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Suicídio não é só uma tragédia, mas também um ato maligno

Suicídio não é só uma tragédia, mas também um ato maligno
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O suicídio está no noticiário recente. Uma estrela de vídeos na internet explorou uma floresta no Japão em que pessoas vão se enforcar. E ele mostrou (pelo menos parcialmente) um tal homem morto. Esse vídeo provocou revolta compreensível.

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Há também a notícia de um designer que promoveu um cinto da moda usando uma foto de uma modelo com o cinto em volta do pescoço (com a palavra “enforcador” na camiseta dela) — aparentando sugerir suicídio. Isso provocou tal revolta que o anunciante removeu as imagens.

Concluindo, um campeão de natação olímpica (ganhador de 28 medalhas), Michael Phelps, confessou que havia considerado o suicídio e está agora muito grato que ele não realizou isso.

O tratamento de saúde mental para a depressão de Phelps ajudou, e hoje ele ajuda outros compartilhando seu caso. Ele diz que ele adora ajudar os outros a sair da depressão mais “do que ganhar a medalha olímpica de ouro.” Phelps conclui: “Estou extremamente grato que não tirei minha vida.”

Tudo isso me faz pensar acerca do assunto de tirar a própria vida. O suicídio, é claro, não é novo. Certo homem disse: “Exatamente como escolho um navio para navegar ou uma casa em que viver, assim escolho uma morte para minha passagem desta vida.” Quem disse isso foi Sêneca, que viveu de 4 a.C a 65 d.C.

O Instituto Nacional de Saúde Mental (INSM) dos EUA diz em seu site: “Mais de 40.000 pessoas morrem de suicídio anualmente nos Estados Unidos; é a quarta causa principal de morte total. O suicídio é complicado e trágico, mas é muitas vezes evitável.”

Procure os sinais potenciais de alerta naqueles que você conhece. O INSM dá uma lista dos seguintes potenciais “sinais de que alguém está pensando acerca de suicídio,” inclusive:

* Falar sobre querer morrer ou querer se matar

* Falar sobre se sentir vazio, sem esperança ou não ter motivo para viver

* Usar álcool ou drogas mais vezes

* Agir preocupado ou agitado

* Isolar-se da família e amigos

* Dar de presente posses importantes

* Dizer adeus aos amigos e família

* Colocar em ordem os assuntos pessoais, fazer um testamento.

A Fundação Americana de Prevenção ao Suicídio incentiva aqueles que estão pensando no suicídio a ligar para este número nos EUA: 1-800-273-TALK.

A Bíblia, longe de defender o suicídio, só o mostra como um ato maligno. Há cinco exemplos de suicídio na Bíblia, e o mais proeminente, é claro, é o de Judas Iscariotes. Isso não significa que todos os que são vítimas de um ato de desespero de depressão são malignos; mas isso significa que o suicídio é considerado um ato maligno.

Em nosso livro “E Se Jesus Nunca Tivesse Nascido?” D. James Kennedy e eu escrevemos: “O Cristianismo é há muito tempo inimigo do suicídio, no mundo antigo e agora no mundo moderno. Hoje a perspectiva neo-pagã está barateando o valor da vida humana tudo de novo. Em anos recentes, um dos livros mais vendidos nos EUA era um manual de suicídio.”

Conheci alguém pessoalmente que ia cometer suicídio. Por acaso, ele entrou no escritório de seu patrão às 7h da manhã. As luzes estavam apagadas, que geralmente significava que o patrão não estava ali. Então meu amigo foi até a janela e começou a abri-la — a fim de pular para fora e se atirar para morrer vários andares abaixo.

De repente, do nada, ele ouviu uma voz, dizendo: “Smith, o que você está fazendo?” Smith afirmou que ele estava somente tentando abrir a janela para respirar um pouco de ar fresco — no escritório de seu patrão 90 minutos antes do horário de trabalho? Esse jovem mais tarde se tornou-se cristão e ficou muito grato que ele não havia tido êxito em sua tentativa de suicídio. Assim são os que entre nós o conheciam.

Nossas vidas não pertencem a nós. Portanto, já que não são nossas, não podemos tirá-las. Compreendo que às vezes as pessoas perdem a cabeça e acabam se matando. Enquanto isso, qualquer um de mente sã que deliberadamente tira sua vida precisa estar ciente das consequências espirituais.

Recordo que certa vez numa estação de rádio cristã recebi uma ligação de um ouvinte que estava angustiado. Sua esposa o havia deixado, e ele queria terminar tudo. Ele me perguntou se ele, como cristão, ainda iria para o céu mesmo que se matasse. Eu lhe disse que seria horrível descobrir do jeito difícil que ele não iria. Ele me ligou alguns meses mais tarde, muito feliz que não havia se matado — e que sua esposa havia voltado para ele.

Às vezes atravessamos períodos difíceis. Talvez sejam tempos de teste. Mas para parafrasear C.S. Lewis: “Nunca duvide no escuro do que o Senhor lhe mostrou na luz.”

A vida é um presente de Deus. Como uma senhora idosa que estava com a saúde muito ruim explicou: “Só Aquele que nos deu a vida tem o direito de tirá-la.”

Fonte: Julio Severo

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