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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus. A Paz do Senhor! Com relação aos eventos futuros, todos nós desejamos obter as seguintes respostas: quando, como, onde e por que. Não é fácil colocarmos os acontecimentos em tal ordem que nos dê uma idéia do que irá acontecer em primeiro, em segundo ou em terceiro lugar. Tentaremos fazê-lo. Somos cientes de que nada podemos realizar sem a ajuda do Espírito, que em nós habita. • À procura da definição do tempo Deus domina sobre o tempo, e os homens não têm capacidade de cronometrá-lo nem entendê-lo. O tempo pertence a Deus. Ele domina sobre as épocas, “Ele muda os tempos e as estações ”(Dn 2.21). O controle do homem sobre o tempo é tão restrito e tão inseguro, que a humanidade vive na inquietação acerca do tempo do fim. Na virada do milênio todo mundo viveu sob o temor do que poderia acontecer. Mesmo vivendo a época mais avançada da ciência e da tecnologia, em que o homem se põe no centro do universo exibindo seu domínio sobre a criação, a incerteza quanto ao tempo escatológico apavora tanto os mais ignorantes como os mais entendidos, tanto os religiosos como os céticos. A descoberta, no século XVIII, de que a história do universo não se contava em milhares, mas em bilhões de anos perturbou os sábios e constituiu a maior revolução intelectual dos tempos modernos. Porém, o Criador do tempo exibe sua sabedoria tão alta e tão profunda que inibe uma aproximação definida dos números, o que induz o cientista a dizer: “O problema, é que a natureza não produz regularidades astronômicas que permitam estabelecer ciclos numéricos simples. A relação entre o calendário e os ciclos astronômicos não se exprime em termos matemáticos simples. O problema vem da maneira como a natureza funciona.” A maneira como Deus lida com a sua criação põe a cronologia do tempo e dos fatos numa escala acima do entendimento e da inquirição humana. “A complexidade do calendário é um desafio à astúcia humana. É por isso que dizemos: se Deus existe, ou tem senso de humor ou é uma nulidade em matemática ou é simplesmente incompreensível para um espírito humano.” A ciência tem que se dobrar diante da inescrutável força e sabedoria do Criador do tempo e dos tempos. 1. Sinais precursores da vinda de Jesus – Surgimento de falsos profetas; fome, guerras e terremotos em maior intensidade; maior perseguição aos servos fiéis; maior desobediência à Palavra; aumento da desobediência na relação familiar; aumento da crueldade, do orgulho, da ganância, da traição (Mt 10.21; 24.4-11; 1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1-9; 4.3-4; 2 Pe 2.1-3; 2 Pe 3.3-5; Jo 15.19-20; At 14.22). 2. O Arrebatamento O Arrebatamento constitui a primeira etapa da Segunda Vinda de Jesus Cristo. O Arrebatamento é claramente explicado por Paulo em 1 Tessalonicenses 4:13-18: “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. Dizemos-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras”. O Arrebatamento, portanto, consiste no encontro da igreja (a noiva) com Jesus (o noivo) nos ares. É o momento em que Jesus busca a sua igreja. Todos que NEle crêem serão arrebatados, ou seja, desaparecerão da terra para viverem com Ele nos céus até a segunda etapa da sua Segunda Vinda: o Aparecimento Glorioso. Com os detalhes acima, podemos dividir o Arrebatamento em 5 eventos: 1) O Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus; 2) Os mortos ressuscitarão primeiro; 3) Depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens; 4) Para o encontro do Senhor nos ares; 5) E estaremos para sempre com o Senhor. É importante ressaltar, que estaremos sempre com o Senhor. Mas estaremos com Ele aqui também na terra, quando o Senhor virá “com todos os seus santos” (1Ts 3.13 e Jd 14) para seu governo milenar. Outra característica importante é que o Arrebatamento acontecerá muito rápido, num “piscar de olhos”, conforme definido em 1 Corintios 15:51-52: “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.” Em Tito 2:13, Paulo define o Arrebatamento também com a expressão “Bem-aventurada Esperança”: “Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo”. 3. Tribunal de Cristo – O julgamento dos crentes segundo as suas obras. Não será julgamento para condenação. Uns receberão muitos galardões; outros, reprovação, poucos galardões ou nenhum (Mt 5.11-12; 25.Jo 5.22; Rm 14.12; 1 Co 3.12-15;9.25-27; 2 Co 5.10; Gl 6.8-10; Cl 3.23-25; Hb 6.10; Ap 2.26-28). 