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Muitos casais ficam em dúvida, quando decidem pelo noivado ou quando está chegando o dia do casamento, e se perguntam se estão noivando ou se casando com a pessoa certa.
Algumas perguntinhas são necessárias para que o casal saiba se está indo no caminho certo com a pessoa que escolheu, como por exemplo:

1) Vocês se respeitam? É importante que ambos cultuem o respeito dentro do relacionamento. Um casamento que já se inicia com falta de respeito, tende a fracassar. Não existe amor que se sustente com falta de respeito. Isso inclui terem momentos de individualidade, privacidade, amizade, não gritar ou xingar um ao aoutro; além de muito amor, é claro.

2) O relacionamento com a família do outro é boa? Quando casamos, a família vem no pacote. Não tem como fugir disso. É muito importante para a saúde do casamento, que ambos se dêem bem com a família do outro. Ainda que vejam coisas que não gostam; ainda que a outra família não tenha nada a ver com as suas, vocês terão que lidar com elas durante todo o casamento. Não caiam na tentação de pichar a família do outro. Toda família tem um lado bom e outro nem tanto. Aprender a conviver com isso é muito mais sadio do que viverem em conflito por causa deles.

3) Vocês são independentes financeiramente? Um ponto muito importante é a independência financeira do casal. Não depender da família, financeiramente, faz com que vocês estabeleçam as próprias regras da economia familiar sem precisarem de palpites ou de se sentirem dependentes. O casal que depende financeiramente da família, está sujeito a não ter liberdade dentro da casa dos pais, caso morem com eles, ou até na sua própria casa. Estará sujeito a muitas interferências, pois quem paga as contas, sempre se sente no direito de comandar. Se não querem viver assim, estabeleçam prazos para atingirem os objetivos que vocês têm e morem sozinhos.

4) Conhecem as manias um do outro? Parece uma bobagem, mas tem muito casal que estabelece uma convivência horrível, por causa das manias de cada um. Pode ser que vocês se deparem com um parceiro ou parceira que deixa os tapetinhos da casa todos embolados, que não dê a descarga no vaso sanitário, que deixe as roupas espalhadas pelos cômodos ou pelo chão, que nunca lave seu próprio prato, que goste do som da televisão muito alto, que ronque todos os dias, que não goste de ir ao supermercado, que nunca encha a garrafa de água da geladeira depois de beber toda a água e tantas outras manias.

Quando somos namorados e não moramos juntos, tendemos a ver somente as qualidades do outro. Os defeitos parecem não existir. Mas eles existem e às vezes não são poucos. Estão prontos para lidarem com isso?

5) Estão maduros, para perdoarem diante das falhas repetitivas do outro? Lidar dia-a-dia com as falhas do outro parece tarefa fácil, mas não é. As falhas do outro pode ser a de responder com grosseria ou com ironia, pode ser a de gastar demais, de ser muito crítico, de só ver defeitos no outro e várias outras.

Uma forma de lidarem bem com isso é terem claro para vocês que cada um foi criado e educado de uma forma e que não irão agir igualmente em diversas situações. Portanto, paciência é a palavra de ordem! Procurem dizer um ao outro o que os incomoda, mas sem acusações. Não deixem para falar o que os atormentam em uma hora inoportuna ou de briga. Esperem a hora certa de falar e procurem se lembrar que o resultado para modificações nunca é imediato, mas com o tempo e com muito respeito, tudo é possível.

6) Existe ciúme excessivo da parte de algum de vocês ou dos dois? Ciúme é um sentimento muito gostoso quando ele não passa para atitudes descabidas. Portanto, se bem dosado, apimenta o relacionamento do casal. Um casal tem que ter confiança um no outro. Não se pode casar com alguém, achando que depois de casado ele vai mudar. Se um dos dois é muito ciumento, não esperem que com o noivado ou com o casamento isso se modifique. As regras devem ser claras, desde o início.O ciumento precisa escutar do outro que ele não tem motivos pra se sentir assim e que não vai admitir que haja desconfiança no relacionamento.

É importante ainda, que jamais revirem os objetos pessoais do outro, assim como correspondências, e.mails, gavetas, bolso, bolsas e celular, com a intenção de achar alguma coisa, por desconfianças. Não entrem nessa neurose. Se desconfiarem de algo, perguntem, mas não invadam a privacidade do outro.