Estudos Bíblicos

Cristo é assim: Salva até Padre!

Cristo é assim: Salva até Padre!
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Aníbal Pereira dos Reis nasceu no interior de São Paulo, filho de Manuel Pereira dos Reis e Emília Basso Reis e foi criado naquela cidade. Foi ordenado em 1949 em Montes Claros, Minas Gerais, após ter feito estudos eclesiásticos na Faculdade Teológica..

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Aníbal Pereira dos Reis nasceu no interior de São Paulo, filho de Manuel Pereira dos Reis e Emília Basso Reis e foi criado naquela cidade. Foi ordenado em 1949 em Montes Claros, Minas Gerais, após ter feito estudos eclesiásticos na Faculdade Teológica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Em Montes Claros foi professor de literatura e de matemática em um colégio católico e dirigiu obras sociais. Também fundou o jornal A Tribuna do Norte.

Em 1952 foi transferido para o Recife onde prosseguiu com trabalhos sociais e onde também fez um curso de neuro-psiquiatria. Foi também pároco em Guaratinguetá e Orlândia.

Em 30 de maio de 1965 fez sua profissão de fé em uma Igreja Batista e foi batizado. Na década de 1970, foi ordenado pastor batista e saiu como pregador itinerante.

Foi também Membro da Academia Evangélica de Letras, da Associação Brasileira de Cultura e da União Brasileira de Escritores.

Escreveu aproximadamente 50 livros.

“CRISTO É ASSIM: SALVA ATÉ PADRE!”

O NOBRE LEITOR, além do seu corpo, a matéria, possui a alma. Com a morte o seu corpo baixará á sepultura e suas carnes, transformadas em pus, serão devoradas pelos vermes. Esse corpo que você trata com extremo cuidado, que você alimenta e veste, que você medica quando enfermo… Esse corpo que você agrada, satisfazendo-lhe os vícios… Esse corpo será pasto de vermes que agora o enojam…
Com a morte o seu corpo talvez será cremado. Reduzido em poucos minutos a um insignificante punhado de cinzas… Há pessoas que, antes da morte, autorizada a cremação, pedem que suas cinzas sejam jogadas num rio ou de um avião espalhadas sobre os campos… O homem com todo o seu orgulho reduzido a algumas gramas de cinzas atiradas ao vento ou diluídas na água! Enquanto o seu corpo estiver sendo transformado em asqueroso pus ou em leves e inexpressivas cinzas, a sua alma permanecerá.

Por ser espiritual sua alma é imortal. Ela jamais morrerá! Você é uma PESSOA por ter em si a al.

Aos animais você não chama de pessoa. Ao seu garboso cavalo você não chama pessoa. Nem ao seu cão, sempre amigo e fiel. Nem ao seu gatinho de pelo fofo, prazeroso em ronronar aos seus pés. Nem ao papagaio que repete palavras engraçadas você chama de pessoa.

Por que? Porque os animais não têm alma. Ao seu filho pequeno você respeita como pessoa, pois ele, de fato, é uma pessoa, pois tem alma. O que faz o homem PESSOA é, portanto, a alma. A alma que o torna ser imortal.

Não importa que o seu corpo se corrompa. Você permanece para todo o sempre. Por ter alma você é um ser imortal.

A morte consiste na separação entre a alma e o corpo. Ela significa a destruição do corpo. Não da alma. Separada do corpo, a alma entra na Eternidade. E na Eternidade ela terá um destes dois lugares: Céu ou inferno. Do lado de lá desta vida só há esses dois lugares.

Não há purgatório a oferecer nova esperança de purificação.
Não ocorrerá a reencarnação.
Purgatório e reencarnação foram imaginados por religiões de homens.

Ah! Você estranhou a palavra INFERNO?

Parece-lhe absurdo repeti-la hoje, na era da técnica? De tantos inventos? Da ida do homem à lua? Parece-lhe inconveniente pronunciá-la hoje quando se fala tanto em Amor, Paz, Compreensão, Bondade… Poderá parecer-lhe absurdo e inconveniente dizer a palavra INFERNO, mas, nem por isso, ele deixará de existir.

Jesus Cristo falou muito sobre o inferno. Mais do que sobre o Céu.

Aliás, se não existisse o inferno a Vinda de Jesus Cristo ao mundo seria desnecessária. Sua Morte, sem sentido. Teria vindo e morrido para que? Ele disse: “PARA QUE TODO AQUELE QUE NELE CRÊ, NÃO PEREÇA, MAS TENHA A VIDA ETERNA” (Jo 3:16 b). Perecer? Perecer no inferno, o tormento eterno, “o fogo que nunca se apaga” (Mc 9:45).

Quem diz que não crê no inferno faz Jesus mentiroso.

Quem diz que não crê no inferno não pode dizer-se cristão.

Eu creio no inferno porque Jesus falou sobre ele muitas vezes.

Prezado leitor, ao partir deste mundo por sua morte, para onde irá a sua alma?
Para onde irá VOCÊ?

Para o Céu? Ou para o inferno?

