook, o Cidadãos em Prol de Erfurt, justificou-se: “Colocamos [as cruzes] para simbolizar nossa identidade e nosso estilo de vida. Queremos preservar a nossa cultura.”

O pastor luterano Ricklef Muennich, da igreja da cidade, condenou a ação. “Não há razão para colocar dez cruzes no chão como um sinal de batalha. A cruz de Jesus na verdade representa o amor, o amor ao próximo e aos inimigos”, afirmou.

“De acordo com nossa constituição, essa liberdade é dada para cristãos e também para judeus e muçulmanos. Portanto, apoiamos o direito da comunidade [islâmica] Ahmadiyya de montar uma mesquita aqui.”

Por outro lado, Corina Herold, porta-voz do parlamento estadual, classificou a iniciativa de se colocar cruzes como uma ação “fundamentalmente boa”. Para ela, os muçulmanos do local não são em número suficiente para precisar de uma mesquita e poderiam continuar com suas casas de oração.

Fonte: Gospel Prime

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