4. As Bodas do Cordeiro – Dar-se-á o encontro de há muito esperado do noivo (Jesus) com a sua noiva (Igreja). Estaremos com Jesus para sempre. “Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro” (Ap 19.7-9). 5. A Tribulação – Eventos anteriores à Tribulação: grandes sinais e maravilhas realizados por falsos profetas; grande atividade satânica e considerável aumento da apostasia (abandono da fé). Tribulação é o nome dado ao período de sete anos iniciado pelo acordo do anticristo com Israel, propondo uma falsa paz, conforme Daniel 9:27: “Este rei fará um acordo com o povo, de sete anos; mas depois de decorrer metade desse tempo, denunciará o tratado e proibirá os judeus de fazerem qualquer sacrifício ou oferta; posteriormente, como cúmulo das suas terríveis ações, o inimigo profanará completamente o santuário de Deus. Mas quando chegar o tempo determinado nos planos de Deus, o julgamento do Senhor será derramado sobre esse assolador visão de Daniel de um homem.” A própria Bíblia dá o nome a este período de “Tribulação” e também outros nomes são dados para este mesmo período: No Velho Testamento: * A ira ( Is 26:20) “Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira.” * A ira – Daniel 11:36: “E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito.” * O dia da vingança ( Is 61:2) “A apregoar o ano aceitável do Senhor [o ano de Seu favor] e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;” * A indignação, a tribulação, o dia da trombeta – Sofonias 1:15-16: “Aquele dia será um dia de indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço e de assolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas, Dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas.” No Novo Testamento: * A tribulação – Mateus 24:29: “E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.” * O dia do Senhor – 1 Tessalonicenses 5:2: “Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite”. * A ira de Deus – Apocalipse 15:1 e 15:7, 14:10 e 14:19, 16:1: “E vi outro grande e admirável sinal no céu [aviso de eventos de significância agourenta]: sete anjos, que tinham as sete últimas pragas (aflições, calamidades); porque nelas é consumada a ira de Deus.” (15:1) “E um dos quatro animais deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da ira de Deus, que vive para todo o sempre.” (15:7) “Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.” (14:10) “E o anjo lançou a sua foice à terra e vindimou as uvas da vinha da terra, e atirou-as no grande lagar da ira de Deus.” (14:19) “E ouvi, vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide, e derramai sobre a terra as sete taças da ira de Deus.” (16:1) * O grande dia da ira do Cordeiro – Apocalipse 6:16-17: “E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?” Conforme Jesus disse em Mateus 24:21, esse período será o maior sofrimento da humanidade de todos os tempos: “Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.” João dividiu esse período de sete anos em dois períodos de três anos e meio. Durante este período de sete anos, Deus enviará três julgamentos: 1) O Julgamento dos Selos (Apocalipse 6); 2) O Julgamento das Trombetas (Apocalipse 8 e 9); 3) O Julgamento das Taças (Apocalipse 16). Estes julgamentos se converterão em acontecimentos assombrosos aqui na terra, durante este período. 6. Anticristo – Inteligente e carismático, surgirá como líder mundial logo no início da tribulação.(2 Ts 2.3-9; 1 Jo 2.18; Ap 13.1-10) Surgimento do Falso Profeta (Ap 13.11-16). Início da abertura dos sete selos de Apocalipse 6. Grande perseguição a todos os que permanecerem fiéis a Cristo (Dn 12.10; Ap 6.9-11; 20.4). 7. Grande Tribulação – O tempo total da Tribulação será de sete anos. Chama-se Grande Tribulação os últimos três anos e meio desse período. Será um tempo de aflição sem medida. A feitiçaria e as atividades demoníacas alcançarão grau máximo. Deus continuará derramando seus juízos sobre a terra (Ap 9.1-21; 16.1-21). Tempo de grande sofrimento para os judeus (Dn 9.27; Is 13.9-11; Mt 24.15-28; Jr 30.5-7). 8. A Vinda de Jesus (Segunda fase) – Jesus surgirá de forma visível e triunfará sobre o Anticristo e seus exércitos na Batalha do Armagedom. Virá com os crentes, os anjos e os santos da tribulação. Satanás será preso por mil anos (Zc 12.10; 14.3-7; Ap 20.2; 19.11-21). Finalmente, após os sete anos de Tribulação, Jesus conclui a sua segunda vinda aparecendo a todas as nações da terra. A volta de Jesus à terra tem três razões fundamentais: 1) o julgamento de seus inimigos; 2) estabelecer o seu reino; 3) e governar o mundo por mil. Existem 318 predições na Bíblia a respeito da volta de Jesus à terra. Citaremos três passagens fundamentais: 1 Coríntios 1:7: “De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo…” 1Tessalonicenses 3:13: “Para confirmar os vossos corações, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo com todos os seus santos.” Tito 2:13: “Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo”. O Aparecimento Glorioso de Jesus Cristo porá um fim às mentiras de Satanás e inaugurará o reinado de Mil anos (o Milênio) de paz verdadeira sobre a terra. 