Estudos Bíblicos

Rob Bell faça sua escolha: Céu ou Inferno?

Rob Bell faça sua escolha: Céu ou Inferno?
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Rob Bell está definitivamente enterrado em apostasia e heresias falaciosas. Em entrevista recente a revista VEJA com o título “Quem falou em céu e inferno?”…

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Artigo cristão escrito por Abner Ferreira

Rob Bell está definitivamente enterrado em apostasia e heresias falaciosas. Em entrevista recente a revista VEJA com o título “Quem falou em céu e inferno?”, Bell se enterra no universalismo ao negar a condenação eterna, apesar de acreditar em céu e inferno. Ele quer ser um descolado representante da intelligentsia evangélica e atrair através de ensinamentos hereges multidões famintas por uma salvação simplista, sem esforço ou procura, mas ao invés disso, foi engodado por sua própria concupiscência e está confundido entre o amor de Deus e a salvação universal.

A entrevista foi publicada na edição de 28 de novembro e demonstra o analfabetismo teológico de um homem que é considerado referencial nos Estados Unidos. Não é de hoje que a América vive uma crise teológica, mas as afirmações de Bell são grosseiramente vergonhosas.

Rob Bell torna-se um herege universal ao vincular salvação por obras e remissão sem necessidade da fé. Sua fala na entrevista sobre a compaixão dos ateus e ainda uma grave contradição: se ele diz, torcendo as palavras de Jesus, que o inferno é vivido nesta terra, reduz o sacrifício redentor do Calvário. Ele desconhece o caráter de Deus, confunde Graça com tolerância ao pecado. A questão do pecado tem sido alvo de muitas teorias, inclusive negando taxativamente a realidade do pecado ou tornando o pecado algo natural à vida humana. Porém a Bíblia declara que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23).

Jesus deixou claro, em não poucas passagens do Novo Testamento, que Ele era o único Caminho para a redenção da humanidade caída. Bell esquece que esse favor imerecido que Deus confere ao homem está diretamente ligado ao reconhecimento de que Jesus é o único capaz de redimir nossas culpas. A salvação nos é concedida mediante a graça de Deus, manifesta em Cristo e está baseada na morte, ressurreição, e exaltação do Filho de Deus.

Sem dúvidas Deus poderia ter predestinado toda a humanidade a salvação, ou a condenação, que é o que realmente merecemos. Mas Ele não predestinou. A questão não é a onipotência de Deus, mas como Rob Bell admite: a questão é o amor de Deus. Sugerir que Deus não quer que toda a humanidade seja salva é uma difamação do seu caráter. Algo que fica muito claro é que Deus quer que toda a humanidade seja salva e vá para o céu. Os que perecem só perecem por rejeitar a salvação de Deus. Ninguém é condenado ao inferno apenas porque Deus assim quis, na verdade Ele fará de tudo para evitar esta condenação.

O ato de Deus declarar justo o pecador que pela fé aceita Jesus por seu Salvador (Romanos 5.1,33) é a prova de que Deus não quer que ninguém seja condenado. Ele fará tudo que poder para persuadi-lo a crer na salvação que Ele ofereceu. E aquele que é justificado por Deus passa a ser visto por Ele como se jamais tivera pecado em toda a sua vida e é declarado livre de toda a culpa do pecado e de suas consequências (Romanos 6.18; Romanos 6.6; João 1.29; João 16.8).

O amor de Deus é manifesto na regeneração do pecador, na renovação espiritual do indivíduo. Significa ser gerado novamente; receber nova vida, reconstruir, restaurar, reviver. O amor de Deus está expresso no fato d’Ele amar o mundo de tal maneira, ao ponto, de dar seu único Filho (…) para que o mundo fosse salvo por Ele (João 3.16; grifo do autor) o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo (1 João 4.14; grifo do autor).

O amor de Deus está evidenciado ai: Deus (…) não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se (2 Pedro 3.9; grifos do autor); quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade (1 Timóteo. 2.4; grifos do autor).

Gostaria de acreditar na “melhor história”, de acordo com Rob Bell, da salvação universal. Não um cristão, mas um ateu consideraria a salvação universal a melhor saída. Essa história é maravilhosa para quem está tão confundido, preocupado em justificar-se através de um caráter bondoso, descente, através de um coração, como justifica Bell. Mas qual seria o propósito da morte de Cristo?  Não está ai a total redenção da humanidade? Que tipo de reforma do cristianismo é está que não crê na importância de Cristo? Se é necessário uma mudança, se a palavra “não está chegando aos corações”, então Cristo falhou.

Somos totalmente depravados, não merecemos qualquer perdão ou regeneração, mas o amor de Deus nos justifica, regenera e santifica. Não escolhemos ir a Deus ou receber a Cristo, mas através da obra de Cristo e do agir do Espírito Santo somos convencidos de nossos pecados. Cristo ao cumprir toda a lei que o homem não pode cumprir, possibilitou ao homem ser plenamente justificado. A justificação tem sua origem na livre graça de Deus (Romanos 3.24), pois mesmo sem merecer e sem qualquer possibilidade de buscarmos a Deus, fomos por Ele justificados.

Quando Rob Bell afirma que Deus não seria capaz de ferir alguém, descarta o juízo de Deus contra o pecado. A punição do pecado é inevitável, pois ele representa um débito do pecador para com Deus e deve ser irremediavelmente quitado. É esse débito que obrigará Deus a lançar o homem no inferno (Mateus 10.28).

A salvação é um dom, um dom do amor de Deus. Ninguém pode dar um dom a alguém a menos que a pessoa esteja disposta a recebê-lo. Deus não impõem a salvação ou sua graça a ninguém.

Por fim, o que salva não é religião, mas a fé na obra redentora de Cristo. Contudo, a obra de Cristo inclui a obra da igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mateus 16.18). A igreja é um instrumento de Deus para redimir a alma humana da ira vindoura (sim, Rob Bell, ela existe, mesmo que você não queira acreditar no inferno). Mesmo com as falhas eventuais do campo religioso do cristianismo, principalmente no que se refere a pregadores e líderes, a mensagem cristã é a única que não ensina ao ser humano essa mentira satânica. O inferno é real, Cristo falou sobre ele, os discípulos advertiram, a única maneira de escapar dele é através da graça de Deus.

Os ensinamentos de Jesus sobre a condenação do ímpio e do castigo infernal são uma clara evidência da confusão teológica que envolve Bell, que afirma que Jesus fazia menção ao sofrimento terreno. Não foram poucas as vezes que em seus ensinamentos e parábolas Jesus mencionou o inferno (Mateus 5.29; 5.22; 11.23; 18.9; 23.33; Marcos 9.47; Lucas 16.23).

Esse acréscimo de que o inferno não é uma condenação real procura acomodar os ímpios, serve para fazê-los descansar no seu atual estado de perdição.

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