Estudos Bíblicos

A Igreja Local

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A expressão “igreja local” não se encontra em o Novo Testamento, mas a idéia contida nestas palavras é uma parte importante do seu ensino. Originalmente publicado nos primeiros números da revista “O Caminho”.

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A expressão “igreja local” não se encontra em o Novo Testamento, mas a idéia contida nestas palavras é uma parte importante do seu ensino. Originalmente publicado nos primeiros números da revista “O Caminho”.

A expressão “igreja local” não se encontra em o Novo Testamento, mas a idéia contida nestas palavras é uma parte importante do seu ensino.

As Escrituras usam a palavra “igreja” umas quinze vezes referindo-se à Igreja que o Senhor Jesus prometeu edificar (Mat. 16:18), a Igreja que é o Seu corpo (Efe. 1:22,23). Usam a mesma palavra, porém, quaze cem vezes num sentido muito mais restrito, referindo-se à congregações de cristãos. Lemos, por exemplo, da “igreja de Deus que está em Corinto” (I Cor. 1:2), e da “igreja dos tessalonicenses” (I Tess. 1:1). Nestes casos vemos igrejas locais; uma em Corinto e outra em Tessalônica.

A Composição destas Igrejas

A primeira igreja foi plantada em Jerusalém, e lemos da sua formação em Atos capítulo 2. Após uma pregação do Evangelho (vs. 14-36), muitos, que foram convictos do seu pecado (v.37), arrependeram-se e aceitaram a palavra (vs. 38-41). Em seguida, foram batizados e agregados (v.41), e perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações (v.42). Este quadro mostra que aquela igreja foi composta de pessoas salvas e batizadas, que perseveravam na comunhão.

O Novo Testamento todo confirma isto. Veja, como exemplo, a carta escrita à igreja em Corinto; os membros daquela igreja são descritos como “santificados em Cristo Jesus” (1:2); “salvos” (1:18); “lavados … santificados … justificados” (6:11)

Não há dúvida de que todos os salvos em determinado lugar deveriam pertencer à igreja na sua localidade, mas nem sempre isto acontece. Mesmo nos dias dos apóstolos, havia cristãos que não faziam parte de uma igreja local. Um novo convertido, por exemplo, só entra na igreja local após ser batizado e recebido na comunhão, como já observamos em Atos cap. 2. Um irmão que cair no pecado, a exemplo daquele mencionado em I Coríntios capítulo 5, teria que ser expulso da igreja. Não deixaria de ser um cristão, mas não seria mais um membro da igreja local. Os indoutos, mencionados em I Cor. 14:16 e 23, são salvos, mas não pertencem à igreja local. Ainda há o caso que João menciona de irmãos fiéis que foram lançados fora da igreja (III João 10) por um homem carnal.

Recepção

No caso de um novo convertido, já temos observado a ordem: conversão, batismo e recepção (Atos 2:37-42). Vemos isto outra vez no caso de Saulo de Tarso em Damasco. Ele se converteu na estrada perto da cidade, depois foi batizado, e então esteve com os discípulos que estavam em Damasco (Atos 9:1-19).

Quando um irmão ou uma irmã visitava outro lugar, ou mudava-se para outra cidade, era costume, nos dias dos apóstolos, levar uma carta de recomendação. Quando Apólo quis ir de Éfeso para Acaia, os irmãos escreveram aos de Acaia que recebessem Apolo (Atos 18:27). Paulo escreveu aos irmãos em Roma que recebessem Febe, uma irmã da igreja em Cencréia (Rom. 16:1,2). Paulo mesmo perguntou aos Coríntios: “necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de recomendação de vós?” (II Cor. 3:1). Paulo, tão conhecido entre eles, não necessitava de uma carta, mas a expressão “como alguns” confirma que era o caso em circunstâncias normais.

Uma vez, Saulo de Tarso chegou em Jerusalém, sem uma carta, e os irmãos não o receberam, “não crendo que fosse discípulo” (Atos 9:26), embora alguns anos haviam se passado desde a sua conversão. O problema foi resolvido quando Barnabé contou-lhes como Saulo se convertera, e como ele testificava em Damasco (v.27).

Estes fatos demonstram o cuidado que as igrejas tomavam na recepção de novos convertidos ou de visitantes. E este é o modelo que Deus tem deixado para as igrejas até hoje. “Lobos cruéis” (Atos 20:29) ainda procuram entrar; alguns ainda se introduzem sorrateiramente (Judas v.4); ainda tem aqueles que dizem ser apóstolos e não o são (Apoc. 2:2); e além de tudo que havia naqueles dias, existe hoje uma confusão enorme de denominações e doutrinas falsas. É imperativo que tomemos muito cuidado no ato de receber.

R.E.Watterson

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