Estudos Bíblicos

Pela Fé

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 A Bíblia está literalmente dizendo “pela fé… a meretriz”. Isso quer dizer que para Deus não há acepção de pessoas. Não importa se é homem ou mulher; não importa se a vida fora caracterizada por extrema imoralidade ou por exemplar pureza.

Pela fé – Raabe

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Autoria / Fonte: Adriano Anthero   

Raabe é a segunda, de apenas duas mulheres mencionadas pelo nome aqui em Hebreus 11, que fizeram alguma coisa pela fé, e a única que não fazia parte da nação de Israel. Há três coisas aqui em Hb 11:31 que precisam ser destacadas:

a) Imoralidade: “… Raabe, a meretriz”. Como é impressionante esta identificação aqui. A Bíblia está literalmente dizendo “pela fé… a meretriz”. Isso quer dizer que para Deus não há acepção de pessoas. Não importa se é homem ou mulher; não importa se a vida fora caracterizada por extrema imoralidade ou por exemplar pureza. Se a pessoa está disposta a crer, Ele a salvará.

b) Incredulidade: “… não pereceu com os incrédulos”. O povo a que Raabe pertencia pereceu. Eles não foram destruídos por serem imorais, nem Raabe foi salva por ser decente. Raabe era uma meretriz, e é possível que a maioria das pessoas em Jericó não praticassem a prostituição. Eles pereceram porque eram incrédulos. Não é uma vida casta que leva uma pessoa ao Céu, é a fé em Cristo; e não é uma vida imoral que a conduzirá ao inferno, é a falta de fé em Cristo.

c ) Identificação: “… acolhendo em paz os espias”. Raabe acolheu em paz e segurança os espiais, porque ela creu no Deus que esses espias serviam. Ela já tinha ouvido dos grandes feitos que Deus tinha realizado diante do Mar Vermelho e diante de poderosas nações (Js 2:9-11). Sabendo disso, preferiu se identificar e acolher em paz aqueles homens para que fosse acolhida pelo Deus de paz (Rm 15:33).

Não podemos ignorar as lições tão sérias ensinadas nessas poucas palavras. Repare alguns detalhes ensinados aqui que têm aplicação atual.

Em primeiro lugar, Deus não faz acepção de pessoas. Ou, usando a linguagem das grandes manifestações atuais, Deus não é preconceituoso. Não importa se é prostituta, bêbado ou homossexual, Ele quer salvar a todos (I Tm 2:3, 4).

Em segundo lugar, Deus não abre exceções. A Sua justiça já estabeleceu que uma pessoa será salva pela fé no Senhor Jesus Cristo (Jo 3:36). Não importa se a pessoa foi boazinha ou má; se viveu uma vida religiosa ou ímpia; se era filho de crente ou se pouco ouviu falar de coisas espirituais. Toda pessoa, e qualquer pessoa, sem exceção, só será salva pela fé no Senhor Jesus.

Em terceiro lugar, Deus não muda em relação ao pecado. O Senhor Jesus perdoou pessoas que haviam cometido pecados terríveis, mas nunca aprovou suas práticas nem admitiu que continuassem do mesmo jeito. Pelo contrário, as advertia para que não continuassem envolvidas naquilo (Jo 5:14; 8:11, etc.)

Nunca devemos desprezar as pessoas, independentemente da vida que vivam. Deus não nos desprezou quando fomos salvos. Por outro lado, nunca devemos concordar com os pecados das pessoas, independentemente do apelo emotivo que a sociedade nos faça. Deus não aprova os nossos, apesar de sermos salvos.

Pela fé – a conquista de Jericó

Autoria / Fonte: Adriano Anthero   

Poucas coisas são tão ridículas à lógica do que a conquista de Jericó. Para a fé, porém, poucas coisas são tão normais como a conquista de Jericó. Em Hb 11: 30, o Espírito Santo separou o evento narrado em Js 6 como um dos exemplos de fé. Os detalhes desse evento ensinam verdades tão atuais, que parecem ter acontecido hoje.

A cidade de Jericó precisava ser conquistada pelo povo de Israel, mas esta não seria uma tarefa fácil. A cidade contava com muros tão fortes que até uma casa podia ser construída em cima deles (Js 2:15).  Além disso, a cidade estava rigorosamente fechada (Js 6:1). Era praticamente impossível derrubar seus muros ou arrombar suas portas.