Desejava ardentemente ter certeza absoluta de ir para o Céu logo depois da minha morte. Nunca me conformei com a dúvida neste assunto.Queria garantir minha salvação eterna e ter certeza do Céu.
Desde muito criança desejava ir para o Céu. Criado num lar muito católico, fui levado às práticas e às devoções da religião católica, em tenra infância. Tão pequeno era que nem me lembro de quando fui levado a assistir missa. Com seis anos já fiz a minha primeira confissão ao padre e com menos de sete anos fiz a chamada primeira comunhão, hoje denominada primeira eucaristia. Preocupava-me seriamente com a salvação eterna da minha alma. Queria ir para o Céu. E mais ainda. Desejava ardentemente ter certeza absoluta de ir para o Céu logo depois da minha morte. Nunca me conformei com a dúvida neste assunto.

Queria garantir minha salvação eterna e ter certeza do Céu.

Em todos os seus negócios o amigo quer ter certeza de bom êxito. Se depositar dinheiro no banco quer ter certeza de que o banco lho devolverá assim que dele precisar. Se for trabalhar como empregado quer ter certeza de que o seu patrão lhe pagará o salário combinado e no tempo certo. Se vender uma mercadoria a fiado ou a prestação quer ter certeza de receber a conta e se desconfiar da honestidade do comprador não lhe vende. Se alugar uma casa quer se garantir de receber o aluguel acertado.

Para tudo neste mundo o amigo, que é sensato, quer cercar-se de garantias.E quanto à salvação eterna de sua alma que garantias você tem? Que certeza? A sua religião lhe dá paz íntima na certeza absoluta de salvação eterna no Céu? Ou só lhe promete a reencarnação? Ou o purgatório? Rezas em favor de sua alma? Missa de sétimo ou de trigésimo dia? A sua religião, a religião em que você nasceu, lhe garante a ida para o Céu imediatamente depois da sua morte?

Você nem pensa na salvação de sua alma?

Então, aquilo que você chama de sua religião é muito ruim. Nem lhe leva a pensar no assunto mais grave do homem neste mundo.

Eu sei! Você passa muito tempo sem pensar no assunto. Mas, às vezes você pensa…

Agora, reflita! Se a sua religião não lhe oferece garantias de salvação eterna, para que lhe vale essa religião? A sua religião lhe dá paz íntima na certeza absoluta de salvação eterna no Céu? Ou só lhe promete a reencarnação? Ou o purgatório? Rezas em favor de sua alma? Missa de sétimo ou de trigésimo dia?

A sua religião, a religião em que você nasceu, lhe garante a ida para o Céu imediatamente depois da sua morte?

Preocupado e sempre muito preocupado com a salvação eterna da minha alma no Céu, resolvi ser padre. Informaram-me de que o padre está salvo. Que ele goza da certeza da salvação de sua alma porque ele é ministro de Deus e representante de Jesus Cristo. Embora muito católico, meu pai, contudo, impediu-me o imediato ingresso no seminário. Achava ele que eu era muito criança e aquele meu desejo poderia ser passageiro “como fogo de palha” . Fiz todo o curso primário. E depois o ginásio. E estudei num colégio que não era de padres e nem o vigário da cidade tinha qualquer influência nele. Só de raro em raro, aparecia por lá. Não tínhamos sequer aula de religião. Apesar de tudo, conservei sempre o desejo de ser, padre. Entrei no seminário católico com dezessete anos de idade. Com idade suficiente para saber o que queria. Durante o tempo de ginásio, o da minha adolescência, permaneci livre da corrupção do mundo. Durante o meu ginásio só fui ao cinema uma única vez. E assim mesmo para assistir um filme histórico da Primeira Guerra Mundial. Nunca aprendi a dançar. Nunca namorei.

Você sabe da estória daquele garotinho de três anos de idade que dizia à mamãe que queria ser padre? Embevecida porque seu filhinho queria ser padre, a mamãe foi-lhe ensinar a rezar a “ave Maria”” . Para ajudá-lo a decorar a reza, fazia-o repetir: “Ave-maria”… E o menino repetia: “Ave-maria”… “Cheia de graça”… E o garoto: “cheia de graça”… “Bendita sois vós”… “Bendita sois vós”… “ENTRE AS MULHERES”… aí o garotinho protestava: Mamãe, não entra mulher nenhuma. Eu quero ser padre!

Nunca namorei porque queria ser padre. Minha vida de estudante de colégio se resumia no trabalho, no estudo e na assistência às missas, às rezas, a ajudar o vigário, ao confessionário, às devoções aos “santos” a às “nossas senhoras” .

Fiquei surpreso quando o padre João Delpero, com 75 anos de idade,

reclinou sua cabeça branca sobre os meus joelhos a se pôs a chorar.

Olhando triste para mim, disse-me:

– Estou sofrendo de câncer. Vou morrer logo.

Mas tenho pavor da morte.

Ainda não salvei a minha alma.

Não sei se vou para o Céu…
Feitos os estudos no seminário católico em S. Paulo, ordenaram-me sacerdote no dia 8 de Dezembro de 1949 em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. A cerimônia foi muito bonita. Porém, saí da catedral pior do que antes da minha ordenação. Ao terminar a solenidade sabia-me padre, mas não tinha certeza de minha salvação eterna.

