Um dos inimigos atuais do FUNDAMENTALISMO é o NEOEVANGELICALISMO. Vejamos o seu conceito: NEO-EVANGELICALISMO (A cumplicidade e conivência com o erro, conduz e equivale ao erro).
Marcelo de Oliveira Lima
Um dos inimigos atuais do FUNDAMENTALISMO é o NEOEVANGELICALISMO. Vejamos o seu conceito:
NEO-EVANGELICALISMO (A cumplicidade e conivência com o erro,
conduz e equivale ao erro).
Citação de John E. Ashbrook – “Axiomas da Separação” Pg.14-15:
– Dr. Harold John Ockenga [Neo-evangélico] que criou o termo NEOEVANGELICALISMO assim o definiu: “O neo-evangelicalismo surgiu em 1948…
[como] um repudio do separatismo e às convocações ao envolvimento social, pois divergia do fundamentalismo no repúdio á separação e na determinação em comprometer-se com o diálogo teológico atual”.
3 Pontos nos mostram a diferença entre Fundamentalismo e NeoEvangelicalismo: (Comentário de Ashbrook)
• [1] Repudia o separatismo; sendo esta a sua premissa mais fundamental;
• [2] Convoca ao envolvimento social; o que nos leva de volta ao evangelho social modernista.
• [3] Expressa determinação em comprometer-se como o diálogo teológico atual.
Citamos a seguir, partes do estudo “Os perigos do Neo-Evangelismo” do Professor J.B.William:
“O surgimento do Comprometimento – O Neo-Evangelismo. Ironicamente, o NeoEvangelismo começou como resultado desta perda. É um movimento para acomodar o humanismo com o liberalismo. O evangelismo das massas do Fundamentalismo perdeu a atração das massas. O Neo-Evangelismo, juntandose em um esforço evangelístico com os liberais e os católicos, descobriu que a freqüência melhorou grandemente. Uma vez que não se enfatizava todo o conselho de Deus e considerando que o liberalismo era tolerado, resultou um grande número de “profissões de fé”. Os convertidos eram encorajados a retornar às suas igrejas apóstatas ou a se juntarem a qualquer igreja de sua escolha [método usado nas campanhas de Billy Graham, Luis Palau, no Brasil vemos alguns afamados pregadores tipo Caio Fabio].. Do evangelismo inclusivo, o Neo-Evangelismo passou para os seminários, para os púlpitos, para as juntas de missões e outras organizações….” “Os perigos do Neo-Evangelismo [ou Neo-Evangelicalismo]:
[1] Tornar o “amor cristão” mais importante do que a sã doutrina como base para comunhão cristã, leva ao desastre… Sem a sã doutrina não há amor cristã (I João 5:2,3;
[2] A constante reconsideração, reinvestigação e a “mente aberta” para com os fundamentos da fé, inclusive a inerrância das escrituras, leva a deterioração da fé…;
[3] Torcer as Escrituras em um esforço de acomodar as chamadas descobertas e cientificas, inclusive a evolução, é intelectualmente desonesta…
[4] Pregar apenas uma assim chamada “mensagem positiva” (geralmente expressa pela declaração “Deus me chamou para ganhar almas, não para criticar os outros”) é ignorar o fato de que estamos batalhando pela fé (Jd.3);
[5] Preferir a comunhão com os apóstatas em lugar dos fundamentalistas confunde as linhas de batalha. Dá impressão que a apostasia deve ser aceita como bíblica…
[6] Torna a igreja cada vez mais um instrumento de alterações sociais através de programas de interesse humanitário é perder completamente o conceito bíblico do homem perdido e a responsabilidade da grande comissão;
[7] Considerar a oposição à apostasia uma coisa inaceitável porque é “cismática” é errar o alvo completamente e cheira a covardia;
[8] Permitir a possibilidade dos dons-sinais, línguas, cura, etc. – neste período da igreja pode dar vantagem junto aos carismáticos, mas leva a um grande engano dos crentes ingênuos e incultos e canaliza os fundos para a extorsão religiosa.”
“A sobrevivência do Cristianismo histórico será por causa dos seus defensores e não por causa dos que fazem concessões. Depois de 30 anos, o Neoevangelismo é um fracasso; não atingiu o alvo pretendido [que era dialogar com os totalmente liberais, para trazê-los para um cristianismo mas conservador].
