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Aborto em Israel: Por que não há protestos públicos generalizados de cristãos pró-vida?

Aborto em Israel: Por que não há protestos públicos generalizados de cristãos pró-vida?
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Israel, uma nação que recebe forte apoio de evangélicos do mundo inteiro por causa das promessas de Deus ao povo judeu e sua Terra Prometida, se gaba de ter uma das leis de aborto mais liberais do mundo, mas tal sacrifício de bebês no altar de Moloque e Baal mal causa comoção entre direitistas e cristãos pró-vida.

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Cada mulher nas forças armadas israelenses, as Forças de Defesa de Israel, recebe pelo menos um aborto “gratuito” se ela quiser um. “Gratuito” para a mulher, mas não para o trabalhador que paga impostos.

Além disso, enquanto todas as mulheres israelenses que querem um aborto “gratuito,” financiado pelo governo, precisam comparecer diante de um comitê governamental antes de ter um aborto, o jornal israelense Times de Israel informa que 98 por cento dos abortos são aprovados.

Em 2012, Israel realizou legalmente 20.063 abortos “gratuitos” — aproximadamente 10% de todas as gravidezes conhecidas em Israel — à custa dos contribuintes do imposto de renda. Esses números não incluem abortos não registrados realizados em consultórios particulares sem financiamento governamental.

Então não é surpresa que em 2014 o Times of Israel publicou a manchete “Lei de aborto de Israel agora está entre as mais liberais do mundo.”

As leis liberais de aborto em Israel foram aprovadas sob o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que é o líder do governo de coalizão mais direitista da história de Israel.

A Direita israelense não está tão preocupada com o aborto — e, por sinal, com a agenda homossexual — quanto a Direita americana.

A Direita israelense não está tão preocupada com o aborto — e, por sinal, com a agenda homossexual — quanto a Direita americana.

O governo de Netanyahu tem sido também um defensor da ideologia do aquecimento global, chegando ao ponto de criticar o governo de Trump por rejeitá-la, de acordo com a Agência Telegráfica Judaica.

Ainda que Netanyahu seja conhecido entre conservadores americanos como um líder judeu que incentiva as pessoas a ler a Bíblia e luta ferozmente pela Terra Prometida — e ele tem meu apoio total nessas posições —, suas posturas anticonservadoras são menos conhecidas, inclusive seu apoio à agenda homossexual.

Então Israel sob Netanyahu não está melhor do que os governos israelenses mais rebeldes do Antigo Testamento.

Escrevendo no site progressista “Patheos,” o escritor católico Mark Shea levantou um ponto interessante em seu artigo de 2014 intitulado “O Político Ardentemente Pró-Aborto que Conservadores Cristãos ‘Pró-Vida’ Apoiam Incondicionalmente.” Ele disse:

“Os democratas [que são socialistas americanos] estão aborrecidos com Obama, mas há ainda um político ardentemente pró-aborto que os americanos adoram e apoiam sem hesitação. Curiosamente, ele é no mínimo apoiado de forma mais intensa e inquestionável por cristãos conservadores ‘pró-vida’ do que pela esquerda. Aliás, para muitos conservadores cristãos ‘pró-vida,’ questionar esse político ardentemente pró-aborto é como questionar a vontade do próprio Deus. Seu nome: Benjamin Netanyahu, cujo governo aprovou algumas das leis mais fanaticamente pró-aborto do planeta. Imagine cristãos pró-vida conservadores regularmente declarando ‘Precisamos apoiar o presidente Obama como nunca antes!’ e você consegue compreender um pouco dessa discrepância. Só que Obama nunca aprovou políticas de aborto tão radicais quanto as de Israel sob Netanyahu. E com nossos impostos, estamos ajudando a subsidiá-los, enquanto o tempo inteiro os conservadores cristãos estão quase que inteiramente calados, pois muitos deles sustentam uma teologia de ‘Não toque no Ungido de Deus’ no que se refere a Israel.”

Para os americanos conservadores, Israel na Bíblia e Israel como um estado moderno com suas políticas pró-aborto e pró-sodomia são moralmente separados. Aliás, eles acham que devem tratar o moderno Israel pró-aborto com a mesma atitude santa que Israel é tratado na Bíblia. Pelo fato de que Israel é abundantemente mencionado na Bíblia, eles não conseguem criticar o moderno Israel por sua defesa do aborto e da sodomia.

A incoerência deles é também demonstrada pela atitude deles de apoiar o Netanyahu pró-sodomia e pró-aborto quando de forma alguma eles tolerariam versão semelhante de político direitista pró-sodomia e pró-aborto nos Estados Unidos.

Contudo, não só conservadores são incoerentes com relação a Israel.

