Mídia Tendenciosa

Flotilha da Violência

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Centro de Inteligência e Informação sobre Terrorismo

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(Intelligence and Terrorism Information Center)

Armas encontradas no navio Mavi Marmara. Elas foram preparadas com antecedência para um confronto com soldados israelenses (Foto de cortesia do porta-voz das FDI, 01 de junho de 2010)

Seguem informações adicionais (documento resumido emitido pelo Centro de Inteligência e Informação sobre Terrorismo – Intelligence and Terrorism Information Center) acerca dos eventos da madrugada de 31 de maio de 2010 entre as Forças de Defesa de Israel (FDI) e a flotilha que seguia em direção á Faixa de Gaza. Além disso, apresentamos também recentes dados sobre o aumento de foguetes lançados contra Israel e medidas de contraterrorismo.

VISÃO GERAL

Durante a noite de 31 de maio, as Forças de Defesa de Israel (FDI) tomaram o controle da flotilha que seguiria para a Faixa de Gaza. Cinco navios aceitaram a proposta de seguirem para o porto de Ashdod e isto ocorreu sem incidentes excepcionais. No sexto navio, Mavi Marmara, quando os soldados das FDI desembarcaram, foram recebidos de forma extremamente violenta. Os ativistas pró-Hamas a bordo do navio, que tinha sido enviado pela organização islâmica IHH, atacaram os soldados com paus, facas, pedras e outras armas. Em um determinado momento, ativistas apanharam duas pistolas dos soldados israelenses e atiraram contra eles.

Após 40 minutos de confronto, e tendo em vista o perigo contra as suas vidas, os soldados receberam autorização para reagir em legítima defesa. Durante o confronto, nove ativistas do navio morreram e sete soldados das FDI e cerca de 40 ativistas foram feridos. Todas as embarcações foram redirecionadas para o porto de Ashdod e seus passageiros foram levados para interrogatório.

Os navios são instruídos para navegar para o porto de Ashdod (Foto cedida pelo porta-voz das FDI, 31 de maio de 2010).

A FLOTILHA PARA A FAIXA DE GAZA

Os principais acontecimentos

Em 30 de maio, quando a flotilha se aproximou da costa do Mediterrâneo oriental, três navios da Marinha israelense foram enviados saindo do porto de Haifa. O primeiro contato com a flotilha ocorreu às 22h30m daquela noite. A Marinha contatou os navios em inglês diversas vezes e solicitou que mudassem o curso para o porto de Ashdod, para que descarregassem suas cargas onde estas, posteriormente, seguiriam para a Faixa de Gaza por terra pelos canais apropriados. Os organizadores da flotilha deixaram claro que eles não tinham intenção de cooperar. Quando não atenderam a chamada ou às advertências, os soldados foram autorizados a tomar o controle dos navios.

De acordo com um dos soldados feridos “cada soldado foi atacado por três ou quatro homens e espancado. Os militantes estavam armados com paus, canos de metal, facas, atiradeiras e garrafas. Dois membros da flotilha pegaram duas armas dos soldados e atiraram contra eles” (IDF porta-voz, 31 de maio de 2010).

À esquerda: Os passageiros armados com paus esperaram por eles (TV Al-Jazeera, 31 de maio de 2010). À direita: os soldados da IDF começam desembarcar no navio.

Os confrontos a bordo do sexto navio. Soldados das FDI são atingidos com ferros e cadeiras. (Veja vídeo) (Foto cortesia do porta-voz do IDF, 31 de maio de 2010.)

Soldados das FDI descem de um helicóptero no navio (Foto de cortesia da porta-voz do IDF, 31 de maio de 2010).

Momento em que um dos soldados é jogado para fora do barco pelos manifestantes. (Foto cedida pelo porta-voz do IDF, 31 de maio de 2010)

Algumas das armas encontradas no navio Mavi Marmara (Foto cedida pelo porta-voz do IDF, 01 de junho de 2010)

Após os navios serem redirecionados para o porto de Ashdod e após todos os ativistas desembarcarem, a segurança israelense revistou o navio. Eles descobriram grandes quantidades de armas que haviam sido preparadas com antecedência para um confronto com as FDI. Entre as armas estavam dezenas de facas, coquetéis molotov, detonadores, tubos de metal, estilingues e pedras, grandes martelos, chaves e objetos metálicos e pontiagudos. Máscaras de gás também foram encontradas.

O Ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, o Chefe do Estado Maior, Gabi Ashkenazi, e o Comandante da Marinha, Eliezer Marom, cederam uma coletiva de imprensa onde descreveram os acontecimentos. De acordo com Ehud Barak, “antes de a frota zarpar, Israel pediu aos organizadores que transportassem a ajuda via Israel (por terra) após uma checagem de segurança. Todos os pedidos de Israel foram negados.” Gabi Ashkenazi, disse que, “à luz dos acontecimentos, não havia nenhuma ligação entre a flotilha e ativistas da paz ou de assistência humanitária. Foi um caso de extrema violência premeditada e planejada contra os soldados no momento em que desembarcassem no navio”.

O Hamas

O Hamas explorou os eventos e os utilizou como propaganda de ataque a Israel, exigindo que a comunidade internacional condenasse Israel e colocasse fim ao chamado “cerco” à Faixa de Gaza. Ao longo de Gaza, marchas de protesto e manifestações foram realizadas. A principal manifestação foi realizada no porto de Gaza e assistida por milhares de habitantes da região, incluindo Ismail Haniyeh, chefe da administração do Hamas, e outros membros da liderança do grupo terro! rista (Al-Risala, website Qudsnet, 31 de maio de 2010).

Planos para uma nova flotilha e novo navio deve chegar à Gaza

A Embarcação Rachel Corrie, que partiu da Irlanda e deveria se juntar a flotilha, sofreu atraso por problemas técnicos. Em 31 de maio o barco partiu de Palermo, na Itália, e deve chegar à área próxima à Faixa de Gaza entre os dias 2 e 3de junho. Estão na embarcação “pacifistas” e membros dos parlamentos europeus.

Grupos afiliados ao Hamas anunciaram que estão sendo feitos preparativos para organizar uma nova flotilha para a Faixa de Gaza, e que esta irá zarpar dentro de algumas semanas:

Um cartaz chamando uma continuação da “Intifada dos navios” (Al-Hayat Al Jadeeda, 31 de maio de 2010).

Majid al-Zayir, chefe do “Center for Palestinian Return”, disse que “a campanha internacional para romper o cerco à Faixa de Gaza iniciou os preparativos para uma nova frota, que será enviada nas próximas seis semanas como um sinal de solidariedade com a Faixa de Gaza e para desafiar as ameaças de Israel” (Qudspress website, 31 de maio de 2010).

Jamal al-Khudari, presidente do “Popular Committee to Lift the Siege” (uma das pessoas responsáveis por coordenar a chegada da flotilha na Faixa de Gaza) solicitou uma intifada popular e disse que “a partir de agora preparativos efetivos estão sendo feitos para trazer mais navios no futuro, sendo alguns deles maiores, com mais equipamentos e mais representantes. “(TV Al-Aqsa, 31 de maio de 2010).

ACONTECIMENTOS IMPORTANTES

Aumento no lançamento de foguetes.

Restos de um foguete lançado contra Negev ocidental (Foto cortesia de Zeev Tractman,28 de maio de 2010).

Na semana passada houve um aumento na quantidade de disparos de foguetes da Faixa de Gaza contra o território israelense. Sete foguetes atingiram Negev Ocidental (cinco deles em 26 de maio). Os foguetes caíram em áreas abertas. Não houve vítimas e nenhum dano foi causado. Vários outros foguetes foram disparados, mas caíram dentro da Faixa de Gaza. Uma rede que se autodenomina “Night Rider Squads”, da Al-Aqsa, assumiu a responsabilidade pelos ataques com foguetes em 29 de maio. (Forum Fatah, 30 de maio de 2010).

Na manhã do dia 01 de junho um grupo da Força de Defesa de Israel identificou dois agentes terroristas que cruzaram a barreira de segurança no sul da Faixa de Gaza. Durante a troca de tiros, os terroristas foram mortos.

Em 25 de maio as FDI identificaram um palestino suspeito dirigindo uma carroça perto da área de segurança. Depois que ele se distanciou do vagão, caiu em uma aparente armadilha, que explodiu. Não houve vítimas.

