Apologética Teologia

Desabafo….

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Talvez eu esteja errado ou talvez eu esteja certo em pensar que a nossa geração de adolescentes e jovens não tem tempo (se tem tempo, não tem vontade) para assumir compromissos com Deus ou com a igreja onde professam a sua fé.

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Recentemente conversava com um pastor e desabafava dizendo que as coisas estão muito difíceis. Os jovens, de maneira geral, não respondem mais as verdades das Escrituras, são insensíveis as doutrinas, vivem de qualquer jeito, são alienados. Conhecem mais as letras das músicas da Ivete Sangalo do que as letras da Bíblia. São superficiais quando o assunto é Deus. Muitos nasceram na igreja e não sabem dizer nem se quer quais as duas doutrinas que um cristão necessita conhecer e viver para ser salvo! São muitos os podres, muitas as intrigas e falta de comunhão e não seria um mal resumo dizer: “Eles buscam a Deus em terceiro lugar”. Há ainda extremos terríveis. Já ouvi da boca de um “irmão” que ele não é convertido e que se batizou e toma a ceia do Senhor porque o seu pai o força! Ou seja, não é somente culpa da espiritualidade dos jovens. O problema é mais complicado, o buraco é mais fundo do que eu imagino, se eu não estiver errado. Esse pastor me dizia que por onde ele tem passado, essa tem sido a realidade nas mocidades das igrejas históricas.

Tenho visto na minha experiência um quadro negativo. Não consigo dizer: “Nossos jovens são fortes”. Já me questionei algumas vezes se estou sendo duro ou exigente de mais. Encontro pessoas que me dizem que sou exatamente assim. Mas quando leio os profetas (Isaías, Jeremias, Ezequiel, Malaquias…), quando leio o sermão de Jesus em Mt 5-7 ou quando medito nas cartas de Paulo, não percebo que a Bíblia exorta no sistema “rédeas frouxas e vistas grossas”. O padrão é alto de mais para todos. Mas graças a Deus pelas Suas misericórdias e pela Sua Palavra que assim nos diz: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9). Acontece que estamos mais para o versículo 10 do que para versículo 9 de 1Jo 1: “Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” Será que estou sendo injusto? Será que o desânimo está me dominando? Será?

Em determinado momento, disse ao pastor: “Acho que Deus está segurando a mão dEle para que venha o atormentador dia da apostasia final (2Ts 2.3, Mt 24.21)”. A Bíblia fala que Deus abomina a teologia da prosperidade (Mt 6.21,24,25), abomina uma vida que não O prioriza, relaxada com a Sua obra (Ag 1.4, Jr 48.10), abomina os falsos apóstolos e profetas (Jr 23, 2Co 11.4,5), abomina as tradições (Mt 15), abomina os relacionamentos mistos (Gn 6.2,3, Ed 9.1-3, 2Co 6.12-16)… no entanto, tenho a sensação que Deus está somente observando essas coisas acontecerem. Sei que Deus é soberano, sabe perfeitamente quando agir. Não estou apressando o Senhor. Antes, sendo eu um amilenista na escatologia, tento entender as coisas ao meu redor na perspectiva das Escrituras. Como já disse e novamente repito talvez eu esteja errado e então acontecerá um reavivamento pelo poder de Deus semelhantemente ao Grande Avivamento que aconteceu no século 18 e que varreu toda a Inglaterra, se espalhando para outras regiões do mundo. Mas se não houver um verdadeiro despertamento espiritual da nação brasileira, das famílias, dos líderes, dos jovens, creio que caminhamos a passos largos para dias muito difíceis “e, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24.12) e se tais dias não fossem abreviados “ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mt 24.22).

“Restaura, SENHOR, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe” (Sl 126.4). Restaura, SENHOR. Amém!

Autor: Danilo Neves de Almeida
Fonte: [ UMPCGyn ]

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