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Urach e Bismarchi contam por que deixaram o Carnaval: “Não podemos servir a dois deuses”

Urach e Bismarchi contam por que deixaram o Carnaval: “Não podemos servir a dois deuses”
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Andressa Urach e Angela Bismarchi falam sobre seu arrependimento do Carnaval e a mudança de vida através da fé cristã.

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O Carnaval faz parte apenas do passado de Andressa Urach, 31 anos, e Ângela Bismarchi, 51. Elas desfilavam nuas nas escolas de samba de São Paulo e do Rio de Janeiro, mas hoje têm uma vida completamente transformada pela fé.

A passagem de Urach pelo carnaval foi marcada por polêmicas das quais ela se arrepende, desde que se converteu ao cristianismo em 2015, após ficar entre a vida e a morte contra uma infecção generalizada.

“Me arrependo de muitas coisas. Teve um desfile de Carnaval que inventei que tinham roubado a minha fantasia, me arrependo disso porque, quando conheci a palavra de Deus, vi o quanto é horrível a mentira. O diabo é o pai da mentira e infelizmente o mundo acha que tudo bem uma mentirinha”, ela disse em entrevista ao UOL.

Bismarchi deixou o sambódromo há quatro anos, desde que se converteu na Igreja Batista. Suas polêmicas giravam em torno das plásticas — foram mais de 40 procedimentos. “Fui muito dedicada ao Carnaval por 17 anos, nas avenidas do Rio e de São Paulo, fazendo bailes, shows pelo mundo, já fui para o Canadá. Vinculavam muito minhas cirurgias ao Carnaval e eu fazia para estar sempre bem nessa época”, afirma.

“Me arrependo de tudo. De sair nua, me expus muito”, relembra Bismarchi. “Uma coisa que hoje eu tenho muita vontade de refazer é meu casamento na Igreja Evangélica Batista, porque eu me casei com o Wagner na Cidade do Samba [sede das oficinas das escolas de samba do Rio]. Hoje não faria jamais. Estamos nos programando para fazer a renovação dos votos na igreja, com vestido branco e um pastor evangélico”.


Angela Bismarchi recebeu o diploma do Discipulado Plenitude de Vida. (Foto: Divulgação)

Urach reconhece que sofreu por causa da “desobediência à palavra de Deus”. “Quando você tem paz, você consegue ser uma mãe melhor, uma amiga melhor, um ser humano melhor. O mal do século é a depressão. Antes da minha conversão, eu tinha depressão, síndrome do pânico, era viciada em cocaína, vivia em baladas bebendo, brigando. Isso não é vida. Antes eu não tinha vida, depois que me converti fui liberta disso”, acredita.

Mudança de vida

Bismarchi confessa que muitas pessoas têm dificuldade em entender sua conversão e o motivo de ela ter deixado o Carnaval. “Tinha alegria num dia e no dia seguinte era uma tristeza. Nunca entendi isso. Tinha algo errado. As pessoas não entendem o porquê da mudança tão radical. O Carnaval me projetou, me trouxe até dinheiro, mas larguei todo esse passado para seguir o Evangelho. Aprendi na Bíblia que não podemos servir a dois deuses”.

A ex-modelo também lamenta o que gastou com o Carnaval. “Joguei muito dinheiro fora com roupas caríssimas, fantasias que custavam os olhos da cara, enquanto podia ter ajudado pessoas que precisam. As coisas passam, procuro esquecer. Vivo outro momento igual jogador de futebol. As alegrias do país são futebol e Carnaval”, disse Bismarchi.

Ao contrário da postura do passado, hoje Urach é uma mulher mais discreta e feliz. “Só Deus sabe o que passei. Passei por abusos sexuais na infância, rejeição do meu pai, abandono da minha mãe. Tenho nojo até de lembrar, mas faz parte do meu passado, não tenho como mudar… Me arrependo muito da exposição porque não tenho como apagar. Meu passado está na internet, fotos nuas, escândalos, besteiras que falei na imprensa”, observa.


Andressa Urach evangelizando prostitutas, travestis e moradores de rua. (Foto: Allan Andrade)

“Infelizmente as pessoas sempre trazem o passado, muitas duvidam da minha mudança. Antes as pessoas me aplaudiam, eu estava sendo uma vergonha para o meu filho, para a minha família. Só quero ser um ser humano melhor e sou muito mais julgada, condenada e atacada do que antes. Isso é muito triste, ver que os valores se inverteram”, acrescenta.

Um Carnaval tranquilo

Urach passará o Carnaval deste ano em Porto Alegre, com a mãe, o padrasto, o irmão e o filho. “Passo em casa com a família, não frequento mais festas, é um feriado normal como qualquer outro. Respeito a opinião das pessoas, elas são livres para fazer suas escolhas. Mas hoje eu jamais iria desfilar como fiz. Me arrependo, tenho vergonha da Andressa, mas o passado está ali, o que posso fazer é construir uma nova história e hoje a cada dia tento ser uma pessoa melhor e viver da melhor forma possível”.

Já Bismarchi, estará nos Estados Unidos com o marido para um retiro espiritual e também para ministrar em algumas igrejas.

“Vou falar a verdade: não sinto falta do Carnaval. Quando o Espírito Santo está em você, faz com que não sinta mais falta. Se há verdadeira conversão você não vai se interessar por essas coisas. Não tenho vontade de assistir. Se me perguntar hoje quem está na mídia sobre Carnaval, sobre samba, não sei nada. A Bíblia diz que tudo é permitido, mas nem tudo me convém”, explica.

Fonte: Guiame.com.br
Postagem Original: https://guiame.com.br/gospel/noticias/urach-e-bismarchi-contam-por-que-deixaram-o-carnaval-nao-podemos-servir-dois-deuses.html

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