Era padre, contudo, sem salvação.

E fui cantar a minha primeira missa em S. Joaquim da Barra (Interior do Estado de S. Paulo), minha cidade natal. O povo me recebeu com muita festa. Era o primeiro filho da terra a se tornar padre. Fui hospedado na casa do vigário local. Não era mais o padre do meu tempo de criança. Encontrava-se lá, como vigário, na ocasião da minha primeira missa, o padre João Delpero. Ele deixara a sua pátria, a Itália, com os seus parentes e viera sozinho para o Brasil. E ao invés de ficar numa grande cidade, ele quis ir para uma bem pequena, como era S. Joaquim da Barra naquele tempo.

Homem de vida sacrificada, trabalhador, era também muito caridoso. Tudo que recebia dava aos pobres. Era considerado um santo. Sacerdote de moral inatacável, tudo fazia para cumprir bem as suas obrigações de padre. Todo o povo o admirava como a um santo.

Pouco antes da minha missa de padre novo, que aconteceu à meia-noite da festa do Natal do mesmo ano de 1949, o padre João Delpero foi ao meu quarto, pedindo-me que ouvisse a confissão dele.

Perturbado com aquele pedido, sentei-me numa cadeira e o padre ajoelhou-se aos meus pés. Senti uma enorme emoção porque era o primeiro padre que se confessava comigo.

Fiquei surpreso quando o padre João Delpero, com 75 anos de idade, reclinou sua cabeça branca sobre os meus joelhos a se pôs a chorar. E como ele chorava! O seu corpo tremia todo.

Depois de algum tempo, ele ergueu o rosto… Aquele rosto enrugado pelos anos e pelos sofrimentos. Com os olhos esmaecidos pelas lágrimas. Com os lábios trêmulos. Olhando triste para mim, disse-me:

– Estou sofrendo de câncer. Vou morrer logo. Mas tenho pavor da morte. Ainda não salvei a minha alma. Não sei se vou para o Céu…

Fiquei transido de susto.

O padre João Delpero, um santo, sem certeza de salvação. E já era padre há 50 anos!

Nada pude lhe dizer…

Cantei a minha primeira missa sofrendo um grande desapontamento. Uma terrível angústia.

O padre João Delpero, um santo, sacerdote há 50 anos e sem salvação… Que horror aquela minha missa. Só de me lembrar dela fico emocionado.

Muita gente pensa que a prática da caridade salva o pecador.
Acha que a esmola é meio de salvação.

É engano!

A pessoa pode criar órfãos, sustentar velhinhos desvalidos, distribuir aos pobres suas riquezas, visitar a ajudar doentes nos hospitais a detentos nas cadeias… Pode fazer tudo. Mas por causa dessas obras não merecerá o perdão dos seus pecados e a salvação de sua alma.
Voltei para Montes Claros, onde trabalhei durante dois anos e realizei muitas obras. Fundei inclusive o Circulo Operário de Montes Claros, ainda hoje em atividades.

E, em Janeiro de 1952 fui transferido para o Recife, Capital do Estado de Pernambuco.

Quando lá cheguei havia uma instituição social católica sofrendo grave crise financeira. Estava desacreditada no comércio que não lhe vendia a fiado nem uma caixa de fósforos. Era a Companhia de Caridade uma rede de orfanatos e asilos para velhos, além de outros departamentos assistenciais. Sua situação era de penúria a ponto de a ambulância do pronto socorro, quase todos os dias, ir às portas dos seus orfanatos para levar crianças desmaiadas de fome. E nenhum padre pernambucano queria aceitar a direção da Companhia de Caridade. Aceitei esse encargo a pedido do meu arcebispo. Não me supunha em melhores condições do que os meus colegas sacerdotes pernambucanos.

Aceitei-o na idéia de, nessas atividades, encontrar paz para meu coração na certeza de vida eterna. Naquele trabalho, cuidando dos pobres, praticando caridade, supunha resolver o meu problema espiritual com os méritos das minhas boas obras.

Temos evidentemente o dever de praticar boas obras e de fazer esmolas.

Pelo fato, porém, de se cumprirem esses deveres, nem por isso se está credenciado à salvação.

Trata-se apenas do cumprimento de obrigações humanas.
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Sob a minha gestão a Companhia de Caridade se tornou, já em 1955, na maior e na mais bem organizada obra social católica de nosso País. Muitos motivos me alegravam. Era um sacerdote realizado. Querido a respeitado também pelos meus superiores eclesiásticos. Meu nome fora lembrado para ser bispo. Recusei essa honraria a esse encargo porque preferia continuar padre simples misturado com o povo simples.

Embora sacerdote, humanamente falando, realizado, faltava-me paz interior na certeza de vida eterna.

A maioria dos que se dizem católicos nenhuma preocupação tem com o problema de sua salvação eterna.

Há, porém, católicos ardorosos, sinceros e torturados na busca dessa bênção.

Aliás, quanto mais fervoroso é o católico, mais angustiado, mais torturado é.
Continuava na busca ardorosa de salvação. Padre sincero, tudo fazia nesse propósito.