9. O Julgamento das Nações – Esse julgamento objetiva selecionar os povos que participarão do Milênio (Jl 3.2,11,12,14; Mt 25.31-46). 10. O Milênio – Período de mil anos sob o reinado de Jesus (Ap 20.4; 2 Tm 2.17; Rm 8.17). 11. Última revolta de satanás – “Quando se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, e sairá a enganar as nações… a fim de ajuntá-las para a batalha. Mas desceu fogo do céu, e os consumiu. E o diabo foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta. De dia e de noite serão atormentados para sempre” (Ap 20.7-10). 12. O Juízo Final – Os ímpios de todas as épocas ressuscitarão para serem julgados segundo suas obras (Ap 20.11-15). O julgamento do Grande Trono Branco ocorrerá logo ao fim do governo milenar de Jesus Cristo. Este será o julgamento final de todos os seres humanos que morreram, ao longo da história, e os que sobreviveram durante a Tribulação, mas que não aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador durante suas vidas. Também será o julgamento final da morte e do inferno. Em Apocalipse 20:11-15, Jesus revelou a João os detalhes de como será este julgamento: “E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.” A Palavra também revela, em Apocalipse 20:5, que “os outros mortos” ressuscitam somente após o Milênio: “Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição.” Estes “outros mortos” referem-se justamente aos não-salvos, ou seja, os que não se decidiram por Jesus Cristo ao longo de suas vidas. Todos estes comparecerão ao Trono Branco de Deus para serem julgados. Para que o cenário do julgamento do Grande Trono Branco seja melhor visualizado, é importante lembrar, em ordem cronológica, os seguintes eventos: 1) No Arrebatamento: são ressuscitados todos os que morreram em Cristo ao longo da história e depois os vivos neste mesmo momento serão todos arrebatados (1 Ts 4:13-17). 2) No Milênio: Estarão presentes todos os que aceitam Jesus e que sobrevivem à Tribulação. Por conta do Aparecimento Glorioso, também estarão presentes os que morreram durante a Tribulação mas aceitaram Jesus, são ressuscitados e governam com Jesus nestes mil anos. Também estarão presentes os santos do Velho Testamento. 3) No Julgamento do Grande Trono Branco: Ressuscitam agora os que não aceitaram Jesus Cristo como Senhor e Salvador para serem julgados por suas obras. Sejam os que morreram antes ou durante a Tribulação. 13. Novos Céus e nova Terra – “Então vi um novo céu e uma nova terra, pois já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (Ap 21.1).  Este será o início de uma nova eternidade O que Deus tem preparado para nós só pode ser algo que ainda não pode ser descrito ou decifrado humanamente em palavras, como o próprio apóstolo Paulo nos disse em 1 Coríntios 2:9: “Mas, como está escrito:As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.” Se é que teríamos condições de descrever tudo isso, diríamos que se trata de uma felicidade eterna. Alguns autores definem a Eternidade como um momento infindável de felicidade. Mas não é somente um momento, mas sim um local físico de infindável felicidade. Haverá, então, uma dissolução dos céus e terra atuais no final do Milênio, conforme apontam as Escrituras em: Isaías 65:17: “Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão.” Isaías 66:22: “Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante da minha face, diz o Senhor, assim também há de estar a vossa posteridade e o vosso nome.” 2 Pedro 3:13: “Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.” Mais especificamente em 2 Pedro 3:7-13, a Palavra afirma que céus e terra atuais serão então consumidos pelo fogo e darão lugar a um novo céu e uma nova terra para que o estado eterno se inicie oficialmente: “Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios. Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.” O apóstolo João recebe a visão dos detalhes do esplendor que será a Eternidade, conforme Apocalipse 21:1-4: “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” O que há de mais interessante na Eternidade é o fato de que não haverá mais um Templo, um Tabernáculo físico que serviria para a habitação de Deus entre os homens, mas a face de Deus estará por todo lugar, seja no céu novo, seja na terra nova. Será mais uma demonstração da Onipresença do Pai. É exatamente o sentido de Apocalipse 21:3: “Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens…”. Cada detalhe, cada milímetro de cada lugar será preenchido na totalidade da Glória e da Presença de Deus! Ainda analisando Apocalipse 21:1-4, também não haverá mais morte, luto, dor nem clamor. Veremos o cumprimento completo da segunda parte de 2 Coríntios 5:17: “…as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” É claro que 2 Coríntios 5:17 também está no contexto daquele que é transformado aqui na terra à medida em que ele caminha com Cristo. Mas veremos novamente isso se cumprir para todas as coisas, inclusive as físicas no planeta. Mas a descrição do que não haverá na Eternidade não pára por aí. Continuando Apocalipse 21 e 22: Apocalipse 21:1, não haverá mais o mar: “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.” Apocalipse 21:81, não haverá mais pecadores: “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.” Apocalipse 21:13, não haverá nem sol nem lua: “E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.” Apocalipse 21:27, a Eternidade será imune a contaminações e abominações: “E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.” Apocalipse 22:3, não haverá mais nenhuma maldição: “E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.” A Eternidade, ao contrário, oferecerá finalmente a reconciliação completa entre o homem e Deus. Em contrapartida com a lista acima, segue uma lista breve do que haverá na Eternidade: Apocalipse 21:3, haverá comunhão permanente com Deus: “Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.” Apocalipse 21:5, ocorrerá o cumprimento completo de 2 Coríntios 5:17: “E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.” Apocalipse 21:6, a fonte da água da vida estará presente permanentemente: “E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.” Apocalipse 21:18-21, Riqueza nunca vista antes: “E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro. E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista. E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente.” Apocalipse 22:5, luz constante vinda do próprio Deus Pai: “E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os ilumina; e reinará para todo o sempre.” Apocalipse 22:2, a árvore da vida finalmente dará frutos constantemente: “No meio da sua praça, e de um e de outro lado do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a saúde das nações.” Poderíamos aqui enumerar ainda outros detalhes da descrição da Eternidade. Lendo Apocalipse 21 e 22, descobrimos outros detalhes que nos leva a refletir no quanto Deus é maravilhoso e quão grande é Seu amor, a ponto de preparar algo tão lindo e maravilhoso para aqueles que O amam. Enquanto isso, a Noiva de Cristo (a Igreja) precisa ser restaurada, curada e adornada adequadamente para receber o Noivo (Jesus Cristo) dignamente. Ora, Ester não passou um ano se adornando para receber bem o rei Assuero (Ester 2:12)? O livro de Ester é exatamente uma figura do que a Noiva de Cristo tem que fazer no final dos tempos. Existem oposições satânicas contra os que amam a Deus? Claro que existem. Existem aqueles que têm a motivação errada no Evangelho e correm atrás dos títulos de pastores, apóstolos etc. em vez de seguirem o modelo de esvaziamento de Jesus (Fp 2:5-6)? Claro que existem. Como existem aqueles que centram a Igreja em si mesmos, considerando-a um “bom negócio” em vez de centrarem-na em Jesus Cristo, o firme fundamento (1 Co 3:11). Uma Noiva assim não tem condições de receber o Noivo dignamente. Definitivamente, Jesus é o cabeça da Igreja, e nós somos o Corpo. A cabeça não opera sozinha, bem como o Corpo sem uma cabeça nada faz por si mesmo. Mas se lutarmos nesse sentido de curar a Noiva, se nos humilharmos como Igreja diante de Deus pedindo perdão a Ele, se persistirmos custe o que custar, se proclamarmos o Reino de Deus aqui na terra, e tomarmos o Reino de Deus à força (Mt 11:12); Aí sim poderemos nos apropriar do que está escrito em Rm 8:37:”Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.” Que Deus nos ajude a permanecer firmes até o fim da era escatológica que é o arrebatamento da Igreja , quando estaremos eternamente na presença do Senhor, em nome de Jesus, amém!