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“Se a sua teologia divide o Corpo de Cristo, há algo de errado nela”, diz pastor

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O pastor Mario Diniz acredita que a igreja não deve criar muros, mas estender pontes para que haja unidade entre os cristãos.

A Igreja Evangélica tem crescido de forma veloz nos últimos anos e é possível contemplar diversas denominações. Apesar da unidade ensinada por Cristo, muitos cristãos acabam entrando em discussões por conta de divergências doutrinárias e teológicas. Para o pastor Mario Diniz, de Belo Horizonte, uma teologia que divide o Corpo de Cristo pode não ser benéfica.

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Em entrevista exclusiva para o Portal Guiame, o pastor, que também é líder de adoração, falou mais sobre o problema das divergências teológicas. “A Palavra é simples, o Evangelho é simples. Eu acho muito perigoso quando o ‘ser calvinista’ levanta muros e não estende pontes. Porque a partir do momento que a minha teologia divide o Corpo e não une o Corpo eu acho muito perigoso”, disse.

“Eu creio que na verdade nós deveríamos ser ‘pentecostais reformados’. Não pentecostal como é hoje, porque na verdade os pentecostais entendem que ser pentecostal é quando o culto é dirigido pelas manifestações do Espírito, dons de visão, de línguas e isso não tem nada a ver com o pentecostalismo. Muito menos gritos e sapatinho de fogo. Isso é outra coisa, menos pentecostalismo”, ressaltou o pastor.

Ele ainda explica o contexto histórico da igreja primitiva para embasar sua colocação. “Pentecostalismo é o que aconteceu na igreja primitiva. Essa palavra ‘pentecostes’ está ligada a data da páscoa, os 50 dias depois da descida do Espírito Santo. Por isso se chama ‘penta’. Para os judeus, pentecostes porque são 50 dias depois das leis que vieram de Moisés. Então para os judeus, eles entendem de uma forma e os cristãos de outra”, explanou.

Igreja primitiva e Reforma Protestante

O pastor diz que precisamos avaliar como iniciaram na igreja primitiva. “Nós temos que ver como os cristãos começaram  a viver na igreja primitiva. E os reformados, porque perdemos essa característica pentecostal e começou-se um movimento reformado a partir de Martinho Lutero em 1517”, colocou.

“Se a gente pudesse resumir de forma histórica, todos nós deveríamos ser ‘pentecostais reformados’.  A igreja primitiva que começou um coração, uma só fé, perseveraram juntos na doutrina e no partir do pão. Era assim que deveríamos fazer”, pontuou.

“O problema é que a gente faz muita coisa que Jesus não pediu para a gente fazer. E uma delas é essa confusão de igrejas, levantando muros. O Senhor não nos chamou para levantar muros, e sim para estender pontes”, finalizou.

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