Desculpe-me, amigo, esta referência muito pessoal. Não fui um padre qualquer.

Ainda seis anos e meio depois de minha saída do sacerdócio, o clero reconhece o meu valor de padre.

Com efeito, o cardeal Agnelo Rossi – o único cardeal brasileiro levado para Roma a fim de trabalhar junto do papa – o cardeal Agnelo Rossi, em carta de 21 de novembro de 1971, dirigida ao atual arcebispo de S. Paulo, Sr. Evaristo Arns, destaca o seu reconhecimento pelo meu valor como padre, dizendo: “Como seu amigo professor e observador de suas atividades como seu bispo que fui, reconheço ser ele um dos sacerdotes mais cultos do Brasil. É invejável a sua enorme capacidade de trabalho. Inteligente, culto é, ainda, teimosamente trabalhador”.

Essa posição de prestígio em nada me favorecia espiritualmente.

Rezava missa todos os dias e a rezava bem. Rezava o breviário diariamente que é de obrigação do sacerdote. Fazia minhas devoções aos “santos” e a tantas “nossas senhoras”. Administrava os sacramentos. Benzia imagens. Rezava o chamado rosário. E praticava brutais penitências: punha pedrinhas nos meus sapatos para que ferissem meus pés e chicoteava minhas costas com um azorrague porque à custa do meu sangue queria merecer salvação eterna no Céu.
Em Recife criei mais de dois mil órfãos desamparados e protegi centenas e centenas de velhos desvalidos.

Tudo inútil. Meu problema não se resolvia.

Ouvi confissões dos meus fiéis. E o confessionário se constituía na minha maior tortura porque o problema dos meus melhores e mais fervorosos fiéis era o meu problema.

É verdade! A maioria dos que se dizem católicos nenhuma preocupação tem com o problema de sua salvação eterna. Há, porém, católicos ardorosos, sinceros a torturados na busca dessa bênção.

Aliás, quanto mais fervoroso é o católico, mais angustiado, mais torturado é.

Se me fosse dado começar de novo minha vida desde criança, nenhuma questão faria de passar por todas as experiências que passei. Menos a do confessionário.

O padre que se converte a Jesus Cristo, sobretudo se exerceu por muitos anos o sacerdócio, carrega marcas inapagáveis. Ele sente a angústia de saber sobre muita gente que, aflita, vai aos confessionários à procura de perdão, sem nunca encontrar.

A maior tortura que se inventou tanto para os fiéis como para o sacerdote sincero chama-se confessionário. Ainda sinto calafrios ao me recordar de certas – e são muitas – confissões que ouvi… Preferiria mil e mil vezes jamais tê-las ouvido.

Certa tarde, chamado às pressas, encontrei o meu velho amigo, o amigo bispo de Nazaré da Mata, em agonia.

Impossibilitado de se confessar pela última vez, balbuciou algumas palavras ininteligíveis e, no auge do desespero e com o seu derradeiro suspiro, bradou:

– Estou indo para o inferno!!!
Como sacerdote católico romano submetia-me com máxima fidelidade ao papa, o sumo pontífice. Cria-o vigário de Jesus Cristo na terra. E pela pessoa do papa Pio XII nutria profunda reverência a entusiasmo inexcedível. Aliás, é ele, ainda hoje, sem favor algum, o maior pontífice de toda a história do romanismo. Maior do que Constantino Magno, o fundador do catolicismo.

Em meu livro: “PEDRO NUNCA FOI PAPA! NEM O PAPA É VIGÁRIO DE CRISTO”, ao relatar minhas experiências de padre devoto do “santo padre”, estendo-me em informações sobre a personalidade destacada de Pio XII na política mundial sua contemporânea a nas reformas internas de sua grei que serviram de base a roteiro para as modificações superficiais promovidas pelo Concílio Ecumênico Vaticano II.

A grandeza pessoal de Pio XII não o livrou de uma morte entre desesperos indizíveis.

Em Pernambuco havia também um bispo extraordinário. De incrível tenacidade de trabalho. Dedicado à toda prova. Bispo em Nazaré da Mata, no interior pernambucano, mediante esforços ingentes, organizou a diocese com sede nessa cidade. Sofreu muito para, viajando a cavalo por aqueles lugares carentes de estradas, visitar todas as paróquias do seu bispado. Já velho a gravemente enfermo, deixou-se internar no Hospital do Centenário, no Recife. E mandou-me chamar a fim de lhe ouvir as últimas confissões. Consciência reta, alma honesta, desejava uma confissão completa. De todos os pecados de sua vida. Ansiava pelo perdão dos seus pecados!

Escreveu em muitas folhas de papel almaço a relação deles. Gastou, de certo, muitos dias a refletir em toda a sua vida, desde a infância, para se lembrar de todos os pecados cometidos por ele.

Em confissão leu-me tudo aquilo. Demorou muito tempo nessa leitura, entrecortada pelo pranto algumas vezes. Misturamos nossas lágrimas!

Absolvi-o segundo o rito romano.

