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Como os Recipientes Sagrados do Tabernáculo eram Transportados

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A Família Kehat Carregava os Recipientes Sagrados do Tabernáculo

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Apenas os levitas entre as idades de trinta e cinqüenta anos tinham permissão de carregar objetos pertencentes ao Tabernáculo. (Isso ocorria porque nesta idade um homem tem força total).

D’us ordenou a Moshê: “Você e Aharon devem contar os homens de Kehat entre trinta e cinqüenta anos. Eles carregarão os objetos mais sagrados do Tabernáculo (a arca, a mesa, a menorá e os dois altares).

“Estes objetos não devem ser transportados em carroças. Os homens de Kehat devem carregá-los sobre os ombros. E não devem olhar ou tocar estes objetos enquanto estão sendo preparados para uma jornada. Antes de cada viagem, os cohanim devem envolver estes objetos sagrados em embalagens especiais. Apenas após estarem cobertos a família de Kehat será chamada para vir e carregá-los.”

Cada objeto tinha sua embalagem especial:

A mesa: nunca podia estar vazia, nem mesmo quando o povo estava viajando. Doze pães sempre eram mantidos sobre a mesa e suas prateleiras.

O altar de cobre: o fogo Celestial permanecia sempre sobre o altar, mesmo quando estavam viajando. O fogo tinha o formato de um leão. Antes de cada jornada, os cohanim punham uma cobertura de metal sobre o fogo.

A arca: antes de cada jornada a arca era coberta com o parôchet (cortina divisória na frente do santo dos santos).

Uma vez que os cohanim temiam que pudessem ser tentados a olhar para a arca se subissem em escadas para remover o parôchet, engendraram um método original para retirá-la: através de longos bastões removiam o parôchet dos ganchos que o atavam às colunas, e então, cuidadosamente o baixavam até que cobrisse completamente a arca, sem expô-la à visão de ninguém. Então estendiam uma segunda cobertura azul sobre ela.

Nenhum outro utensílio era coberto com um tecido azul por fora, porém isto era feito com a arca a fim de chamar a atenção à sua santidade especial. O mais sagrado dos utensílios corresponde ao Trono Celestial de Glória. O tecido azul lembrava seu significado aos que o viam.

Como a Arca era Transportada

A cerimônia do transporte da arca também era especial:

  • Os quatro carregadores da arca precisavam marchar de frente para esse, nunca ficando de costas para a arca. Por conseguinte, os dois carregadores da frente andavam para trás.
  • Enquanto transportavam a arca, os cohanim cantavam louvores a D’us (similar aos anjos que cantam a D’us porque estão próximos da Shechiná).
  • Um milagre maravilhoso ocorria quando os carregadores da arca pegavam suas barras. Não apenas era aparentemente sem peso, mas seus próprios carregadores eram levantados e carregados junto. Este milagre foi abertamente revelado e demonstrado quando os judeus, sob a liderança de Yehoshua, chegaram ao Jordão a dez de Nissan de 2488.

    Era época de primavera, e o Jordão transbordava além das margens. Yehoshua disse ao povo: “D’us realizará agora um milagre que demonstrará claramente que Ele está em nosso meio. Ajudará a convencer vocês de que Ele expulsará as nações da Terra de Canaã.”

    Yehoshua ordenou aos cohanim, que nessa ocasião especial carregassem a arca no lugar dos levitas, e que adentrassem as águas do Jordão.

    No momento em que os cohanim afundaram os pés no rio, a corrente inferior repentinamente deteve-se, transformando-se em muralhas que se elevaram a alturas gigantescas. Uma vez que as águas abaixo da posição dos cohanim continuaram a fluir para baixo, os cohanim encontraram-se de pé sobre o leito seco do rio.

    Yehoshua ordenou que a população inteira cruzasse o Jordão, enquanto os cohanim com a arca permaneciam em suas posições. Após o povo ter cruzado o rio, Yehoshua disse aos cohanim que retrocedessem e pisassem na margem leste. Assim que o fizeram, a muralha rompeu-se e as águas jorraram corrente abaixo.

    Os cohanim, carregando a arca, estavam agora separados de seus irmãos, que estavam na margem oeste do rio. A arca então, miraculosamente, levantou os cohanim por cima das águas até onde estavam o povo judeu.

    Nesta ocasião ficou óbvio a todos que a arca carregava seus carregadores. E isto ocorria o tempo inteiro.

    Da mesma forma que como a alma que dá vida sustenta o corpo, assim a arca, que é a alma e conteúdo espiritual do Tabernáculo, sustentava seus carregadores.

    O milagre da “arca carregar os que a carregam” ensina um conceito básico. Uma pessoa geralmente se dá crédito por “sustentar e cumprir a Torá”, esquecendo-se de dar crédito à Torá por “sustentá-lo.” O cumpridor da Torá é afortunado em ter sua vida cotidiana regida pela Torá, em ter seus filhos crescendo numa saudável atmosfera de respeito aos mais velhos, e restritos em todas as áreas pela disciplina da Torá. Reconheçamos agradecidos que “a arca nos sustenta”, tanto hoje como sempre.

    Elazar é Encarregado da Família de Kehat

    Elazar, o terceiro filho de Aharon, foi indicado por D’us como supervisor da família de Kehat. Distribuía as tarefas e determinava quem carregaria qual utensílio sagrado durante uma viagem.

    Elazar escolheu apenas os justos mais ilustres como carregadores. Também assegurou-se de que quando uma viagem estivesse prestes a começar, a família Kehat estivesse pronta. E quando os membros de Kehat paravam, ele conferia se os homens punham os objetos nos locais adequados no Tabernáculo.

    O próprio Elazar transportava o seguinte: na mão direita, óleo para o acendimento da menorá; na mão esquerda o incenso; num recipiente suspenso em seus braços a farinha para o sacrifício diário de Tamid; e em seu cinto, um pequeno frasco de óleo da unção.

    D’us prometeu que cada uma das três famílias Levitas, Guershon, Kehat e Merari existirão para sempre. As famílias levitas possuíam a mesma importância que as tribos; assim sendo, sobreviverão até a chegada de Mashiach, junto com as tribos.

    Por enquanto, aprendemos em detalhes o que a família Kehat carregava. A próxima Parashá, Nassô, descreverá quais eram os objetos que as famílias de Guershon e Merari transportavam.

Fonte: pt.chabad.org

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