No entanto, três grupos de sete mostram a perfeição dos métodos de Deus. Josué deveria separar sete sacerdotes, com sete trombetas e rodearem a cidade por sete dias (sendo que no sétimo, rodeariam sete vezes). Repare que é esta atitude, de rodear sete vezes, que é mencionada em Hb 11:30.

Fazendo estas coisas, o povo de Israel mostraria sua disposição em obedecer e confiar em Deus, e o povo de Jericó ficaria ainda mais amedrontado por causa da nação que os rodeava (Js 2: 9-11).

Os muros caíram não pela força de homens que podiam derrubá-los, nem por armas que poderiam abrir grandes brechas nele. Caíram pelo milagre que Deus operou por causa da obediência do povo.

Como é necessário nos lembrarmos disso hoje! O mundo está estabelecendo leis que aparentemente destruirão a moral e a vida da família. Nossa luta, porém, não é física (Ef  6:12) e nossas armas também não (II Co 10: 4). Não podemos lutar contra o mundo usando a política, a passeata, o plebiscito, etc. Não é gritando a plenos pulmões que o muro do pecado mundial cairá; no nosso caso, ele caíra pela oração (I Tm 2:1, 2) e pela fé (I Jo  5:4).

A oração silenciosa feita por um homem de fé dentro de um quarto, é cem vezes mais poderosa do que duas bombas atômicas emitidas por uma grande potência mundial. Você crê nisso?

Pela fé – a conquista de Jericó

Autoria / Fonte: Adriano Anthero   

Poucas coisas são tão ridículas à lógica do que a conquista de Jericó. Para a fé, porém, poucas coisas são tão normais como a conquista de Jericó. Em Hb 11: 30, o Espírito Santo separou o evento narrado em Js 6 como um dos exemplos de fé. Os detalhes desse evento ensinam verdades tão atuais, que parecem ter acontecido hoje.

A cidade de Jericó precisava ser conquistada pelo povo de Israel, mas esta não seria uma tarefa fácil. A cidade contava com muros tão fortes que até uma casa podia ser construída em cima deles (Js 2:15).  Além disso, a cidade estava rigorosamente fechada (Js 6:1). Era praticamente impossível derrubar seus muros ou arrombar suas portas.

No entanto, três grupos de sete mostram a perfeição dos métodos de Deus. Josué deveria separar sete sacerdotes, com sete trombetas e rodearem a cidade por sete dias (sendo que no sétimo, rodeariam sete vezes). Repare que é esta atitude, de rodear sete vezes, que é mencionada em Hb 11:30.

Fazendo estas coisas, o povo de Israel mostraria sua disposição em obedecer e confiar em Deus, e o povo de Jericó ficaria ainda mais amedrontado por causa da nação que os rodeava (Js 2: 9-11).

Os muros caíram não pela força de homens que podiam derrubá-los, nem por armas que poderiam abrir grandes brechas nele. Caíram pelo milagre que Deus operou por causa da obediência do povo.

Como é necessário nos lembrarmos disso hoje! O mundo está estabelecendo leis que aparentemente destruirão a moral e a vida da família. Nossa luta, porém, não é física (Ef  6:12) e nossas armas também não (II Co 10: 4). Não podemos lutar contra o mundo usando a política, a passeata, o plebiscito, etc. Não é gritando a plenos pulmões que o muro do pecado mundial cairá; no nosso caso, ele caíra pela oração (I Tm 2:1, 2) e pela fé (I Jo  5:4).

A oração silenciosa feita por um homem de fé dentro de um quarto, é cem vezes mais poderosa do que duas bombas atômicas emitidas por uma grande potência mundial. Você crê nisso?

Pela fé – a travessia do Mar Vermelho

Autoria / Fonte: Adriano Anthero   

O povo de Israel atravessou o mar vermelho e conheceu a forma maravilhosa como Deus pode salvar. Em Hb 11:29 são usadas três verdades sobre essa travessia que ilustram alguns aspectos da salvação de Deus.

a) O poder de Deus: “Pela fé passaram o Mar Vermelho”.

Aqui em Hb 11:29, a Bíblia enfatiza a atitude do povo. Eles foram salvos pela fé. Já em Sl 78:13 a Bíblia enfatiza a atitude de Deus. Deus abriu o mar e os fez passar. Se por um lado existe a responsabilidade do homem (pela fé), por outro lado só pode haver salvação pelo poder de Deus.

