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5 Provas de Que Somos Mais Católicos Que Evangélicos

5 Provas de Que Somos Mais Católicos Que Evangélicos
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Do estabelecimento da igreja primitiva até a igreja que conhecemos hoje, muitos fatos ocorreram. Práticas foram estabelecidas, conceitos foram deturpados por falhas humanas e muita gente foi morta por obedecer a vontade de Deus.

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É curioso pensar que os supostos seguidores de Cristo já participaram de tantas coisas que hoje nos envergonham. Foi movido por profundo incômodo que Martinho Lutero pregou as suas 95 teses na porta da capela de Witterberg. Lutero discorre sobre várias temáticas que estão em voga até hoje.

Se a igreja luterana – que se multiplicou em outras linhas, como batistas e presbiterianas –  nasceu de um confronto entre doutrinas erradas da alta cúpula do catolicismo, por que os evangélicos ainda repetem muitas dessas práticas? Será que somos mais católicos que evangélicos reformados?

Para ilustrar o cenário, vamos descrever sobre alguns temas que exemplificam esse diálogo aberto entre a igreja deste século e a do século passado.  

1- Penitências

As primeiras teses de Lutero falam sobre arrependimento.

“ 1ª Tese: dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos…., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento.

2ª Tese: e esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo do ofício dos sacerdotes.”

A maneira que compreendemos o arrependimento diz muito sobre nossa compreensão do evangelho, da pessoa de Jesus Cristo e do caráter de Deus. Muitos cristãos se arrependem pelo pecado de forma errada. Eles não vão de encontro a graça, mas direto ao temor pela ira de Deus. Com isso, embarcam numa jornada de penitências que não fazem sentido se já fomos remidos pelo sangue de Jesus Cristo na cruz.

Sobre isso, Augusto H. Strong aponta que o “homem arrepende-se de verdade somente quando aprende que o pecado o tornou incapaz de arrepender-se sem a ajuda da graça renovadora de Deus”. Na prática, isso significa que até o arrependimento genuíno vem de Deus. Penitências como “estar de banco” ou não estar apto para orar por um irmão parecem destoar do perdão gracioso ofertado por Jesus.

2- Promessas

Na doutrina católica antiga, Indulgência era caracterizada pela remissão, total ou parcial, da pena temporal devida para a justiça de Deus, pelos pecados que foram perdoados. A Igreja se colocava como “remissora” de pecados entre o homem e Deus por meio de trocas ou pagamentos. Nos livros de história, conseguimos compreender a profundidade do que era praticado. Voltando ao contexto presente, a indulgência ainda acontece nos cultos protestantes – principalmente nos neopentecontais – com uma nova roupagem.

“Faça um depósito de fé no valor de R$1000 para que Deus alcance o seu marido, seus filhos e a sua esposa.”

“Venha na igreja, dê o seu dízimo e Deus vai honrar suas causas”.

Essas e outras promessas são feitas de todas as formas e níveis na maior parte das congregações evangélicas do Brasil. O problema é que no momento em que a oração não é atendida ou o desejo é negado por Deus, a crise se instaura e o cristão não tem base sólida para compreender que o evangelho está muito além de qualquer promessa. É vida diária e relacionamento contínuo.

3- Outros intermediários entre você e Deus

Talvez, essa seja a aproximação mais comum entre os católicos e evangélicos: intermediários. Enquanto os irmãos católicos creem na intervenção dos santos por suas causas, os evangélicos colocam um poder inexistente sobre os pastores, sobre a irmã da oração forte e outros arquétipos notáveis num culto.

Em 1 Timóteo 2.5, lemos que “há um só Deus e um só Mediador entre Deus e o ser humano, Cristo Jesus, homem.” Por que, então, continuamos depositando a nossa fé em outros atores. O relacionamento com Cristo é pessoal e é caminhando diariamente que recebemos ousadia do Espírito Santo para interceder por causas que movem o coração de Deus. Nós não precisamos de um intermediário quando temos intimidade com Deus.

4- Prazer x Privação

Um outro problema com algumas doutrinas é que elas estabelecem uma divisão entre a vida cristã e a vida mundana deixando entender que na primeira só existe privação, enquanto na segunda há liberdade e prazer.

O quadro do Caminho Estreito revela o que por muito tempo foi pregado nas igrejas. No Cristianismo existem privações, mas uma vida de prazer dada por Deus, que envolve sexo no casamento, família, satisfação pessoal, crescimento no trabalho e tantas outras esferas.

Concluindo: podemos aproveitar nossa vida hoje. Afinal, Cristo nos convida para uma vida de abundância em todas as áreas e esferas. Ele nos chama para perto, lugar de intimidade, onde conseguimos distinguir o que é leviano e o que é prática saudável para nossa vida e nossa fé. Por isso, examine o seu coração e siga crendo em Jesus por meio de um evangelho reformado e eficaz.

Fonte: Eismeaqui.com.br

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