Heresias / Modismo Teologia

A Teologia Relacional e sua semelhança com o Kenoticismo

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A doutrina kenótica diz que Jesus não era Deus quando esteve aqui na Terra. Afirmam isso, por interpretarem erroneamente, em Filipenses 2.7, o termo “aniquilou-se”, ou “esvaziou-se”, concernente a Cristo. O termo “kenoticismo” deriva-se da palavra grega “kneoo”, que traduzimos no texto supracitado para “aniquilou-se” ou “esvaziou-se”. Porém nenhum mestre do grego, em sã consciência, afirmaria que esse verbo grego significaria deixar de ser Deus ou deixar aquilo que faz parte da sua natureza ou prerrogativa divina, que são os seus atributos. Cristo não poderia abrir mão de algo que lhe é inerente! A Bíblia nos diz: “se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo” (2Timóteo 2.13).
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Por outro lado, os teólogos relacionais nas várias apologias a essa teologia acabam se assemelhando ao Kenoticismo. Principalmente se perguntarmos para eles: “Há onde está escrito na Bíblia que Deus abriu mão de suas prerrogativas para se relacionar com o homem?”. Em resposta prontamente apelam para a encarnação de Cristo. Utilizando-se do mesmo texto de Filipenses 2.7. Contudo, a interpretação dessa passagem não pode significar que Cristo se esvaziou de suas prerrogativas divinas, pois não há uma concordância bíblica. Além do texto de 2Timóteo 2.13 em discordância, temos Hebreus 1.3: “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas”. Esse texto mostra claramente que Cristo tinha poderes divinos em sua humanidade. O próprio texto que fala da sua encarnação relata da sua glória: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”. (João 1.14). Outro texto que entra em discordância com a interpretação dos teólogos relacionais é a da transfiguração de Cristo: “Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz”. (Mateus 17.1). A palavra grega usada no texto para “transfigurado” é “metamorphoo” que significa: “mudar de forma, transformar, transfigurar”. Isto é, o Cristo homem possuía prerrogativas divinas. Ora, os atributos divinos não são “acessórios” que podem ser abandonados. Eles são “inerentes”, ou seja, que está por natureza inseparavelmente ligado a pessoa.
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A Teologia Relacional bem como o Kenoticismo são semelhantes em negar que Cristo tinha uma natureza ou prerrogativa divina quando ele esteve na Terra em forma humana. O que é uma heresia. Pelo fato das Escrituras revelarem que ele possuía as duas naturezas. Foi por isso que no Credo Atanasiano (século IV d.C.) se fez o seguinte consenso:
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“… A fé verdadeira, por conseguinte, é crermos e confessarmos que nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem. É Deus, gerado da substância do Pai antes dos séculos, e é homem, nascido, no mundo, da substância da mãe. Deus perfeito, homem perfeito, subsistindo de alma racional e carne humana. Igual ao Pai segundo a divindade, menor que o Pai segundo a humanidade. Ainda que é Deus e homem, todavia não há dois, porém um só Cristo. Um só, entretanto, não por conversão da divindade em carne, mas pela assunção da humanidade em Deus. De todo um só, não por confusão de substância, mas por unidade de pessoa. Pois, assim como a alma racional e a carne é um só homem, assim Deus e homem é um só Cristo; O qual padeceu pela nossa salvação, desceu aos infernos, ressuscitou dos mortos, subiu aos céus, está sentado à destra do Pai, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos…”.
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Temos também a Confissão Calcedoniana que diz: “… um e o mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, reconhecido em duas naturezas, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação; a distinção das naturezas de maneira alguma anula-se pela união; mas, pelo contrário, as característica de cada natureza são preservadas e reunidas, para formar uma pessoa e substância [hypostasis], não partidas ou separadas em duas pessoas, mas um e o mesmo Filho e Deus Unigênito, o Verbo, Senhor Jesus Cristo…”.
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O problema é que os teólogos relacionais não possuem resposta para pergunta: “Há onde está escrito na Bíblia que Deus abriu mão de suas prerrogativas para se relacionar com o homem?”. Então, para encontrarem um “respaldo bíblico” para suas argumentações acabam apelando para o Kenoticismo. E, diga-se de passagem, que eles só fazem menção a Cristo. E quanto ao Pai e ao Espírito Santo? Quando pergunto refiro-me ao Deus trino.
Como podemos observar, os teólogos relacionais procuram a qualquer custo provarem que são bíblicos, tentando convencer a si próprios de que não estão fora da Bíblia. Que Deus tenha misericórdia de suas vidas.
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Sola Scriptura

Daniel de A. Durand

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