Que poderosa mão!

b) Os prodígios de Deus: “como por terra seca”.

Neste versículo de Hb 11:29, somos informados que o povo passou como se estivessem passando por terra seca. Em At 7:36 a Bíblia diz que Deus fez prodígios, e em Ex 14:21 explica que prodígios foram esses: Deus fez com que um vento soprasse, o mar se dividiu e o povo passou em seco. Há muita coisa nesta cena que não podemos explicar, assim como há aspectos da salvação que não entendemos. Sabemos que fomos salvos, e sabemos que Deus fez um milagre quando nos salvou, mas não sabemos explicar como Ele fez isso (Mc 4:26, 27).

Que prodígio misterioso!

c) A punição de Deus: “o que intentando os egípcios, se afogaram”.

Deus puniu os egípcios com a morte. Eles até tentaram atravessar o Mar Vermelho, mas a atitude deles “não estava misturada com a fé” (Hb 4:2).

Este é o triste fim de muitos que já ouviram o Evangelho. Sabem que precisam da salvação, querem ser salvos e até tentam ser salvos. Mas como é lamentável ver seus esforços vãos. Estão tentando chegar ao Céu “confiando em si mesmos” (Lc 18:9).

Que punição merecida!

Pela fé – Moisés (80 anos)

Autoria / Fonte: Adriano Anthero   

A sequência de verbos em Hb 11:23-28 sobre a vida de Moisés é impressionante. O primeiro está na voz passiva – “foi escondido”. Seus pais precisaram tomar aquela decisão porque ele ainda era um bebê.

Os outros três verbos, porém, estão na voz ativa – “recusou, deixou, celebrou” – (vs. 24, 27 e 28). “Sendo já grande” (v. 24) ele era, agora, responsável por tomar suas próprias decisões, e as tomou de forma sábia.

No último verbo (v. 28) nota-se três coisas importantes sobre as atitudes de Moisés quando Deus efetuou a redenção do povo de Israel.

a) Pessoal – “celebrou”. O verbo está no singular. É verdade que todo o povo de Israel celebrou aquela primeira páscoa, mas o que se destaca aqui é a atitude pessoal de Moisés. Ele celebrou.

b) Proporcional – “celebrou a páscoa e a aspersão do sangue”. Ele comeu do cordeiro assado e passou o sangue na porta. Se apenas tivesse comido mas não passado o sangue, teria sido trágico. Se apenas tivesse passado o sangue mas não comido, teria sido desobediência. Ele fez as duas coisas.

c) Protetora – “para que o destruidor dos primogênitos lhes não tocasse”. Nem um fio de cabelo de Moisés e dos filhos de Israel foi tocado. Eles foram completamente protegidos!

Nunca é demais repetir isso.

A salvação é pessoal. Um pai não pode salvar seu filho; um filho não pode salvar seu irmão. Cada um é responsável de si mesmo diante de Deus.

A salvação é proporcional. Somente saber que Cristo pode salvar não é suficiente. É necessário crer nEle.

A salvação é protetora. Ninguém que uma vez foi salvo por Cristo pode ser chamuscado com as fagulhas do inferno. A Pessoa de Cristo e o sangue de Cristo o protegem para sempre!

Que tão grande salvação!

Pela fé – Moisés (40 a 80 anos)

Autoria / Fonte: Adriano Anthero   

Não é fácil relacionar o tempo da vida de Moisés com o relato de Hb 11:27. O que se pode afirmar é que ele tinha entre 40 e 80 anos. Mas neste versículo, a ênfase não está tanto na época da sua decisão, mas sim, na decisão em si. Convém destacar três lições:

a) Seu coração – “pela fé deixou o Egito”.

O verbo “deixar” quer dizer literalmente “abandonar”. Moisés não deixou o Egito apenas fisicamente; todas as suas emoções também foram com ele. Ao contrário do povo de Israel que “em seu coração se tornaram ao Egito” (At 7:39), ele abandonou aquele lugar completamente.

b) Sua confiança – “não temendo a ira do rei”.

A respeito de seus pais, se diz que “não temeram o mandamento do rei” (Hb 11:23). A respeito do próprio Moisés se diz que não temeu “a ira do rei”. Certamente há uma ligação nisso. Pais que não temem a moda do mundo e criam seus filhos para o Senhor, têm mais chances de verem seus filhos temendo ao Senhor e não seguindo a moda do mundo.