Ao visitá-lo no dia imediato, encontrei-o muito triste. Acabrunhava-o a amargura de não se sentir perdoado por Deus.

Quis confessar-se outra vez. Confessar os mesmos pecados, lendo-me, de novo, a longa relação deles.

E todas as vezes que voltava ao Hospital do Centenário, o velho bispo de Nazaré da Mata, intranqüilo em sua incerteza do perdão de Deus, queria confessar-se. E se confessava com mostras de intensa dor por haver ofendido a Deus.

Atendia-o e repetia sobre ele a fórmula de absolvição.

E o bispo sem se tranqüilizar. Quanto mais se confessava mais ainda se agitava. Teria, porventura, assassinado alguém? Teria roubado? Teria desonrado o lar alheio?

Não! Sua vida sempre foi de homem honrado nos padrões da sociedade. Seus pecados eram os de qualquer pecador comum. Aliás, sempre ele procurou agradar a Deus servindo fielmente a sua religião católica.

Mas, a confissão frustrara seu coração ansioso do perdão de Deus a da salvação eterna de sua alma.

É isso mesmo!

O católico fervoroso repete os seus pecados em confissão e jamais está seguro do perdão definitivo, total, pleno, de Deus. O confessionário não perdoa pecado algum. Não perdoa ninguém.

A própria doutrina católica sobre o chamado sacramento da penitência, a confissão, revela sua inutilidade e desvalia.
Ensina-se nos seminários romanistas que na confissão o padre só perdoa a culpa ou a malícia do pecado. A pena ou o castigo ele não pode perdoar e cada um tem que cumprir. E se não satisfizer por essas penas nesta terra, terá que sofrer no purgatório até pagar por tudo.

É como se alguém cometesse um ato mau contra qualquer lei da sociedade. Pediria perdão e a autoridade lhe dissesse: Você está perdoado da sua maldade, mas de qualquer forma precisa ir para a cadeia pagar pelo mal praticado.

Nesse caso faltou o perdão.

O confessionário se propõe a conceder um meio-perdão. E se é meio-perdão não é perdão algum. O sacramento da penitência ou confissão foi engendrado por homens e, por isso, a sua doutrina é absurda. Em conseqüência os pobres católicos sinceros a anelantes de vida eterna se afligem em extremo. Compadeço-me profundamente dessas pobres almas. Nem sei o que posso fazer no sentido de esclarecê-las e ajudá-las a escapar do horror do confessionário.

O perdão de Deus é completo porque o Sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado. Todo em número e todo em maldade,

Completo, pleno, o perdão de Deus abrange a malícia do pecador e o castigo do pecado.

Pleno, total, o perdão de Deus é, outrossim, definitivo. Absoluto.

Referindo-se aos crentes evangélicos em Jesus Cristo a Bíblia nos apresenta esta magnífica promessa de Deus: “E jamais me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades” (Hb 10:17).

São palavras a expressarem o valor absoluto do perdão que Deus concede ao pecador arrependido e confiante em Jesus Cristo como seu ÚNICO a TODO-SUFICIENTE Salvador.

Certa tarde, chamado às pressas, encontrei o meu velho amigo, o amigo bispo de Nazaré da Mata, em agonia. Quis confessar-se pela última vez.

Suas mãos enfraquecidas nem puderam sustentar as folhas de papel almaço, lista dos seus pecados. Seu corpo tremia todo. Seus olhos se esbugalharam de terror.

Impossibilitado de se confessar pela última vez, balbuciou algumas palavras ininteligíveis e, no auge do desespero e com o seu derradeiro suspiro, bradou:

– Estou indo para o inferno!!!

E morreu…

Só tive tempo de colher as folhas de papel da relação dos seus pecados, dobrá-las, guardá-las no bolso interno da minha batina e enxugar-lhe as duas últimas lágrimas… E desmaiei!

Excelentes sacerdotes. Dedicados. Honrados. Consagrados ao seu ministério de padre a de bispo. Piedosos. Generosos para com os pobres. E a morte deles foi uma tragédia porque eles não conseguiram vida eterna.

E como será a morte de padres de vida má? E são eles a maioria!

Assistia algumas mortes desses padres. Se a dos bons é de terror, imagine-se como é a dos maus sacerdotes.
É assim que eles morrem…

E eu que havia me ordenado padre para garantir a salvação eterna da minha alma encontrei isso lá dentro do sacerdócio católico.

Relatei a morte do padre João Delpero, a do bispo de Nazaré da Mata, em Pernambuco, a Dom Ricardo Vilela. Excelentes sacerdotes. Dedicados. Honrados. Consagrados ao seu ministério de padre a de bispo. Piedosos. Generosos para com os pobres. E a morte deles foi uma tragédia porque eles não conseguiram vida eterna.

E como será a morte de padres de vida má? E são eles a maioria!

Assistia algumas mortes desses padres. Se a dos bons é de terror, imagine-se como é a dos maus sacerdotes. Nem quero me lembrar…

Também assisti à morte de muitos dos meus fiéis. E dos melhores. Dos mais piedosos e mais freqüentadores dos sacramentos. Todos eles, se chegaram ao momento extremo com lucidez dos sentidos, sofreram as piores angústias. A morte de quem não é crente evangélico em Jesus Cristo é um terror!