Você esperaria que grupos esquerdistas no mundo inteiro aclamassem Israel por sua lei liberal de aborto. Afinal, esses grupos estão na vanguarda da defesa mundial do aborto nos Estados Unidos, na ONU, etc.

Você esperaria que esses grupos seguissem seu bom senso esquerdista particular: “Se Israel tem aborto liberal e os países muçulmanos não o têm, então ficamos do lado de Israel!”

Você esperaria que esses grupos defendessem o Israel pró-aborto e atacassem as nações muçulmanas anti-aborto vizinhas de Israel. Mas o caso não é esse. Mesmo quando Israel insanamente adota o aborto e paradas gays e outras perversões homossexuais (rejeitadas por todos os seus vizinhos muçulmanos), esses grupos continuam apoiando nações muçulmanas anti-sodomia e anti-aborto e atacando o Israel pró-aborto e pró-sodomia.

Por que eles se portam dessa forma? Será que eles não conseguem apreciar as muitas afinidades esquerdistas do Estado judeu com os interesses da Esquerda mundial? Será que não conseguem se lembrar de que Karl Marx era judeu? Eles não sabem que Israel é o país socialista mais bem-sucedido do mundo?

Eles parecem temer que se você começar a se lembrar do componente judaico em Marx ou no Israel pró-aborto, pessoas serão levadas a qualidades judaicas proeminentes que são superiores a Marx e ao Israel pró-aborto.

Moisés e as Escrituras judaicas (o Antigo Testamento dos cristãos) são superiores a qualquer lei esquerdista da moda em Israel.

O Jesus judaico é infinitamente superior ao Marx judaico.

O povo judeu tem gravado em si valores eternos (é por isso que dizemos valores judaico-cristãos) e esses valores estão acima de Marx e do Israel pró-aborto. Leve pessoas a pensar no povo judeu, e eles inevitavelmente pensarão nas Escrituras judaicas. Então é de admirar que os esquerdistas prefiram defender árabes e muçulmanos?

O Estado judeu gasta milhões para subsidiar o aborto — e subsídio é o jeito socialista de pegar seu dinheiro para financiar serviços que você não aprova, inclusive o aborto. Se a lei liberal de aborto em Israel não revolta direitistas israelenses, deveria indignar cristãos conservadores no mundo inteiro e levá-los a assumir uma postura inteligente sobre Israel: Apoiar o direito exclusivo dos judeus à sua Terra Prometida, mas não os pecados deles.

Aborto provocado é um pecado muito sério e crime. Aliás, a Bíblia diz que o derramamento de sangue contamina uma nação. No caso de Israel, sua lei liberal de aborto contamina a Terra Prometida. E se a Palavra de Deus está correta, a única expiação pelo sangue dos bebês mortos pelo aborto derramado na Terra Prometida é com o sangue dos judeus que o derramaram. Deus disse:

“Vocês não profanarão a terra em que vivem; pois o sangue profana a terra, e a terra não pode ter nenhuma expiação pelo sangue que é derramado nela, exceto mediante o sangue daquele que o derramou.” (Números 35:33 Bíblia de Estudo Judaica. Editora da Universidade de Oxford. 2014)

Grupos pró-vida deveriam protestar contra o financiamento de impostos aos abortos em Israel. Não existe incoerência entre apoiar o direito judaico à Terra Prometida e protestar contra o sacrifício de inocentes bebês israelenses. Aliás, os profetas israelenses, que acreditavam no direito fundamental dos judeus à sua terra, protestavam abundantemente contra o sacrifício de bebês no culto de Baal no governo antigo de Israel.

Os protestos dos profetas estão abundantemente registrados nos Escrituras judaicas, que são o Antigo Testamento dos cristãos.

Então se os servos de Deus denunciaram os pecados de Israel no passado, por que os servos de Deus hoje estão tão calados e temerosos de denunciar a contaminação da Terra Prometida através do pecado da sodomia (homossexualidade) e sacrifício de bebês (aborto) cometidos pelos judeus em Israel? Ou será que Israel tem hoje um direito exclusivo de pecar — um direito que Deus não deu ao antigo Israel?

De que vale um cristão defender o direito dos judeus à sua terra se eles, por seus pecados, estão perdendo a “terra” mais importante — a Terra Prometida eterna no Céu?

Os cristãos têm a obrigação de defender o direito judaico exclusivo à Terra Prometida. Mas eles têm uma responsabilidade muito maior: pregar o Evangelho de Jesus Cristo aos judeus em Israel e no mundo inteiro, para salvá-los de seus pecados, inclusive sua adesão ao aborto, sodomia, socialismo, etc.

Nem todo líder cristão discorda da lei de aborto de Israel. No Brasil, o fundador da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) é um apoiador apaixonado de Israel e do aborto.