Não há indicação de um retorno à fé Bíblica histórica por parte dos liberais. A Neo-Ortodoxia continua usando a linguagem conservadora para com a incredulidade liberal. A criação de novas palavras para descrever a mesma incredulidade, entretanto não a torna bíblica. Dentro do grupo de NeoEvangélicos tem aparecido um grupo radical que apóia o movimento da libertação feminina, ordenação de mulheres para o ministério cristão e advogando a aceitação de homossexuais dentro da igreja. O Neo-Evangelismo, no seu estágio de afastamento da fé histórica, vai, dentro de uma geração, diferir do liberalismo apenas no nome.”
“Do lado positivo, os fundamentalistas militantes não podem ceder terreno à chamada ciência, filosofia ou intelectualismo, onde houver conflito com a Palavra de Deus. Como também os fundamentalistas não vão considerar a Bíblia numa estrutura humanística para determinar a verdade. O Fundamentalismo não usa a ciência e a arqueologia para “provar” que a Bíblia é a Palavra de Deus. Ninguém tem esta prerrogativa. A Bíblia é a Palavra de Deus apesar da “falsamente chamada ciência” (deve referir-se aqui a teoria da evolução, que é ensinada não como teoria, mais como ciência)” [Esta citação saiu originalmente em Janeiro de 1991, no FAITH FOR THE FAMILY, e em junho de 1982, no jornal o “Presbiteriano Bíblico”].
Pelo que vimos o chamado protestantismo evangélico, pode ser divido em 3 grupos:
• 1º Grupo – OS FUNDAMENTALISTAS [Ortodoxia clara e assumida]- Que vivem, ensinam e defendem os fundamentos históricos, tendo como principal distintivo a Separação de todos os infiéis a esses fundamentos;
• 2º Grupo – O NEO-EVANGÉLICOS [apostasia incipiente e não assumida]-
Que, ainda se dizem conservadores em relação aos fundamentos da fé, mais repudiando a doutrina Bíblica da Separação, promovem o ecumenismo e o comprometimento com a apostasia declarada e assumida pelos liberais. Os Neo-evangélicos, fazem parte daquela turma de chamados “evangélicos” que querem contextualizar a doutrina Bíblica para que haja crescimento da igreja. Para isto, usam música e ritmos que caracterizam o mundo, até fazer shows de rock com toda a parafernália do mundo do rock, são frouxos não só na separação eclesiástica, como também na separação do mundo: De fato, sua contextualização é uma mundanização da igreja. As coisas que eram chamadas de “mundanismo” tais como, crente vestir a roupa lasciva e erotizante do mundo, crente ir a cinema, teatro, ou lugar de diversão característico dos descrentes, crente tomar bebida alcoólica, seja champanhe, vinho ou cerveja, divorcio…
Tudo isto é natural nas igrejas que adotam o Neo-Evangelismo.
• 3º Grupo – OS LIBERAIS [apostasia plenamente desenvolvida e assumida] – O liberalismo em sua apostasia nega a validade de quase todos os fundamentos da fé, como a Inerrância das Escrituras, A Divindade de Cristo, A necessidade da morte expiatória de Cristo, assim como negam seu nascimento virginal, e sua ressurreição, chegam até a negar que existiu realmente o Jesus narrado das Escrituras. A doutrina escatológica. São universalistas (todo mundo vai ser salvo um dia, Deus vai dar um jeito até na situação do Diabo), logo, para eles não existe inferno, o conceito de pecado não existe. O liberalismo é um sistema racionalista, que só aceita o que pode ser “provado” cientificamente pelos próprios conhecimentos falíveis, fragmentados e limitados do homem.
Na realidade se seguirmos uma ordem cronológica, o LIBERALISMO
TEOLÓGICO apareceu primeiro, como reação a ele os fieis à sã doutrina, iniciaram o movimento FUNDAMENTALISTA, depois, em reação ao FUNDAMENTALISMO, surgiu o NEO-EVANGELISMO, que enganosamente diz estar em uma posição de neutralidade entre o Fundamentalismo e o Liberalismo.
Na realidade o Neo-Evangelismo ou Neo-Evangeliscalimo é um Liberalismo mais sutil e enganoso.
Como está a sua fé na Palavra de Deus, e no Deus da Palavra?
Marcelo de Oliveira Lima
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