Batismo Perguntas sobre a Bíblia

Os Petrobrussianos

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OS PETROBRUSSIANOS

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Pedro de Bruys era um sacerdote católico em uma obscura paróquia na França, o qual abandonou, no começo do século 12, quando se tornou um pregador do Evangelho. Como ele deixou de lado os ensinos de Roma e foi instruído no Evangelho, não sabemos, mas ele foi ensinado em ambos os sistemas. Muitos papistas, como Staupitz e Fenelon tinham recebido o conhecimento para a salvação que está em Cristo Jesus e retido sua conexão com a igreja de Roma; mas Pedro repudiou totalmente o catolicismo.

Ele ensinou que o batismo não era para crianças e que era destinado somente a adultos rebatizando todos os seus convertidos; ele condenou o uso de prédios e altares, não duvidando da idolatria que era praticada neles; ele negou que o corpo e o sangue de Cristo estivessem no pão e no vinho da ceia e ensinou que os elementos à mesa eram apenas símbolos da carne e do sangue do Senhor; ele ensinou que ofertas, orações e boas obras não trariam vantagens na hora da morte, que o estado de cada um estava estabelecido para a eternidade no momento em que se deixa a terra; como os batistas ingleses do século 17 e os quakers de nossos dias, ele acreditava que era errado cantar louvores na adoração e rejeitou a adoração de cruzes e as destruía onde quer que as encontrasse.

É dito que em uma sexta-feira da paixão os petrobrussianos ganharam uma grande multidão de novos convertidos, que trouxeram consigo todas as cruzes que tinham encontrado e fizeram uma grande fogueira com elas e depois cozinharam carne sobre esse fogo o distribuindo entre a imensa assembléia presente. Isto é contado até hoje como uma ilustração de sua “profana blasfêmia”. Seus crucifixos e junto com eles provavelmente as imagens dos santos eram os ídolos que eles tinham sido ensinados a adorar e quando seus olhos foram abertos eles os destruíram, tal como o bárbaro pagão que ao se converter destrói seus falsos deuses. Tal como Ezequias fez um bem ao destruir a serpente de bronze que durante a peregrinação no deserto tinha poderes miraculosos de cura, quando os israelitas começaram a adorá-la como um deus.

Pedro de Bruys pregou com grande poder; suas palavras e sua influência se estenderam sobre uma vasta maioria de pessoas, dobrando seus corações e intelectos diante de sua pregação. Na provincia, disse Du Pin, “nada mais se via, mas somente cristãos sendo rebatizados, igrejas profanadas ou destruídas, altares derrubados e cruzes queimadas. As leis da igreja católica eram publicamente violadas, os padres espancados, abusados e forçados a se casarem e todas as demais cerimônias e sacramentos da igreja eram abolidos”.

Pedro de Bruys começou seu ministério por volta de 1125. E tal foi seu sucesso que em poucos anos em lugares próximos a Toulouse e particularmente na própria cidade e em muitas outras partes da “província de Gascoigne” ele levou grandes multidões de homens e mulheres para Jesus e arruinou por completo a autoridade dos papas, bispos e padres.

A vida deste homem tem sido pouco falada até hoje. Provavelmene a Reforma poderia ter ocorrido quatro séculos antes sob Pedro de Bruys ao invés de Lutero e as nações protestantes não teriam somente uma libertação de quatro séculos da devassidão de um clero que se espalhou pela Europa levando multidões de almas para o inferno, mas eles teriam entrado em uma vida piedosa com muito mais crença bíblica do que sob Lutero, que, todavia em considerável medida ainda mantivera o sacramentalismo romano.

Pedro e seus seguidores eram decididamente batistas e como nós eles davam um novo batismo a todos os seus convertidos. Eles consideravam que não era crente quem primeiro tinha sido batizado na igreja católica e que o batismo bíblico requeria fé dos candidatos, os que não possuíam eles não aceitavam; e pela mesma razão eles repudiavam a idéia que eram rebatizadores, pois confiantemente defendiam que pela falta de fé os candidatos nunca tinham sido batizados de fato.

Os petrobrussianos vigorosamente denunciaram os ensinos errôneos sobre o batismo e insistiram sobre a fé pessoal.
Fica claro que os petrobrussianos foram verdadeiramente batistas. Batistas prontos para qualquer coisa, exceto renunciar a seus princípios bíblicos. Seu imenso vigor em resistir a igreja católica e em fazer novos convertidos é visto no extraordinário esforço que Pedro se submeteu contra todas as armas de Agostinho e de tal maneira o fez que é notório como se tornou extremamente hábil em fazer uso delas contra os inimigos da fé.

Agostinho direcionou a maior parte de seus ardilosos argumentos contra o homem de quem os batistas de hoje tomam os mesmos princípios; mas nosso povo quando foi oprimido, o foi somente por um tempo, e então receberam vida nova outra vez, e sem dúvida nossas doutrinas hoje estão firmemente ligadas abençoando todas as raças e nações.

Traduzido por Edimilson de Deus Teixeira
Fonte: The Baptist Banner

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