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Estou tão farto desta guerra contra a masculinidade e não estou sozinho — com o seu anúncio lamentável de ódio aos homens, a Gillette acabou de cortar a própria garganta

Estou tão farto desta guerra contra a masculinidade e não estou sozinho — com o seu anúncio lamentável de ódio aos homens, a Gillette acabou de cortar a própria garganta
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Piers Morgan do MailOnline

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Comentário de Julio Severo: Piers Morgan é um jornalista com posturas esquerdistas que de vez em quando acerta. Ele é um dos poucos jornalistas para quem Trump dá entrevistas pessoais. Trump realmente gosta dele. Embora eu não concorde com tudo o que Morgan diz, ele faz algumas observações importantes. Convido você a ler o artigo dele a seguir traduzido por mim para o público brasileiro:

Foi uma semana muito ruim para os homens.

Ontem, a Associação Americana de Psicologia (AAP) divulgou um conjunto de normas que condenam a masculinidade tradicional como “prejudicial.”

Especificamente, a AAP afirmou que traços masculinos como “estoicismo,” “competitividade,” “realização,” “fuga da aparência de fraqueza,” “aventura” e “risco” são ruins e devem ser eliminados.

Literalmente engasguei no meu sanduíche de bacon e salsicha (minha contribuição para o Veganeiro) quando li essa carga absurda de bobagens politicamente corretas.

É basicamente dizer que é errado e nocivo ser masculino, ser homem.

Como David French, um escritor da revista National Review, explicou em sua resposta fulminante ao relatório da AAP: “O ataque à masculinidade tradicional — embora libertador para homens que não se encaixam nas normas tradicionais — é em si prejudicial aos milhões de jovens que buscam ser física e mentalmente duros, enfrentar desafios e demonstrar liderança sob pressão. O ataque à masculinidade tradicional é um ataque às próprias naturezas deles. Os meninos são desproporcionalmente aventureiros? Eles gostam de riscos? Eles sentem necessidade de ser fortes? Por padrão, eles muitas vezes rejeitam características estereotipicamente ‘femininas’? Sim, sim, sim e sim.”

Exatamente.

Tenho três filhos e uma filha.

Meus irmãos têm oito meninas e um menino entre eles.

Por isso, tenho muita experiência em ver todas essas 13 crianças (com idades entre dois e 25 anos) crescendo.

E aqui está um fato irrefutável para você: as meninas são muito diferentes dos meninos.

Eles pensam de maneira diferente, se comportam de maneira diferente, se vestem de maneira diferente, se emocionam de maneira diferente e têm características marcadamente diferentes.

Qualquer um que tem filhos sabe disso.

Contudo, de alguma forma, dizer isso em voz alta se tornou ofensivo.

A incessante guerra venenosa contra as diferenças sexuais culminou na própria palavra “homem” sendo condenada como um termo abusivo, ao ponto de a Universidade de Princeton chegar a publicar um ridículo memorando de quatro páginas instruindo os alunos a usar apenas linguagem sexual neutra.

Até mesmo palavras que tradicionalmente usavam pronomes masculinos estão sendo substituídas por termos neutros.

Não estou brincando: a Universidade de Princeton literalmente quer acabar com todos os termos que incluam tradicionalmente o sexo masculino.

Mas acontece que o relatório vergonhoso da Associação Americana de Psicologia não foi o pior ataque aos homens nesta semana.

Não, essa honra inglória recai sobre a empresa de barbear Gillette.

Por 30 anos, essa empresa usou o slogan “O melhor que um homem pode conseguir” para persuadir pessoas como eu a gastarem grandes somas de dinheiro para comprar suas caras giletes e cremes de barbear.

Seus comerciais sempre celebraram descaradamente homens e masculinidade.

Você assiste aos comerciais deles e se sente bem em ser homem.

Não só porque eles fazem você aspirar a ser um vencedor e um empreendedor de sucesso, mas também porque eles encorajam você a ser um bom pai, filho, marido e amigo.

Como resultado desse estilo de marketing persistentemente otimista e positivo, a Gillette tornou-se a empresa de barbear mais bem-sucedida da história, gerando vendas de US$ 6 bilhões por ano.

Compro produtos da Gillette por três décadas.

Aliás, só ontem gastei mais de US$ 150 estocando sua mais recente linha de lâminas e cremes da Gillette.

Eu não fiz isso porque os produtos deles são melhores do que os de seus concorrentes principais. Tentei todos eles e não é.

Fiz isso porque gosto da marca da Gillette e do que eu achava que ela representava, e a empresa nunca fez nada para me deixar p**o da vida.

Então vi o novo comercial deles, um curta-metragem intitulado “Believe” (Creia), que tem um novo slogan: “Os melhores homens podem ser.”

E de repente percebi que a Gillette não é a marca que eu achava que era.

Foi-se o tempo em que eles celebravam a masculinidade.

Em seu lugar está uma homenagem feia e vingativa de dois minutos a tudo que é ruim sobre homens e masculinidade.