Como padre – e no exercício fiel do meu sacerdócio – não encontrei salvação para minha alma. Só encontrei horrores e desespero, sobretudo no confessionário. Suportei as mais terríveis angústias à procura de vida eterna nos labirintos daquela religião. Mas trabalhava a mais não poder. Dia e noite. Desprendidamente.

Se continuasse como padre não me salvaria como nenhum padre, nenhum bispo, nenhum papa se salva.
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Em 1960, a meu pedido, fui transferido para Guaratinguetá, cidade muito próxima de Aparecida do Norte, no Estado de S. Paulo. Era eu devotíssimo da Senhora Aparecida. Já que todos os outros recursos falharam, supunha encontrar nela o meu último refúgio. Ia quase todos os dias à sua basílica fazer-lhe minhas longas a fervorosas devoções.

Uma tarde um padre de Aparecida me contou como, de fato, apareceu nas águas do Rio Paraíba a pequena imagem da Senhora Aparecida. Foi o meu último desapontamento lá dentro.

Escrevi um pequeno livro chamado: A SENHORA APARECIDA, no qual relato como realmente se deu a descoberta da imagem daquela “senhora”, suposta padroeira do Brasil.

E uma história estarrecedora a mistificar milhões de patrícios nossos, que cada ano, levam fortunas fabulosas para os padres de Aparecida.
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Prosseguia, apesar de tudo, no fiel cumprimento dos meus deveres de padre. Combatia com todo vigor os crentes, os protestantes como os chamava, por supô-los os piores inimigos da minha religião.

Pelo alto-falante da minha matriz paroquial procurava levantar o povo contra eles.

Numa noite de domingo de fevereiro de 1961, comandando uma multidão de fanáticos, destruí, em menos de uma hora, um templo evangélico, não deixando tijolo sobre tijolo. Não admitia que ninguém atacasse a minha religião de padre e, por isso, perseguia os crentes. Pela minha cabeça jamais passara, nem em sonho, a idéia de um dia tornar-me crente evangélico em Jesus Cristo.

Aí surgiu um outro problema. Uma gravíssima dificuldade. A Bíblia, a Santa Palavra de Deus, combatia doutrinas e práticas da minha religião de padre. E eu não admitia que nem Deus atacasse a minha religião católica. Que nem Deus a desfeiteasse. Quanto sofrimento ao ver a Bíblia, na qual já cria como Palavra de Deus, desmascarar os erros do catolicismo!
No segundo domingo de maio, ainda de 1961, passando por atroz sofrimento, entrei, estonteado de dor, em meu escritório e o título de um livro chamou minha atenção: a Bíblia Sagrada. Ganhara-o em 1955 a nunca tivera a curiosidade nem de folheá-lo.

Agora, abri-o ao acaso e, em João 11, li o registro da ressurreição de Lázaro. Senti-me confortado em minhas atribulações. Levei-o para o meu quarto com a intenção de continuar aquela leitura. Não o deixei sobre a minha mesa de trabalho no escritório para não ser visto pelos meus fiéis lendo o Livro tão combatido por mim. E cada instante que me era possível, ia ao meu quarto para ler trechos da Bíblia.

No seminário católico aprendi a não crer na Bíblia. Ensinaram-me ser ela um livro de mitos, de lendas, de fábulas, de “contos da carochinha”.

Lendo-a agora, a ciência me levou a crer na Bíblia como Palavra de Deus. Crendo nela assim descobri ser ela a ÚNICA e INFALÍVEL Regra de Fé a de Prática Religiosa por ser a ÚNICA e INFALÍVEL Fonte da Revelação Divina. Lia-a com fé e devoção. Sabia que, através dela Deus estava me falando.

Aí surgiu um outro problema. Uma gravíssima dificuldade. A Bíblia, a Santa Palavra de Deus, combatia doutrinas e práticas da minha religião de padre. E eu não admitia que nem Deus atacasse a minha religião católica. Que nem Deus a desfeiteasse.

Quanto sofrimento ao ver a Bíblia, na qual já cria como Palavra de Deus, desmascarar os erros do catolicismo!

Fizera, certo domingo de setembro, uma imponentíssima procissão com muitos andores de “santos”. Gostava muito de fazer procissão. E todas muito solenes e muito bem organizadas.

Concluídas todas as minhas tarefas daquele domingo, recolhido sozinho à casa paroquial, fui continuar a ler a Bíblia. Lia-a em Isaías. Em 45:20 desse Profeta, Deus me condenou por haver feito aquela solenidade, com as seguintes expressões: “nada sabem os que conduzem em procissão as sues imagens de escultura, feitas de madeira, a rogam a um Deus que não pode salvar”.

Transtornaram-se meus pensamentos. Enchi-me de cólera contra a Bíblia. Rasguei-a. Queimei os seus pedaços, prometendo-me nunca mais lê-la. Atenderia assim o insistente conselho do meu bispo que me dizia que se continuasse a ler aquele Livro acabaria louco.

