Amor Estudos Bíblicos

O amor que todos veem

O amor que todos veem
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Há muitas formas de propagar o amor de Cristo. Existem pessoas que fazem isso nos leitos hospitalares, enquanto outras ensinam sobre esse tema nas escolas dominicais. Antes de aprofundar a nossa discussão sobre esse tema, é fundamental voltar ao início de todas as coisas.

Porque Deus amou o mundo

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Há quem diga que João 3.16 é um minievangelho. Nesse pequeno verso, encontramos respostas para algumas perguntas fundamentais na construção das bases da fé cristã.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”Jo 3.16

Você já percebeu que essa sentença começa com uma explicação? Lemos, em primeiro lugar, que Deus amou o mundo. Por causa desse amor; desse primeiro ato, tudo foi criado. Porque Deus amou, ele deu. Aqui, aprendemos o significado do amor sublime: dar. O amor de Deus é um amor de doação, de entrega, de graça. Por que Ele nos ama, Ele nos deu o seu filho – o melhor de todos os presentes dessa Terra.

O amor que dá

Quero chamar sua atenção, nesse primeiro momento, sobre a definição do amor que dá. Se devemos imitar o caráter de Cristo é preciso também amar como Ele ama, dando o que temos ao outro – seja o nosso tempo, nossos dons ou nossos recursos financeiros.

Uma das muitas funções da igreja é preparar um espaço para que você ame por meio da doação. Lá, você pode doar o seu tempo ao chegar mais cedo para arrumar as cadeiras do salão; você pode doar seu dinheiro por meio das ofertas; você pode doar seus talentos por meio das equipes de louvor e adoração.

Essas são apenas algumas formas de amar o próximo por esse caminho tão rico que se chama igreja. Lá, você tem a oportunidade de colocar em prática o mais puro amor – aquele que não visa aos seus interesses, mas aos dos outros.

“Na igreja de Cristo não há ninguém tão pobre que não possa compartilhar conosco algo de valor.” João Calvino

Para que todo o que crê não pereça

Nos últimos anos, pesquisadores descobriram que o sucesso do programa Alcoólicos Anônimos estava relacionado a dois fatores:

  1. A crença em um ser superior.
  2. O senso de comunidade.

No livro O poder do Hábito, lemos:

“Em algum ponto, as pessoas no A.A. olham à sua volta e pensam: se funcionou para esse cara, acho que pode funcionar para mim. Há algo de poderoso em grupos e experiências compartilhadas. As pessoas talvez sejam céticas sobre uma capacidade de mudar se estiverem por conta própria, porém um grupo pode convencê-las a suspender a descrença. Uma comunidade cria fé.” Lee Ann Kaskutas, cientista do Alcohol Research Group.

Esse é apenas um dos exemplos de que a vida em comunidade nos leva além, enquanto nos dá suporte para superar desafios. A igreja local é a forma que Deus tem para nos manter no caminho. Por meio do serviço, doamo-nos e, quando precisamos de auxílio, contamos com o apoio dos irmãos. Nessa comunidade, conseguimos compreender o amor de forma palpável. Quando estamos juntos, não perecemos.

Vida eterna

Para um grupo de pessoas, Deus promete a vida eterna. Na igreja, vivenciamos um pouco do reino na nossa humilde realidade. É na igreja, nessa reunião de pessoas, que o espírito se move e que maravilhas são feitas. Ao longo da leitura do livro de Atos dos Apóstolos, somos ensinados sobre a construção dessa comunidade de amor.

“E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos no mesmo lugar; E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” Atos 2:1-4

Existe algo misterioso sobre a adoração em comunidade. É bem possível que você tenha presenciado um mover do espírito nessa esfera.

A beleza da diversidade

No Brasil, existem igrejas de todas as formas, mas do que mais gosto, quando entro em uma igreja, é ver que ao meu lado existe um senhor branco e do outro uma jovem negra com o cabelo blackpower. Bem atrás, consigo enxergar um mendigo – que foi convidado a participar do culto quando passava na porta do templo. Do outro lado, vejo uma turma de garotos tirando fotos com seus celulares de última geração. Na igreja de Cristo, não há lugar para preconceito. Muito pelo contrário, aceita-se a diferença e se vê beleza nisso. É na igreja que somos desafiados a respeitar as limitações do outro e daquilo que nos difere. Existem pessoas egoístas e generosas, fervorosas e frias, pentecostais e reformadas. E é no meio dessa grande “bagunça” que aprendemos a nos relacionar com o outro da forma como Deus quer.

Conclusão

A igreja é, portanto, uma comunidade para adorar a Deus, para ajudar a quem precisa, tanto de fora como de dentro e para testemunhar de Deus na terra. É com a nossa imperfeição que participamos da igreja local. É aprendendo com os nossos erros e do outros que somos moldados para alcançar o sublime amor de Cristo: o amor que doa.

“Na orquestra chamada Igreja, a harmonização não significa uniformização, nem depende dela, justamente porque o maestro é o Deus trino revelado nas Escrituras. A unidade e a harmonia do Corpo de Cristo não decorrem de uma uniformização em formas de atuação, ministérios e dons espirituais.” Extraído do livro Igreja Sinfônica.

Se você quer se aprofundar nesse assunto, recomendo a leitura de alguns livros:

Igreja. Por que me importar? – Philip Yancey

O que estão fazendo com a igreja? – Augustus Nicodemos

Igreja Sinfônica – Pedro Dulci

Fonte: Eis-me Aqui

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