O filme pergunta “É o melhor que um homem pode conseguir?” antes de exibir imagens insinuando assédio sexual, comportamento sexista, movimento #MeToo (eu também), intimidação e masculinidade tóxica.

Intercalada está uma série paternalista de solicitações educacionais visuais sobre o que os homens devem fazer em várias situações desagradáveis.

A mensagem subliminar é clara: homens, TODOS os homens, são pessoas más e vergonhosas que precisam ser dirigidos para serem pessoas melhores.

É uma das coisas mais lamentáveis e difamadoras que já tive de aguentar ver.

A Gillette disse que o objetivo do anúncio era exortar os homens a se considerarem “responsáveis” por mau comportamento.

Até parece que a única coisa que não está acontecendo agora no mundo é que os homens não estão sendo responsabilizados por mau comportamento!

Puxa, é difícil pensar em um único minuto de qualquer dia em que os homens não estejam sendo sumariamente enforcados, arrastados e esquartejados em algum lugar por alegado mau comportamento — suas carreiras e vidas destruídas.

Na maioria dos casos, não através do devido processo em um tribunal de justiça, mas muitas vezes com base no simples boato de um post no Facebook feito por uma ex-namorada irritada fazendo alegações que podem ou não ser verdadeiras.

Não pretendo diminuir a importância da campanha #MeToo (eu também), que mostrou uma luz importante e há muito atrasada sobre assédio sexual, intimidação e abuso totalmente inaceitáveis.

Mas por que todos os homens deveriam ser castigados com a mesma retratação monstruosa que a campanha da Gillette pretende fazer?

Se eu fizesse um comercial dirigido a clientes do sexo feminino baseado na noção generalizada de que as mulheres são mentirosas, trapaceiras, psicopatas e assassinas (tais mulheres existem: eu entrevistei muitas delas para meu programa de TV de crimes Killer Women [Mulheres Assassinas]) e então toda mulher tem de ser ensinada a não ser essas coisas, haveria grandes protestos e manifestações e com razão.

Como sempre acontece com esse tipo de moda, a alegria das feministas radicais nas mídias sociais contra esse ódio absurdo aos homens só é compensada pela hipocrisia lamentável de certos homens que correm para apoiar essas feministas e criticar qualquer homem como eu que faz objeções.

Para resumir essa hipocrisia, recebi um tuíte hoje de um homem chamado Jeffrey Reddick.

“A Gillette não está dizendo que homens e masculinidade são ruins,” escreveu ele. “A masculinidade tóxica é quando ensinamos aos meninos que homens de verdade não choram. Homens de verdade não mostram medo. Homens de verdade não perdem. Homens de verdade tomam o que querem. Homens de verdade resolvem problemas com seus punhos. É tóxico e prejudica homens e mulheres.”

Belas palavras de um homem desesperado para que as mulheres pensem que ele está do lado delas contra homens masculinos tóxicos supostamente horríveis como eu.

Olha, sim, até você perceber que esse é o mesmo Jeffrey Reddick que se orgulha em seu perfil no Twitter de que ele faz “filmes de terror.”

Ah, ele certamente faz!

Jeffrey criou a franquia de terror Final Destination (Premonição) extremamente bem-sucedida. Ele é um homem que se enriqueceu muito glorificando descaradamente e livremente cortes, esfaqueamentos, tiros, incinerações, estrangulamentos e desmembramentos de milhares de mulheres.

Pergunto-me se isso é o que Jeffrey acha que “homens de verdade” deveriam estar fazendo para consolidar suas credenciais de cuidado, solidariedade e sensibilidade às mulheres.

Mas ele não é o maior hipócrita.

Só há uma coisa que a Gillette realmente quer alcançar com essa nova campanha, e isso é enfraquecer os próprios homens que ela passou 30 anos persuadindo a ser masculinos.

Como a resposta do Twitter de um cliente do sexo masculino, a qual rapidamente se tornou viral, disse: “Acabei de usar uma lâmina de barbear da Gillette para cortar meus testículos. Chega de masculinidade tóxica para mim. Obrigado Gillette!”

Ele não estava sozinho em sua fúria.

A versão do YouTube do anúncio foi assistida milhões de vezes, mas atraiu dez vezes mais “descurtidas” do que “curtidas,” transformando rapidamente “Creia” em um dos comerciais menos populares da história dos EUA.

A Gillette — que acredita tanto nos direitos das mulheres que tem apenas duas mulheres em seu conselho de nove diretores — achava que estava sendo inteligente ao se utilizar do ataque feminista radical aos homens e a masculinidade.

A verdade é que a Gillette foi incrivelmente burra.

Ao dizer aos seus clientes do sexo masculino que somos basicamente todos um bando de predadores ignorantes, vis, sexistas e assediadores, eles exageraram de maneira imperdoável e acabaram cometendo suicídio comercial.

Não usarei lâminas da Gillette novamente até que eles retirem esse comercial horrível e peçam desculpas formalmente por seu ódio absurdo aos homens.

Suspeito que não estou sozinho.

Fonte: Blog Julio Severo

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