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Depois de Trump, Guatemala é o primeiro país do mundo a reconhecer Jerusalém como capital de Israel

Depois de Trump, Guatemala é o primeiro país do mundo a reconhecer Jerusalém como capital de Israel
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O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu na segunda-feira aclamou a decisão da Guatemala de transferir sua embaixada para Jerusalém, dizendo que outros países logo imitarão.

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“Deus abençoe você, meu amigo, Presidente Jimmy Morales. Deus abençoe nossos dois países, Israel e Guatemala,” disse Netanyahu na reunião semanal do seu partido Likud no Knesset, o parlamento israelense.

Com a mudança de sua embaixada em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, a Guatemala se tornará a primeira nação no mundo a seguir o exemplo do Presidente Donald Trump em ordenar a mudança.

Todos os grandes jornais principais dos EUA publicaram manchetes sobre a Guatemala reconhecendo que Jerusalém pertence a Israel. Este é um evento histórico para a América Latina e o mundo.

Embora a República Checa tivesse por curto tempo sugerido que poderia seguir o exemplo de Trump, rapidamente reverteu sua posição, e na semana passada se contentou em mera abstenção numa votação da Assembleia Geral da ONU que em maioria esmagadora criticou a medida de Trump. A República Checa recusou apoiar Trump diretamente.

O presidente guatemalteco Morales disse em sua conta oficial de Facebook no domingo que depois de conversas com Netanyahu, ele decidiu instruir seu ministério das relações exteriores a mudar a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.

Na segunda-feira, o presidente israelense Reuven Rivlin, o presidente do Knesset Yuli Edelstein e o vice-ministro de diplomacia Michael Oren aplaudiram o anúncio da Guatemala.

“Viva a Guatemala! É preciso coragem para uma superpotência assumir uma postura em prol da justiça e reconhecer Jerusalém como a capital eterna de Israel. Mas é preciso mais ainda — coragem imensa — para uma nação pequena fazer isso,” Oren disse no Twitter. “Povo da Guatemala, o povo de Israel jamais vai esquecer seu apoio e bravura.”

“A Guatemala tem mostrado que eles sabem muito bem que Jerusalém é a capital de Israel! Dou boas-vindas à decisão deles de trazer sua embaixada para Jerusalém e agradeço-lhes sua profunda amizade,” disse Rivlin. “Aguardamos lhes dar as boas-vindas em Jerusalém!”

A Guatemala tem uma população de 1.000 judeus no meio de uma população de 15 milhões de habitantes.

A Guatemala foi uma das nove nações que votaram na semana passada em apoio dos Estados Unidos quando a Assembleia Geral da ONU adotou por maioria esmagadora uma resolução não oficial denunciando o reconhecimento de Trump de Jerusalém como capital de Israel. A votação na ONU, de 128 contra 9, foi vista como vitória para os invasores palestinos.

O presidente Donald Trump reconheceu Jerusalém como a capital de Israel em 6 de dezembro, revertendo décadas de promessas não cumpridas de presidentes democratas e republicanos americanos que falavam sobre reconhecer oficialmente Jerusalém como a capital de Israel, mas mantinham suas conversas eternamente numa esfera não oficial.

Na quinta-feira, 128 países desafiaram Trump apoiando uma resolução, de autoria da Turquia, aliada dos EUA, na Assembleia Geral da ONU condenando Trump por seu reconhecimento de Jerusalém.

Vários aliados importantes dos EUA se abstiveram de apoiar Trump na ONU, entre eles Austrália, Canadá, México e Polônia. Fortes aliados dos EUA, como Inglaterra, França, Alemanha e Arábia Saudita, votaram contra Trump denunciando sua decisão sobre Jerusalém.

A Guatemala foi uma das primeiras nações a reconhecer o Estado de Israel em seu estabelecimento em 1948.

Em 29 de novembro de 1947, quando a ONU votou para dividir o mandato britânico da Palestina em Estados judaico e árabe separados, os países não votaram em ordem alfabética começando com “A.”

Em vez disso, a ONU colocou os nomes de todos os países membros num chapéu — então pegou um, começando com esse país e continuou em ordem alfabética daí.

Por puro acaso, o país escolhido do chapéu, e daí o primeiro país a votar pela criação do moderno Estado de Israel, foi a Guatemala.

Antes de 1980, a Guatemala mantinha uma embaixada em Jerusalém. Mas depois que uma lei israelense de junho de 1980 proclamou Jerusalém como sua “capital indivisível e eterna,” a ONU apelou para a Guatemala mudar sua embaixada para Tel Aviv. A Guatemala obedeceu.

Ainda que a Guatemala tenha há muito tempo cooperação estreita de segurança com Israel, inclusive comprando armas israelenses, relações mais estreitas só foram possíveis com o Presidente Jimmy Morales, que é evangélico.

Não é coincidência que, de acordo com analistas, a Guatemala será a primeira nação de maioria evangélica da América Latina.

Nenhuma outra religião é mais próxima de Israel do que o evangelicalismo. Qualquer nação ou presidente que for um evangélico praticante é mais próximo de Israel.

Então é completamente natural que a primeira nação que está se tornando evangélica na América Latina seja também a primeira nação na América Latina a reconhecer a realidade óbvia de que Jerusalém pertence exclusivamente a Israel. O evangelicalismo e o apoio a Israel andam de mãos dadas.

Trump é mais próximo de Israel porque ele é mais próximo dos evangélicos. Aliás, ele próprio é evangélico, embora não muito praticante.

Jimmy Morales é mais próximo de Israel porque ele é evangélico e porque ele é mais próximo dos evangélicos na Guatemala, que abriga uma crescente população pentecostal e neopentecostal que adora Israel.

Com sua decisão de retornar sua embaixada a Jerusalém, a Guatemala abandona a velha diplomacia covarde, que tirou sua embaixada de Jerusalém em 1980.

Ainda que o Brasil seja a maior nação da América Latina, sua diplomacia é em grande parte. O Brasil, que é a maior nação católica do mundo, tem sistematicamente adotado, mesmo durante o regime militar, posturas contra Israel há décadas em sua diplomacia para Israel, principalmente na ONU.

A crescente população pentecostal e neopentecostal brasileira é fervorosamente pró-Israel, mas é uma minoria na população e no governo brasileiro. Ainda que eles tenham protestado que o Brasil votou contra Trump na ONU e ainda que eles reconheçam Jerusalém como a capital de Israel, o governo brasileiro não tem dado nenhuma atenção a eles.

Exatamente como a Guatemala precisou de um presidente evangélico para corrigir injustiças governamentais contra Israel, o Brasil vai precisar de um presidente evangélico.

Ao fazer a Guatemala reconhecer de novo Jerusalém como a capital de Israel, o evangélico Morales tomou um passo gigantesco pela Guatemala, um passo que certamente prosperará a Guatemala e envergonhará o ato anão do Brasil “gigante” de seguir os aliados americanos Inglaterra e Arábia Saudita que votaram contra Trump.

“Portanto, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos. Pois muitos serão chamados, mas poucos escolhidos.” (Mateus 20:16 KJA) Como essas palavras de Jesus são certas com relação à América Latina! A pequena Guatemala está no primeiro lugar ao apoiar Israel. O Brasil está no último lugar ao se opor a Israel.

Apesar disso, Trump e Morales não marcaram nenhuma data específica para mudar suas embaixadas de Tel Aviv para Jerusalém.

Fonte: juliosevero

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