Depois de alguns dias, contudo, arrependi-me do meu gesto, adquiri outro exemplar da Bíblia a continuei a examinar a Palavra de Deus.

Sobreveio-me dias seguintes outra crise semelhante porque a Bíblia, Palavra de Deus, atacava outra doutrina católica, e, desesperado, rasguei a queimei outra cópia da Bíblia .

E assim, entre torturas íntimas inenarráveis, destruí nas chamas do fogo, dezoito exemplares da Bíblia porque não tolerava nenhum ataque à minha religião católica, nem vindo esse ataque da parte de Deus.

Para mim a palavra do papa valia tudo. Queria aceitar a Bíblia como Única Regra de Fé. Mas, achava que a Bíblia autorizava os ensinos do papa, o vigário de Cristo na terra, consoante a doutrina romana.

O Espírito Santo me sustentou naquela luta.

Com muitos sofrimentos para mim, a Bíblia, qual potente martelo, foi esmiuçando e reduzindo a nada minhas convicções em todas as doutrinas católicas. Uma a uma… Entre esses padecimentos atrozes, descobri na Santa Palavra de Deus, o Plano de salvação do pecador, Plano esse estabelecido pelo Senhor, que é pela fé – e exclusivamente pela fé – em Jesus Cristo, como ÚNICO e TODO.SUFICIENTE Salvador.

Havia aprendido no seminário católico esse ensino, mas como doutrina protestante. Agora, encontrei-o na Bíblia.

E, às 2h30 da madrugada de 8 de novembro de 1961, sendo ainda vigário em Guaratinguetá, converti-me a Jesus Cristo, aceitando-O pela fé na qualidade de meu ÚNICO e TODO-SUFICIENTE Salvador.

E Jesus me salvou!

Naquele instante encontrei aquilo que procurava desde a infância: salvação eterna para minha alma. Encontrei-a em Jesus Cristo.

Procurara-a com imensa sofreguidão nos sacramentos, nas devoções aos “santos” e a tantas “nossas senhoras”, no exercício correto do sacerdócio… E, com muita angústia, procurara-a em brutais penitências. E até então tudo fora inútil.

Encontrei-a em Jesus Cristo desde que O aceitei, pela fé, como meu TODO-SUFICIENTE Salvador.

Não basta crer em Cristo. É preciso crer de modo correto.

E preciso crer como Deus quer que se creia. Os nossos pontos de vista ou as nossas opiniões de nada valem para Deus. O que Lhe interessa é que cumpramos a Sua Vontade Soberana. O que Lhe interessa é que creiamos em Jesus como Ele quer que nEle se creia.
O bondoso amigo leitor também poderá conseguir de Jesus Cristo a salvação eterna de sua preciosa alma. É a promessa dEle em favor de todos quantos nEle confiam.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3:16) .

Ele, categórico, também afirma: “Quem crê nEle não é condenado…” (Jo 3:18). Jesus Cristo é o Salvador de palavra. O que Ele promete, cumpre.

A maior ofensa que se fazer possa a alguém é levantar dúvida quanto à sua palavra. Duvidar-se da Palavra de Jesus é ofendê-lO.

Ele promete salvação. Por conseguinte, Ele a dá a quem satisfaz as condições por Ele próprio estabelecidas.

João, no Quarto Evangelho, anotou estas outras expressões do Redentor: “E dou-lhes a vida eterna, a nunca hão de perecer, a ninguém as arrebatará da Minha Mão” (10:28). Percebeu?

O crente em Jesus Cristo nunca há de perecer. E ninguém, nem o diabo, tem poder de retirar o salvo das Mãos Onipotentes do Redentor. A promessa de salvação eterna é a mais repetida por Jesus ao longo dos Santos Evangelhos.

De certa feita, os setenta discípulos voltaram à presença do Mestre muito felizes e jubilosos por causa dos prodígios que viram. “Senhor, pelo Teu Nome, até os demônios se nos sujeitam” (Lc 10:17), disseram eles.

Sem dúvida, servir de instrumento para Deus operar milagres e portentos, deve ser motivo de intensa alegria.

Jesus, porém, disse-lhes:

“Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes, por estarem os vossos nomes escritos nos Céus” (Lc 10:23).

“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a Minha Palavra, e crê nAquele que Me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (Jo 5:24). .

Entendeu, amigo leitor? Repita a leitura deste último texto. Note como Jesus é muito claro. Quem nEle crê não será condenado, passou da morte para a vida .

Porventura o Mestre poderia ser mais claro? Impossível!

De certo, ao se reconhecer a maravilhosa promessa de vida eterna, vem a pergunta:

– Mas, a quem Ele dá vida eterna? Em que condições ou em que circunstância Ele a dá?

Na própria promessa do Redentor se encontra a resposta para essa questão. Ele dá salvação a quem nEle crê! A Sua condição é a fé.

É verdade! Consoante a maravilhosa promessa, quem crê em Jesus Cristo obtém dEle vida eterna. Ora, todo mundo diz que crê em Cristo. Nesse caso, todos estão salvos?

Quando era padre eu cria em Cristo, mas não estava salvo.