Quando tememos ao Senhor, não há razão para temermos as tempestades iradas do mundo.

c) Sua convicção – “ficou firme, como vendo o invisível”.

Moisés não manquejou em sua confiança. Sua fé em Deus ficou inabalável. A razão de sua firmeza é porque ele estava “vendo o invisível”. Esta é uma verdade que a razão não entende e a lógica não explica. A fé nos permite ser cidadãos de uma pátria onde nunca estivemos (Fp 3:20), amar a Quem nunca vimos (I Pe 1:8) e ver O Deus invisível (Cl 1:15)!

Pela fé – Moisés (aos 40 anos)

Autoria / Fonte: Adriano Anthero   

Os versículos 24 a 26 de Hb 11 apresentam o segundo exemplo de fé tirado da vida de Moisés, quando ele estava com 40 anos. Nestes versículos três contrastes ficam evidentes.

a) Fase x Filho – v. 24.

A frase “sendo já grande”, tanto mostra que Moisés já não era mais uma criancinha incapaz de tomar suas próprias decisões (v. 23), quanto mostra que ele estava no auge de sua força física, capacidade intelectual e maturidade varonil (At 7: 22, 23).

Exatamente nessa fase tão dourada, Moisés “recusou ser chamado filho da filha de Faraó”. Esta sua recusa não indica apenas uma questão afetiva (porque gostava de sua mãe biológica não queria ter outra mãe). Indica, sim, uma questão de identificação. Por amar o povo de Deus, não queria ser identificado com as imoralidades e idolatria que caracterizavam aquele palácio.

b) Feridas x Festa – v. 25.

A escolha mencionada neste versículo é uma das mais difíceis e perigosas para uma vida jovem, como a de Moisés, a sua e a minha. Se quisesse Moisés poderia realizar e desfrutar, sem restrições, de muitas festas, onde o “gozo do pecado” seria o convidado especial. Mas preferiu rejeitá-las.

Não há dúvidas de que o pecado tem uma satisfação a oferecer. As bebidas alcoólicas, drogas ilícitas e intimidade sexual antes ou fora do casamento causam alegria e prazer enquanto a mente está entorpecida. Mas este estado de entorpecimento logo passa, e a pessoa que se entrega a essas coisas não demora a descobrir que o gozo do pecado foi “por um pouco de tempo”.

Ao invés disso, Moisés escolheu as feridas que o povo suportava. Nunca é demais lembrar que enquanto feridas causam cicatrizes no corpo, o gozo do pecado deixa seqüelas na alma!

c) Fortuna x Futilidades – v. 26.

O que motivaria um homem extremamente rico a abrir mão de todo o seu tesouro? A descoberta de um tesouro ainda maior! E foi isso que Moisés fez. Ele pesou duas riquezas na balança: os tesouros que herdaria do Egito e as riquezas do vitupério de Cristo com sua recompensa. Se ele tivesse escolhido os tesouros do Egito, suas riquezas talvez tivessem durado apenas 120 anos (Dt 34:7). Mas por ter escolhido o vitupério de Cristo, sua recompensa o adorna por toda a eternidade.

Este versículo nos ensina uma verdade impressionante: se o Senhor Jesus ainda não tinha vindo ao mundo, como então Moisés pôde se identificar com o vitupério dEle? O povo que Moisés nasceu e com o qual escolheu sofrer, era o mesmo pelo qual o Cristo viria (Rm 9: 4, 5). Ao se identificar com o povo de Cristo, se identificou com o próprio Cristo.

Do que nos adiantaria sermos filhos de nobres e freqüentarmos as melhores festas se, sem Deus, estas coisas são futilidades? Por outro lado, o que perderíamos se na melhor fase da nossa vida escolhêssemos as feridas de Cristo para herdar Sua fortuna?

Pese na balança da eternidade!

Pela fé – Moisés (de 0 a 3 meses)

Autoria / Fonte: Adriano Anthero   

As palavras de Hb 11:23 apresentam lições extremamente importantes para a família. Neste trecho vemos o que aconteceu a Moisés quando ele tina de 0 a 3 meses de idade. Numa idade como essa, a criança só não depende dos pais para respirar, mas no mais, em tudo é dependente. Aqui vemos três atitudes positivas nos pais de Moisés que devem ser reproduzidas nos que já são ou nos que pretendem ser pais.

a) Proteção familiar – “já nascido, foi escondido três meses por seus pais”.

