As civilizações européias e os países do mundo ocidental, na avaliação de muitos comentaristas, vivem uma era “pós-cristã”. O arcebispo católico romano de Westminster, Cardeal Cormac Murphy O’Connor, fez a seguinte sombria avaliação da cristandade no Reino Unido..
“Ninguém de maneira alguma vos engane, pois isto [a segunda vinda de Jesus] não acontecerá sem que antes venha a apostasia [afastamento da fé e crença em Jesus] ” (2 Tessalonicenses 2:3).
As civilizações européias e os países do mundo ocidental, na avaliação de muitos comentaristas, vivem uma era “pós-cristã”. O arcebispo católico romano de Westminster, Cardeal Cormac Murphy O’Connor, fez a seguinte sombria avaliação da cristandade no Reino Unido. “Cristo está sendo substituído pela música, crenças do tipo nova era, movimentos ambientalistas, ocultismo e a economia de livre mercado.”^86^
Ao explicar aos Seus discípulos os sinais que precederiam a Sua volta, Jesus disse três vezes que surgiriam diversos falsos profetas no mundo e que atrairiam grandes multidões de adeptos. “Surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.” (Mateus 24:11).^87^
O paganismo floresce. A BBC divulgou que “um estudo em 1997 sugeriu a existência de 100 mil pagãos praticantes no Reino Unido, um crescimento de 95 mil desde 1990”.^88^
Aspirantes a bruxas estão recebendo do governo bolsas de estudo para aprenderem a lançar seus feitiços. […] Agora, podem fazer cursos domiciliares sobre a antiga arte Wicca, ministrados pela Escola Britânica de Yoga e que se enquadram no orçamento de aprendizado individual do governo, que permite aos estudantes um desconto no pagamento pelo curso. O conteúdo programático [inclui] Enfeitiçamento, Adivinhação, Espíritos, Deuses e Deusas, O Livro das Sombras e Magia da Lua. Os alunos com bom desempenho recebem um diploma em Wicca/Bruxaria da New Age Foundation (Fundação Nova Era).^89^
“Deixai vir a mim os pequeninos. —Jesus disse. Ele não acrescentou: “…mas somente depois de eles serem estimulados a questionar sua fé e tomarem conhecimento dos argumentos em favor do ateísmo”, como quer a proposta do Instituto para a Política Publica para Pesquisas do Reino Unido [IPPR, pela sigla em inglês], o think-tank no New Labour [ala progressista do Partido Trabalhista] que está tentando remodelar as aulas da Educação Religiosa para as adequarem a linhas mais progressivas.
O relatório do IPPR, intitulado “Para Que Serve a Educação Religiosa?”, quer que as crianças sejam “ativamente encorajadas a questionar as crenças religiosas que trazem consigo para a sala de aula” e que lhes sejam ensinadas alternativas mais atuais como o paganismo e o ambientalismo.^90^
O crescimento do “pagan power” [poder pagão] é similar na América do Norte.
Helen Berger, professora de sociologia da Universidade de Westchester University [e] autora do livro Witchcraft and Magic: Contemporary North America (Bruxaria e Mágica: A América do Norte Contemporânea), publicado pela University of Pennsylvania Press, estima haver pelo menos 200 mil pagãos praticantes [nos EUA]. Pelos cálculos de outros acadêmicos a cifra chega a 700 mil.^91^
Segundo a Ontario Consultants on Religious Tolerance (Consultores de Ontário sobre Tolerância Religiosa), com base nos dados publicados pela Pesquisa para a Identificação de Religiosos Americanos (ARIS, pela sigla em inglês) conduzida em 2001, wiccanos e pagãos constituem o sétimo maior grupo religioso nos EUA.
A pesquisa ARIS da população adulta Americana indica que a comunidade wiccana aumentou 17 vezes entre 1990 e 2001—o maior crescimento dentre os grupos de religiosos monitorados. Isso indica que a cada dois anos e meio o número de praticantes dobra. Se esta taxa de crescimento for exata e continuar, a Wicca deverá ser o terceiro maior grupo religioso nos EUA por volta de 2012, superado apenas pelo cristianismo e pelo judaísmo.^92^
Religiões como santeria, candomblé, macumba e vodu, populares em regiões da América Latina e África também podem ser incluídas nesse reavivamenteo pagão.
Apesar de a Bíblia e a oração terem sido proibidas oficialmente e retiradas das escolas públicas americanas em 1962, muitas dessas mesmas instituições de ensino agora oferecem aos seus alunos matérias valendo nota sobre bruxaria e ocultismo.
A Bíblia nos diz que se as pessoas rejeitarem, obstinadamente, a verdade de Deus, ser-lhes-á enviada a “…operação do erro, para que creiam na mentira” (2 Tessalonicenses 2: 11). Quando rejeitamos a verdade, não sobra nada em que acreditar, exceto a mentira. É por isso que o mundo hoje está tão aberto aos enganadores e falsos profetas.
É claro que o Diabo nem sempre se mostra como a força espiritual má e destrutiva que é. Muito pelo contrário. Ele e os seus agentes muitas vezes se apresentam como mensageiros de luz e bondade: “…o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. […] Não é muito, pois, que os seus ministros se transformem em ministros da justiça.” (2 Coríntios 11:14-15). Ele é o maior enganador que existe.
Infelizmente, uma razão de muitas pessoas ficarem presas no “lado escuro” do mundo do espírito é a desilusão com a aparente falta de realidade espiritual nas religiões tradicionais. Em um artigo veiculado pela Reuters, um sul-africano especialista em satanismo culpa as igrejas espiritualmente mortas pelo envolvimento dos jovens com o ocultismo.
Segundo o Coronel Kobus Jonker, chefe do Departamento de Investigações de Ocultismo em Pretória, “O satanismo está crescendo, particularmente os casos mais sérios; assassinatos e assaltos.”
Jonker culpa o que ele denomina falência espiritual das igrejas tradicionais na África do Sul pela tendência dos adolescentes de se envolverem com o ocultismo: “Podemos sentir a falta de vida em muitas das nossas igrejas. Não acontece nada. Eu não quero ficar sentado numa igreja assim.”^93^
Dois campos em que a bruxaria e o satanismo têm uma tremenda influência é o da música popular e da indústria dos jogos de computador.^94^ Observe as capas dos discos e dos vídeos de rock, ilustradas com todos os símbolos, liturgias e rituais de bruxaria e ocultismo. Muitos jogos de computador incluem a interpretação de papéis, por meio do que promovem a adoração declarada a Satanás e o Inferno. Essas imagens e sons demoníacos já seduziram e levaram inúmeras pessoas a uma vida de drogas, perversão, violência e, em alguns casos, ao suicídio. Os atos mais ignóbeis de blasfêmia e profanação hoje são aceitos na sociedade, em nome do entretenimento audiovisual e da “liberdade de expressão”.
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