Estudos Bíblicos

Você Também Terá os Seus Adufes

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Em minha pregação, enfatizo a doutrina. Uma das razões para eu fazer isso é que o apóstolo Paulo também a enfatizava.

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por John Piper

Em minha pregação, enfatizo a doutrina. Uma das razões para eu fazer isso é que o apóstolo Paulo também a enfatizava.

Era uma estratégia missionária dele. Quando terminou seu trabalho de implantar a igreja em Éfeso, ele disse: “Eu vos protesto, no dia de hoje, que estou limpo do sangue de todos; porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus” (At 20.26-27). Por isso, aos domingos eu prego doutrina.

Hoje é segunda. O sol está brilhando. O céu está azul como o oceano. A temperatura está na casa dos 20ºC. O vento sopra suave. O ar está limpo e claro como o cristal. A tulipas estão crescendo. Em tempos como este, você quer pular de alegria e não estudar doutrina.

Eu também não.

Não estou interessado em uma religião que ofereça qualquer coisa que não seja a plenitude de alegria e delícias perpetuamente (Sl 16.11). Não estou me referindo somente a deleites profundos que surgem nos momentos em que o coração descobre a fidelidade de Deus em uma tragédia. Existem muitas enfermidades cruéis e morte no mundo, para que eu não me refira a elas — até que a maldição seja removida — mas agora não estou falando a respeito dessas coisas.

Também estou me referindo àquilo que os bezerros fazem: “Saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria” (Ml 4.2). Eu gosto muito do sol de abril, do calor em minha pele e da brisa em meu rosto. Aprecio os gritos de alegria de meus pequeninos, quando eles voltam da escola, testando seus pulmões. Gosto muito da afeição desinibida e inconstante dos pré-adolescentes. Amo a exuberância de alguns jovens de minha igreja, demonstrada em dramatizações, por amor a Jesus.

Exuberância!

Esta é uma palavra rara, não é? Penso que aos onze anos já temos perdido tal característica. Tentamos reencontrá-la de muitas maneiras artificiais, mas ela acabou. Crescemos e agora sabemos demais.

Ou será que sabemos pouco? Será que crescemos apenas parcialmente? Saímos da ingênua exuberância da infância para o realismo sombrio da maturidade.

Voltando à doutrina: todo o Conselho de Deus. O que é todo o Conselho de Deus?

É o novo fundamento da exuberância, quando a ingenuidade da infância não é mais oportuna; é um fundamento diferente. O velho fundamento não pode lidar com a realidade, o novo, porém, vê todas as coisas — câncer, armas nucleares, crises ambientais, terrorismo, aborto, cidades arrasadas, casamentos desfeitos, crianças abandonadas, depressão — vê e sente todas elas. Contudo, este fundamento não se destrói, nem desaparece — quer no hospital, quer na cadeia.

Este é todo o conselho de Deus. Se você pretende pular de alegria em um dia da primavera, lembre-se: ou o fará com os olhos fechados, ou o fará no grande planalto de granito de todo o conselho de Deus, também conhecido como doutrina.

“Bem-aventurados sois quando os homens vos odiarem e quando vos expulsarem da sua companhia, vos injuriarem e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem. Regozijai-vos naquele dia e exultai, porque ______________” (Lc 6.22-23). Sim, o espaço foi preenchido com as palavras “grande é o vosso galardão no céu”. Mas, como você chegou a esperar este galardão; como foi ele comprado para você por Cristo; que parte da natureza da fé se apropria deste galardão; qual o conteúdo deste galardão e como você mantém confiança diária na garantia do galardão — tudo isso é doutrina. Sem ela, não pularemos de alegria por muito tempo. E, com certeza, não na cadeia.

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