Na manhã do dia 01 de junho, as FDI identificaram dois agentes terroristas que cruzaram a área de segurança no sul da Faixa de Gaza com a intenção de atacar Israel.

FOGUETES E MORTEIROS DISPARADOS CONTRA ISRAEL

Desde o fim do Conflito em Gaza em 2009, 171 ataques foram identificados e 74 morteiros foram disparados em território israelense. No quadro acima, em verde pode-se ver o número de foguetes e em roxo, o número de morteiros atirados contra Israel em 2010. O quadro está dividido em períodos.

Desde o começo de 2010, 41 foguetes foram localizados em território israelense.

Resposta da Força Aérea israelens

Em resposta aos disparos de foguetes, aviões da Força Aérea de Israel (FAI) atacaram um número de alvos terroristas na Faixa de Gaza:

Em 25 de maio, a FAI atingiu um túnel de transporte de armas na área de Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza.

Em 29 de maio, a FAI atingiu um local de fabricação de armas no sul da Faixa de Gaza.

Em 29 de maio, a FAI atingiu cinco edifícios no pequeno aeroporto de Dahaniya (centro de Gaza).

Como esperado, os meios de comunicação palestinos informaram que não houve vítimas, mas os locais sofreram vários danos (Safa News Agency, Qudsnet, 30 de maio de 2010)

Atividades de Contraterrorismo do Hamas

Fontes de dentro dos Comitês de Resistência Popular informaram que os serviços de segurança do Hamas estavam realizando atividades para prevenir lançamento de foguetes contra território israelense. Eles relataram o seguinte:

Sete agentes pertencentes ao braço armado dos Comitês de Resistência Popular foram detidos. Eles haviam tentado seqüestrar soldados das FDI na área de Nahal Oz (norte da Faixa de Gaza) (Fórum Fatah, 29 de maio de 2010).

Vinte agentes foram detidos sob suspeita de lançar foguetes contra Israel e atear fogo a um campo de verão da Agência das Nações Unidas para Trabalho e Socorro (UNRWA). Segundo fontes, eles tinham de fato dispararam foguetes, mas negaram ter ateado fogo ao acampamento (Al-Sharq al -Awsat, 30 de maio de 2010).

Atividades de Contraterrorismo na Judéia e Samária

As FDI continuaram suas atividades de contraterrorismo preventiva na última passada. Ao mesmo tempo, ocorreram contínuos distúrbios em vários locais na Judéia e Samaria.

Houve um aumento nas pedras atiradas em veículos israelenses na última semana. Uma mulher civil israelense sofreu ferimentos leves:

30 de maio – Pedras foram atiradas em um veículo israelense no nordeste de Hebron. Não houve vítimas, mas o veículo foi seriamente danificado (Porta-voz das FDI, 30 de maio de 2010).

29 de maio – Pedras foram atiradas em um veículo israelense no sudeste de Qalqilya. Uma mulher israelense sofreu ferimentos leves (Porta-voz das FDI, 29 de maio de 2010).

29 de maio – Uma faca de 12 centímetros (4,7 polegadas) foi encontrada entre as ferramentas de um palestino em um checkpoint à oeste de Ramallah (Porta-voz das FDI, 29 de maio de 2010).

28 de maio – Pedras foram atiradas em um veículo israelense no sudoeste de Belém. Não houve vítimas, mas o veículo foi seriamente danificado (Porta-voz das FDI, 28 de maio de 2010).

27 de maio – Coquetéis Molotov foram jogados em um veículo a sudoeste de Belém, Israel. Pedras foram atiradas em veículos israelenses ao sul de Hebron e ao sul de Belém. Não houve vítimas, mas os veículos foram seriamente danificados (Porta-voz das FDI, 27 de maio de 2010).

27 de maio – Uma faca foi encontrada com um palestino em um posto de controle a leste de Tulkarem (Porta-voz das FDI, 27 de maio de 2010).

26 de maio – Pedras foram atiradas em um veículo israelense ao sul de Belém. Não houve vítimas, mas o veículo foi seriamente danificado (Porta-voz das FDI, 26 de maio de 2010).

http://www.beth-shalom.com.br – Fonte: Intelligence and Terrorism Information Center

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