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“Não foi radical”, diz jogador sobre proibição de cultos no Santos

“Não foi radical”, diz jogador sobre proibição de cultos no Santos
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De acordo com David Braz, proibição do técnico Levir Culpi não causou mal-estar

A proibição de visitas para cultos religiosos no Santos, decidida pelo técnico Levir Culpi, pode até ter causado polêmica nos jornais do país, mas para o time, não foi encarada como radical.

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Em entrevista ao Bem, Amigos!, o zagueiro David Braz afirmou que os jogadores entenderam os motivos pelos quais o técnico optou pela decisão de manter práticas religiosas no time, mas sem presença de pessoas externas.

“A ponderação dele não foi radical como todos estão achando. Nós temos as nossas reuniões lá. Na nossa equipe, 90% dos jogadores têm uma religião, que é a evangélica. Nós temos um momento que paramos para ler a bíblia, ter o nosso momento e escutar o louvor. Música gospel, né?”, disse o zagueiro.

Ao contrário do que foi entendido por parte das pessoas, o técnico não desejava cercear a prática religiosa no local. “Ele falou das visitas, pessoas que não fazem parte do Santos. No caso o pastor, ou o padre de outra religião”, afirmou.

“Foi isso que ele nos pediu e muita gente achou que ele tava tirando o culto. Conversamos com ele e fizemos um convite, já que não são só os evangélicos que participam. Todos acreditam em Deus, né? Então, é uma reunião que achamos importante e tem dado certo no Santos”, esclareceu David.

Levir Culpi também fez questão de esclarecer sua fala, dada em entrevista à Folha de S.Paulo, que repercutiu na última semana. O técnico também garantiu que defende a liberdade religiosa.

“O que eu penso é que eu não quero culto religioso, por exemplo, eu não quero que o padre vá rezar uma missa dentro do Santos, do CT. Nem que vá uma freira, nem que vá um pastor, um caboclo ‘mexerica’, não é isso”, explicou Culpi.

“Você vai abrir, cada um tem uma crença, você deve respeitar todas, então você não consegue contentar todo mundo. Quando você sai do portão do Santos para fora, pode frequentar qualquer culto religioso, todos devem ser respeitados”, concluiu.

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