A condenação de homossexualidade feita por Paulo foi simplesmente uma opinião pessoal dele?

Referência: 1ª Corintios 6.9

Problema: Paulo disse aos coríntios que ” Nem impuros, […] Nem efeminados, nem sodomitas […] Herdarão o reino de Deus “. Mas nesse mesmo livro ele admitiu ter dado a sua opinião pessoal. De fato, Paulo admitiu: ” não tenho mandamento do Senhor “, e ” digo eu, não o senhor “. Não foi isso, portanto, por sua própria confissão, simplesmente uma opinião pessoal de Paulo, não obrigatória, a respeito dessa questão?

Solução: a condenação da homossexualidade feita por Paulo tem autoridade divina e não é apenas sua opinião particular. Isso se torna claro ao examinarmos com cuidado a evidência de que dispomos. Em primeiro lugar, a condenação mais clara da homossexualidade feita por Paulo achasse em romanos 1.26-27, e ninguém que aceitar a inspiração das escrituras contesta a autoridade divina dessa passagem.

Em segundo lugar, as credenciais apostólicas de Paulo estão firmemente estabelecidas nas escrituras. Ele declarou em Gálatas que suas revelações não tinham sido inventadas por homem algum, mas recebidas ” mediante revelação de Jesus Cristo “.

Em terceiro lugar, Paulo declarou aos coríntios: ” pois as credenciais do apostolado foram apresentadas no meio de vós “. Em resumo, ele tinha exercitado sua autoridade apostólica em seu ministério para com os cristãos de Corinto.

Em quarto lugar, mesmo no livro de 1ª Corintios, em que a autoridade de Paulo é severamente contestada pelos críticos, sua autoridade divina torna-se evidente por três razões: 1) ele começa o livro declarando possuir “palavras […] Ensinadas pelo espírito. 2) ele concluiu o livro dizendo: ” se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo “. 3) mesmo no controvertido capítulo 7, em que dizem que Paulo está dando sua opinião pessoal não inspirada, ele declara: ” também eu tenho o espírito de Deus “.

De fato, quando ele disse: ” digo eu, não o senhor “, ele não queria dizer que suas palavras não eram inspiradas pelo senhor; isso iria contradizer tudo o mais que ele falasse. Pelo contrário, aquelas palavras significavam que Jesus não tinha falado diretamente a cerca daqueles pontos quando na terra, mas prometera a seus apóstolos que enviaria o Espírito Santo para os guiar ” a toda a verdade “. Eu o ensino de Paulo em 1ª Corintios foi um comprimento daquela promessa.

Fonte: Bíblia de Estudo – Perguntas & Repostas
Divulgação: Eismeaqui.com.br