Estudos Bíblicos

O contexto e o nosso papel neste contexto

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“Quem poderá subir o monte do Senhor” é uma pergunta que traz uma preocupação na resposta por todo aquele que quer agradar o Senhor e que deseja com Ele viver para todo sempre..

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Por Fabio Campos

Texto base: “Quem poderá subir o monte do Senhor? Quem poderá entrar no seu Santo Lugar?” – Salmos 24.3 (NVI)

“Quem poderá subir o monte do Senhor” é uma pergunta que traz uma preocupação na resposta por todo aquele que quer agradar o Senhor e que deseja com Ele viver para todo sempre. Esta pergunta que o salmista fez, inspirado pelo Espírito Santo, traz uma colheita escatológica, entretanto, sua semeadura é tratada nesta terra. Creio irmãos, que esta meditação poderá ajudar-nos a preservar o nosso coração e a nossa mente face as proposta apresentadas “por este mundo” no seu atual contexto.

O amor de muito têm se esfriado devido ao consumo da iniquidade. Não há mais respeito com o próximo. A guerra está aí. Pessoas injuriando umas as outras sem ao menos entender que o seu “adversário” pode ser uma pai, mãe ou um filho. Não há exortação no amor, mas acusações difamatórias para derrubar o outro somente para tomar o seu lugar.

Mas nós, sal e luz deste mundo tenebroso, temos algo a meditar que é de suma importância: “O que Deus pensa disso e o que Ele quer que façamos”? O Senhor partilhou conosco do Seu Santo Espírito e por meio dEle fez morada em nós. Justamente por isso é que Paulo nos diz que “o homem espiritual discerne todas as coisas, e ele mesmo por ninguém é discernido” (1 Co 2.15). Nós temos a mente de Cristo. Um cristão jamais perderá a sua paz, todavia, ele é alguém aflito consigo mesmo por causa do seu pecado – é alguém inconformado com este mundo – e por ter a mente de Cristo, é alguém que, até certo modo, pensa o que Deus pensa.

O Salmo 24 trata da Soberania de Deus sobre a terra e os seus habitantes (v. 1-2); trata também da responsabilidade do homem dada pelo seu Criador (v. 3-6); tudo porque, no fim, um Rei virá e entrará no templo; não o de Jerusalém, mas é um onde as “entradas são eternas” (v. 7-10).

Tudo é do Senhor, “a terra e os seus habitantes”. Isso deve nos colocar em nosso devido lugar quando estivermos labutando na força de nosso próprio braço, tentando tomar para si a soberania que a Deus pertence. Alguém pode mais do que Aquele que “fundou a terra sobre os mares e a firmou sobre os rios”? Todos os dias é perguntado ao espírito dos que nisso não acredita: Quem fez tudo isso? Será mesmo que a vida termina no cemitério?

Como disse Blaise Pascal, Filósofo francês: “há um abismo dentro da alma humana tão grande que só Deus pode preencher”. A intranquilidade na alma de todo homem – a sede por justiça – o desejo pela eternidade – traz o “senso do divino” e a busca por isso. Complementando, Blaise Pascal diz: “Há uma cadeira na alma humana, esperando um hóspede ainda por chegar. Se a natureza não faz nada em vão, Aquele que pode sentar-se nessa cadeira deve existir”.

Isso nos leva a busca de algo a mais. Encontramos a nós mesmos quando encontramos a Deus e por Ele somos encontrados. Este mundo é como água salgada; não mata a sede, e quanto mais se bebe, mais sede teremos. Como disse C. S. Lewis: “Se eu descubro em mim mesmo um desejo que nenhuma experiência deste mundo consegue satisfazer, a explicação mais provável é que eu fui criado para outro mundo”.

Mas com o Senhor estaremos!, e com Ele andaremos dignamente desta vocação; “subir no Seu Santo Monte”. Os “limpos de mãos” cujo sua ficha secreta pode ser lida em público sem constrangimentos, este subirá o monte do Senhor. Subirá também os “puros de coração”; aqueles que muitas vezes são taxados de “bobos” por uma sociedade corrompida e perversa. Os que não entregaram sua “alma a vaidades”, ou seja, não se entregaram por aquilo que é efêmero; sua vida não está pautada numa causa vazia; sua motivação é unicamente de agradar Aquele que o arregimentou. Subirá também ao monte do Senhor aquele que “não jura enganosamente”; gente que sustenta de pé o que disse sentado. Pessoas que não voltam atrás em suas promessas ainda que isso lhe custe prejuízos financeiros.

Nossa luta não é contra carne nem sangue. As armas da nossa milícia não são carnais. Elas são poderosas em Cristo Jesus para desfazer todo sofisma (aparente sabedoria com meias verdades). O Senhor virá para vingar toda injustiça. O Dia do Senhor será algo terrível, pois horrenda coisa é cair nas mãos do Deus Vivo. O manso e humildade de coração – o que fora carregado num jumento – aquele foi crucificado e teve uma coroa de espinho – este virá em seu Cavalo Branco com poder e Grande Glória.

O Rei da Glória virá! Mas quem é este Rei da glória? Este é o Senhor dos Exércitos; Ele é o Rei da Glória. Não na figura do Cordeiro, mas do Leão, pois no Céu não haverá pecado para se expiar. Haverá sim um Reino do Seu Rei, qual dirigirá as nações com uma alegria eterna.

Que Deus nos ajude neste contexto e nos guarde na Sua Palavra para fazermos a Sua vontade.

Soli Deo Gloria!

Fonte: Fabio Campos

Divulgação: Eis Me Aqui

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