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Posse de Donald Trump terá oração de pastores

Posse de Donald Trump terá oração de pastores
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Durante sua campanha eleitoral, Donald Trump recebeu o apoio público de diversos líderes cristãos, algo que, segundos os analistas, teve grande influência sobre o eleitorado conservador. No próximo dia 20 ele tomará posse como presidente e já anunciou que receberá a bênção de seis líderes religiosos, o maior número já visto em uma posse presidencial norte-americana.

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Segundo a equipe de Trump, além de quatro pastores, estarão presentes o rabino Marvin Hier e o cardeal católico Timothy Dolan. Todos os líderes religiosos farão orações mas, por questões de tempo, foi pedido que nenhum deles pregasse.

Até agora Richard Nixon, em 1969, detinha o “recorde”, contando com cinco líderes religiosos em sua posse. Desde 1989, os presidentes escolheram apenas uma ou duas pessoas fazer orações. Ronald Reagan, em 1985, foi o último a ter um rabino presente.

 

A lista de Trump inclui pessoas de diferentes denominações, mas têm em comum o fato de tê-lo apoiado publicamente.

Franklin Graham

O mais conhecido provavelmente é Franklin Graham, filho do famoso evangelista Billy Graham. Seu pai esteve presente na posse de quatro presidentes. Para ele, será a primeira vez.

Franklin foi um entusiasta do republicano, mas sempre fez ressalvas que não concordava com tudo que dizia o bilionário durante a campanha. Ele também foi um severo crítico de Hillary Clinton, a quem acusava de querer perpetuar a agenda liberal e anticristã de Barack Obama.

Paula White

A pastora Paula White é considerada a “conselheira espiritual” de Trump e o aproximou de dezenas de outros líderes evangélicos. Conhecida pela pregação de teologia da prosperidade ela foi uma das propagadoras da “conversão” de Trump durante a campanha, embora o presidente nunca tenha falado sobre isso em público.

Ela será a única pastora a orar no dia 20 de janeiro e a segunda mulher na história, depois de Myrlie Evers-Williams, que esteve na cerimônia do segundo mandato de Obama, em 2013.

Samuel Rodriguez

O pastor pentecostal Samuel Rodriguez é o primeiro hispânico a orar em uma cerimônia de posse presidencial. Filho de pais porto-riquenhos, ele é o Presidente da Conferência Nacional de Liderança Cristã Hispânica e associado à Assembleia de Deus.

Ao contrário de Graham e White, Rodriguez não teve medo de criticar publicamente Trump durante sua campanha. “Na verdade, sou contrário a boa parte da opinião de [Trump] sobre diversas questões”, disse ele recentemente. Em especial, destacou, a postura sobre a imigração, que classifica de “inaceitável”.

Rodriguez enfatiza que concordou em orar na inauguração após “muita reflexão e oração”.

Bispo Wayne T Jackson

Apesar da pecha de racista, Trump mostrou não ter problemas em chamar Wayne Jackson, um bispo evangélico de Detroit. Os dois foram muito criticados quando, em setembro de 2016, o então candidato republicano visitou a igreja do bispo e recebeu um xale de oração vindo de Israel.

Na ocasião,  Jackson disse que ele era “ungido”, o que irritou muitos judeus.

Como nos Estados Unidos as denominações afro-americanas vivem uma dinâmica a parte, o apoio de Jackson foi fundamental na campanha do Trump para ele ser recebido nas igrejas dessa corrente, historicamente aliada aos democratas, como a família Clinton.

Jackson também é criticado por ser um pregador da prosperidade e ter uma via luxuosa. Durante a campanha, afirmava que o fato de Trump ser bilionário era “sinal que Deus o abençoou”.

Cantor gospel Travis Greene

A presença do cantor gospel Travis Greene no dia 20 também chamou atenção. Não apenas por ele ser negro, mas pelo fato de ser pouco conhecido do grande público. Afinal, vários outros cantores e até o coral de uma igreja rejeitaram convites para cantar na posse por discordarem da linha de Trump.

Pelas redes sociais, Greene comemorou: “Isso ocorreu porque sabemos pela Bíblia que Deus dá a Seus servos acesso ao poder, para que pudessem falar com os reis, com os que concordavam ou que discordavam. Eles não queriam reclamar, mas levar a “luz de Jesus” para a cultura onde estavam inseridos”. Com informações Christian Today [2]

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