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Trump na mira do império dentro do império

Trump na mira do império dentro do império
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Quando o general Michael Flynn foi forçado a renunciar como assessor de segurança Nacional, Bill Kristol [um dos maiores líderes neocons do mundo] rugiu de satisfação: “Se chegar a esse ponto, prefiro o império dentro do império ao Estado de Trump.”

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Para Kristol, o regime permanente, não o presidente eleito e seu governo, é o defensor real e o depositário legítimo das liberdades dos EUA.

No entanto, foi esse regime, o império dentro do império, que executou o que Eli Lake do site Bloomberg chama de “O Assassinato Político de Michael Flynn.”

E quais foram os crimes de Flynn?

Em dezembro, quando Barack Obama expulsou 35 diplomatas russos, Flynn falou com o embaixador russo. Ele aparentemente aconselhou o embaixador a não reagir de forma exagerada, dizendo que uma nova equipe estaria instalada em poucas semanas e reveria as relações entre EUA e Rússia.

“Isso não é ilegal nem impróprio,” escreve Lake.

Vladimir Putin rapidamente declarou que não haveria expulsões recíprocas e que os diplomatas americanos e suas famílias seriam bem-vindos nas festas de Natal e Ano Novo do Kremlin.

Uma crise diplomática foi evitada. “Grande lance (de V. Putin)…” tuitou Trump, “Sempre soube que ele era muito inteligente!”

Mas ao que parece isso não caiu bem com o império dentro do império.

Pois quando o vice-presidente Pence disse num programa de TV que Flynn lhe contou que as sanções não foram parte da conversa com o embaixador russo, uma transcrição da ligação de Flynn foi produzida das gravações pelas agências de inteligência dos EUA, e seu conteúdo vazado para o jornal Washington Post.

Depois de ver a transcrição, a Casa Branca concluiu que Flynn havia enganado Pence, a confiança mútua se foi e Flynn foi obrigado a renunciar.

Como um bom soldado, Flynn levou a bala.

O crime real aí, porém, não é que o assessor de segurança nacional tenha conversado com um diplomata russo que buscava orientação sobre os pensamentos do futuro presidente. O crime real é a conspiração criminosa dentro do império dentro do império para transcrever a conversa privada de um cidadão americano e vazá-la para colaboradores da imprensa para destruir uma carreira política.

“É isso o que os Estados policiais fazem,” escreve Lake.

Mas o império dentro do império está atrás de alguém muito maior que o General Flynn. Está determinado a derrubar o presidente Trump e abortar toda ação que traga o tipo de reaproximação com a Rússia que Ronald Reagan conseguiu.

Pois o império dentro do império tem um compromisso profundo com a Segunda Guerra Fria.

Daí, de repente, lemos reportagens de um navio espião russo perto da costa de Connecticut, Delaware e Virginia, de jatos russos zunindo perto de um navio de guerra americano no Mar Negro, e de violações russas do tratado INF de Reagan proibindo mísseis de alcance intermediário na Europa.

Propósito: Fazer a Casa Branca de Trump fugir de medo e abandonar toda ideia de paz com a Rússia. E parece estar funcionando. Num informe à imprensa na Casa Branca na terça-feira, Sean Spicer disse: “O Presidente Trump deixou muito claro que ele espera que o governo russo… devolva a Crimeia.”

A Casa Branca está falando sério?

Putin estaria acabado se devolvesse a Crimeia para a Ucrânia assim como Bibi Netanyahu estaria acabado se devolvesse Jerusalém Oriental para a Jordânia.

Como é que o império dentro do império atua? Com Flynn, vimos um exemplo clássico. Os braços de monitoração e espionagem do regime descobriram e revelaram informações prejudiciais, e então a entregaram para seus colaboradores da imprensa golpista, que gozam a imunidade da Primeira Emenda para escapar impunes.

Por violarem seus juramentos e quebrarem a lei, os sabotadores burocráticos são aclamados como “delatores” enquanto os jornalistas que recebem os frutos dos crimes capitais deles são indicados para grandes prêmios jornalísticos como o Pulitzer.

Agora se os russos hackearam o Comitê Nacional Democrático e o computador de John Podesta durante a campanha, e, mais seriamente, se assessores de Trump foram coniventes em tal esquema, tudo deveria ser investigado.

Mas os EUA não devem parar aí. Os indivíduos do FBI, Ministério da Justiça e órgãos de espionagem que foram cúmplices numa conspiração para vazar os conteúdos das conversas privadas de Flynn a fim de derrubar o assessor de segurança nacional deveriam ser expostos e levados a juízo.

Um promotor independente deveria ser nomeado pelo ministro da Justiça e um grande júri arrolado para investigar o que o próprio Trump acertadamente chama de má conduta “criminosa” nas agências de segurança.

Quanto à interferência em eleições, as mãos dos EUA estão limpas?

A CIA dos EUA tem um histórico célebre de interferir em eleições. No final da década de 1940, os EUA entupiram a França e a Itália de dinheiro depois da 2ª Guerra Mundial para derrotar os comunistas que haviam sido parte da resistência de tempo de guerra aos nazistas e fascistas.

E os EUA tiveram sucesso. Mas os EUA continuaram essas práticas depois que a Guerra Fria terminou. Neste século, a Fundação Nacional para a Democracia (FND) dos EUA, a qual data da era Reagan, apoiou “revoluções coloridas” e “mudança de regime” em nações vizinhas da Rússia.

A existência permanente da FND parece uma contradição à declaração de posse de Trump: “Não buscamos impor nosso estilo de vida em ninguém.”

O presidente Trump e o Partido Republicano não deveriam esperar para tratar da questão. Deixem o Congresso investigar a intromissão russa na eleição dos EUA. E deixem um promotor público especial investigar, descobrir, desmascarar e indiciar os indivíduos nas agências de investigação e inteligência que usaram sua guarda dos segredos dos EUA, em conluio com colaboradores da imprensa, para derrubar os nomeados de Trump que estão em suas listas de inimigos.

Então acabem de uma vez por todas com a Fundação Nacional para a Democracia.

Pat Buchanan é colunista do WND e foi assessor do presidente Ronald Reagan. Ele é católico tradicionalista pró-vida e já foi candidato republicano à presidência dos EUA.

Traduzido por Julio Severo do original em inglês do WND (WorldNetDaily): The deep state targets Trump

Fonte: www.juliosevero.com

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