O Bispo Edir Macedo é um apoiador tão grande de Israel que ele e outros líderes da IURD muitas vezes visitam Israel. Ele inaugurou em São Paulo uma réplica gigantesca do templo de Salomão. Mas, ao mesmo tempo, ele é o líder neopentecostal mais cessacionista e pró-aborto do Brasil.

Ele se tornou pró-aborto depois de vários anos vivendo nos Estados Unidos em contato com protestantes pró-aborto. E a cultura pró-aborto israelense só endureceu a postura dele. No final, ele está seguindo os pecados de Israel.

De que vale um cristão visitar Israel — exatamente como Macedo e líderes da IURD fazem frequentemente — sem pregar o Evangelho ou mesmo fazer como os antigos profetas faziam denunciando o derramamento de sangue de bebês inocentes que está contaminando a Terra Prometida?

Por que cristãos pró-Israel como Macedo não conseguem denunciar os pecados de Israel?

Os pecados de Israel que precisam ser denunciados não incluem seu conflito com os usurpadores palestinos, pois a Terra Prometida é só para os judeus. Os palestinos, que em grande parte são árabes muçulmanos, deveriam buscar algum outro lugar para viver.

A postura pró-vida que os cristãos têm veio das Escrituras que Deus deu a Israel, e os cristãos deveriam trabalhar para dar as Escrituras de volta a Israel, na sua essência de obediência.

Deus disse sobre o antigo Israel, com palavras que são semelhantemente relevantes para o moderno Israel pró-aborto:

“Seus próprios filhos e filhas eles sacrificaram aos demônios. Eles derramaram sangue inocente, o sangue de seus filhos e filhas, os quais eles sacrificaram aos ídolos de Canaã; de modo que a terra foi profanada por derramamento de sangue. Por isso, eles se contaminaram por meio dos seus atos, eles se prostituíram por suas ações. O SENHOR se irou com Seu povo e Ele abominou Sua herança.” (Salmo 106:37-40 Bíblia de Estudo Judaica. Editora da Universidade de Oxford. 2014)

De acordo com as Escrituras judaicas, Deus abomina o sacrifício de crianças e Ele abomina até Sua herança, Israel, quando Seu povo derrama sangue inocente, o sangue de seus filhos e filhas.

Sacrifício de bebês ao deus Baal no Israel antigo

Sacrifício de bebês ao deus Baal no Israel antigo

Entretanto, os cristãos conservadores americanos têm tido para com o Israel moderno um silêncio sagrado sobre sacrifício de crianças e sodomia que os profetas israelenses do passado nunca tiveram para com o Israel antigo pelos mesmos pecados.Os judeus têm um direito exclusivo à Terra Prometida. Mas esse direito não inclui encher a Terra Prometida de sangue inocente e sodomia.

Como direitista, Benjamin Netanyahu está certo quando ele denuncia a Inquisição e o Holocausto e suas vítimas judaicas. Ele foi corajoso ao dar ao Papa Francisco “The Origins of the Inquisition in Fifteenth Century Spain” (As Origens da Inquisição na Espanha do Século Quinze), um livro escrito pelo próprio pai dele que em grande parte gira em torno de católicos espanhóis questionando, torturando, castigando e queimando judeus. O Papa Francisco, que por sua vez deveria dar a Netanyahu um livro sobre como os judeus estão covardemente abortando seus bebês em Israel, nunca fez isso.

Famosos líderes evangélicos que visitam Israel e se encontram com Netanyahu têm tido a mesma “coragem” do papa: Eles nunca deram a Netanyahu nenhum livro mostrando como Israel está pecando contra Deus ao matar seus próprios bebês e celebrando a sodomia.

Netanyahu deu um exemplo muito bonito ao dar um livro sobre os crimes da Inquisição. Agora quem dará a ele um livro sobre os crimes do aborto?

O holocausto do aborto precisa ser exposto. Quando líderes cristãos fazem vista grossa ao aborto em Israel sob Netanyahu, eles não estão se conduzindo profeticamente. Eles estão agindo covardemente.

Acima de tudo, os cristãos precisam se lembrar de que a Terra Prometida terrena não é o destino final dos judeus. Então eles têm a missão urgente de preparar os judeus para a Terra Prometida celestial. E o único jeito de prepará-los é pregando o Evangelho.

Sem conversão espiritual, os judeus terrenos continuarão enchendo a Terra Prometida com o sangue de bebês abortados e as manchas abomináveis da sodomia. Com tais pecados, eles não têm nenhum direito de entrar na Terra Prometida celestial.

Eles precisam conhecer o Jesus judaico, que é contra a Inquisição e o aborto e dá vida abundante. Quem O apresentará a eles?

Fonte: juliosevero

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