Cristo falhara em Sua Promessa para comigo ao meu tempo de padre? Não!

É que eu não cria como Deus quer que se creia. Eu cria como todo mundo crê. Não basta crer em Cristo. E preciso crer de modo correto. E preciso crer como Deus quer que se creia. Os nossos pontos de vista ou as nossas opiniões de nada valem para Deus. O que Lhe interessa é que cumpramos a Sua Vontade Soberana. O que Lhe interessa é que creiamos em Jesus como Ele quer que nEle se creia.

Sobre a fé inútil o Mestre tem uma Palavra muito séria: “E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus”.

Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-Me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de Mim. Mas em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.” (Mt 15:6-9).

Veja, quem diz que crê em Jesus e, ao mesmo tempo, crê em outros personagens (“santos”, “nossas senhoras”, padres, guias, pais-de-santo, por exemplo) a em outras coisas (imagens, água benta ou fluida, medalhas, rosários, horóscopos etc . ) tem uma fé dividida . E não pode ser salvo.

Como padre eu cria no purgatório; em Maria, advogada dos pecadores, medianeira co-redentora; na missa; nos sacramentos; no papa, que considerava “santo” por ser vigário de Cristo… Cria em tanta coisa, como todo padre deve crer. E, por isso, não estava salvo.

Jesus quer que se creia nEle como ÚNIC0 e TODO-SUFICIENTE Salvador, como, de fato, Ele é, consoante afirmam as Santas Escrituras: “E em nenhum outro há, salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos” (At 4:12) .

O pecador só é salvo por Jesus. E por mais ninguém!

Querer crer em outras coisas é tornar vã a fé em Cristo e, neste caso, Ele não salva. Por isso, tanta gente que diz crer em Cristo não tem salvação e duvida até de que alguém possa tê-la.

Precisei abandonar todas as doutrinas erradas do catolicismo. Se continuasse a crer nelas, por exemplo, na missa ou no purgatório, é porque não confiava ainda só em Cristo. Então, continuaria sem salvação.
Aceitando Jesus como ÚNICO a TODO-SÜFICIENTE Salvador, dEle recebi a vida eterna . E desde aquele dia 8 de novembro de 1961, nunca duvidei de estar salvo. Sei com toda a certeza, com absoluta segurança que, quando partir desta terra, imediatamente depois da minha morte, entrarei no gozo eterno do Céu ao lado de Jesus. Aleluia!

Sei, com toda a certeza, de que quando da ressurreição final, meu corpo ressuscitará para a glória de Jesus. (Veja Nota do Revisor)
Desfrutando dessa certeza e dessa alegria, por acaso, poderia eu continuar padre?

De jeito algum!

E por que? Ora, porque ao me converter a Jesus Cristo como meu ÚNICO a TODO-SUFICIENI’E Salvador, precisei abandonar todas as doutrinas erradas do catolicismo. Se continuasse a crer nelas, por exemplo, na missa ou no purgatório, é porque não confiava ainda só em Cristo. Então, continuaria sem salvação.

Ao aceitar Jesus Cristo como meu ÚNICO e TODO-SUFICIENTE Redentor, era-me impossível continuar a crer em Maria como co-redentora.

Ao confiar em Jesus Cristo como meu ÚNICO a TODO-SUFICIENTE Salvador, era-me impossível continuar a crer no purgatório, onde, segundo o ensino católico, as almas pagam pelos seus pecados.

Deixei de crer no purgatório – que, aliás, nunca existiu – porque confio no Sangue de Jesus Cristo que nos purifica de todo o pecado.

Não crendo mais no purgatório, não podia mais crer no valor de rezas e missas por alma de quem morreu.

Ao confiar em Jesus Cristo como meu ÚNICO e TODO-SUFICIENTE Salvador, era-me impossível aceitar a missa que pretende repetir e renovar o Sacrifício, de Cristo na Cruz do Calvário.

O Sacrifício de Cristo é de Valor Infinito. Só foi realizado uma vez. Então, ele não pode ser repetido ou renovado como quer a doutrina católica da missa.

Ao confiar em Jesus Cristo como meu ÚNICO e TODO-SUFICIENTE Salvador não podia mais continuar a crer na autoridade do papa a do meu bispo.

Ao confiar em Jesus Cristo como meu ÚNICO e TODO-SUFICIENTE Salvador, deixei de ser católico!

Se não cria no purgatório e nem no valor de rezas por alma dos defuntos – exatamente por haver aceitado Jesus como Ele quer que nEle se creia – se não cria mais na missa; se não cria em tantas “nossas senhoras”, nem nos “santos”, nem nos sacramentos; se não cria em mais nada do catolicismo, evidentemente que não podia continuar como padre.

Então, em sã consciência abandonei o sacerdócio católico romano.

E, porque Jesus quer, fui batizado como Ele foi batizado, na Primeira Igreja Batista em Santos, Estado de S. Paulo, no dia 13 de junho de 1965. Tornei-me membro de uma Igreja, como, aliás, Jesus também quer. A Igreja é o Corpo de Cristo a por Ele próprio foi fundada!

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