Em Ex 2:1, 2 aprendemos que sua mãe o escondeu. Em At 7:20 aprendemos que foi escondido “em casa de seu pai” (singular). Já aqui em Hb 11:23 aprendemos que seus pais (plural) participaram juntos do ato de o esconder e proteger.

Toda criança precisa e se sente segura num lar onde há proteção física e afetiva, tanto da parte do pai quanto da parte da mãe.

b) Propósito da fé – “porque viram que era um menino formoso”.

É verdade que todo pai e mãe acha seu filho o mais bonito do mundo, mas esta não é simplesmente a verdade enfatizada aqui. Alguns expositores traduzem a mesma expressão em At 7:20 por “formoso para Deus”. Se isto estiver correto, então quer dizer que a beleza de Moisés, recém nascido, não era simplesmente física. Seus pais enxergaram nele um possível cumprimento dos propósitos de Deus para libertá-los do Egito.

Toda criança precisa que seus pais invistam em seu futuro (II Co 12:14), mas os pais espirituais investirão primeira e primordialmente em seu futuro para Deus. Dizem que C. H. Spurgeon disse a seu filho: “Meu filho, se Deus o chamar para ser um missionário, eu não gostaria de vê-lo se rebaixar se tornando um rei”.

c) Posição firme – “e não temeram o mandamento do rei”.

Uma das primeiras coisas com as quais uma criança irá se confrontar, será o curso da sociedade (o que todo mundo faz) e o que seus pais lhe dizem para fazer. Mesmo que a sociedade tenha uma ditadura que rege a moda, a fala e os gostos, como é bom encontrar pais que, “não temendo o mandamento do curso deste mundo”, se mantêm firmes em sua posição de ensinar a Palavra de Deus a seus filhos.

Como eu gostaria de ver mais pais assim! Como eu preciso ser um pai assim!

Pela fé – José

Autoria / Fonte: Adriano Anthero   

As palavras iniciais em Hb 11:21, 22 são idênticas (nas versões AT e ARC): “Pela fé … próximo da morte”. Jacó, quando estava próximo da morte, abençoou e adorou. José, quando estava próximo da morte, previu a saída do povo e pediu que levassem seus ossos.

Muitas lições podem ser aprendidas se compararmos Hb 11:22 com Gn 50:24, 25, mas quero destacar uma verdade importante. José pediu que seus ossos fossem levados do Egito. É verdade que ele já estaria morto nesta ocasião, e que, num sentido físico e material não teria proveito algum em se fazer isso, mas ele sabia de uma verdade que por vezes esquecemos – nenhuma parte de nosso ser será deixada no “Egito”!

Repare três aparentes dificuldades:

a) Tempo. Depois que José morreu, passaram-se mais de duzentos anos até que o povo estivesse estabelecido na terra prometida, mas apesar de todo esse tempo, os ossos de José foram depositados naquela terra (Js 24:32).

b) Transporte. Ao sair do Egito, Moisés levou os ossos de José junto com o povo (Ex 13:19). Aqueles ossos atravessaram várias regiões, algumas com muitos perigos e inimigos, mas nada nem ninguém puderam detê-los.

c) Transformação. Os ossos de José ainda estão lá. Sem dúvidas já são ossos sequíssimos, e que não mostram nenhuma esperança de vida. Mas aguardam uma ocasião quando, unindo-se novamente ao espírito e a alma, serão transformados para nunca mais morrer.

Todas essas verdades podem ser ditas e cridas a respeito de nós.

Não importa quanto tempo já tenha decorrido da morte de um servo de Deus (cem, quinhentos, dois mil anos?) seu corpo chegará ao Céu, tanto quanto sua alma e espírito já estão lá.

Não importa se em vales (Sl 23:4), regiões ou esferas um salvo encontra inimigos (Ef 6:12), eles não poderão impedir o transporte do seu corpo, tanto quanto não puderam impedir o transporte de sua alma.

Não importa o quanto o corpo de um santo já se tenha decomposto (I Co 15:42-44), ou tenha sido despedaçado, queimado, virado pó (Hb 11:33-40)! Deus o transformará e o fará adaptável ao Céu, sem pecado e glorioso (Fp 3:20, 21).

Quando fomos salvos, Deus comprou não apenas nosso espírito e alma; comprou também nosso corpo. De fato: “E todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.

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