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Irã quer reforçar relações com o Brasil em “todos os setores”

Irã quer reforçar relações com o Brasil em “todos os setores”
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Em meio a uma guerra diplomática com os Estados Unidos, após o presidente Donald Trump anunciar um pacote de sanções, o Irã procura se aproximar de outros países em busca de apoio. Classificado pelo governo americano como “estado terrorista número um”, o foco de Teerã nos últimos anos tem sido a busca de apoio da Rússia.

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Agora, o presidente do Irã, Hassan Rouhani, afirmou que seu país está interessado em desenvolver as relações com o Brasil “em todos os setores”. Os focos principais são energia e de transporte. O Ministério das Relações Exteriores iraniano insiste que os laços bilaterais “avançaram notavelmente nos últimos anos e devem ser promovidos”.

Esta semana, os iranianos receberam as credenciais do novo embaixador brasileiro em Teerã, Rodrigo de Azeredo Santos. O Brasil afirmou na ocasião que o Irã é “um parceiro confiável” na região, de acordo com o Estadão.

O novo embaixador defende que Irã e Brasil sempre tiveram “relações amistosas” e anunciou que  governo brasileiro deseja “desenvolver a cooperação”, o que inclui importar petróleo e outros produtos energéticos.

O chanceler iraniano, Mohamad Javad Zarif, reiterou que o Irã é “um parceiro adequado” para o Brasil na região. Durante o governo Lula, foi iniciada uma aproximação com o então presidente Mahmoud Ahmadinejad, um radical que pregava o fim do Estado de Israel e negava o Holocausto. Nos últimos anos, a Venezuela foi o grande parceiro do Irã na América do Sul.

Islamização da América do Sul

Documentos produzidos pelo Centro de Informação e Documentação de Israel para a América Latina (Cidipal) e distribuído pelas embaixadas israelenses nos países sul-americanos recentemente dão conta que existem evidências claras dos objetivos para o investimento iraniano na região.

O centro de informação é ligado ao Centro de Inteligência e Informação sobre Terrorismo Meir Amit, em Gilgal, a 11 km de Tel Aviv. O levantamento mostra que o principal foco das atividades em parceria com o grupo terrorista libanês Hezbollah seria na Tríplice Fronteira entre Argentina, Brasil e Paraguai.

Tanto o Irã quanto o Líbano são defensores da islamização das Américas e  teriam visto na região sul do continente um “terreno fértil para uma ampla atividade criminosa e terrorista”.

Segundo os israelenses, “Isso se deve à penetração das comunidades xiitas libanesas que vivem na América Latina e seus laços profissionais estreitos com os cartéis de droga.

“O Irã incrementa sua presença política e econômica na América Latina, desafiando os Estados Unidos e tentando minar a hegemonia americana. Além disso, fomenta a islamização radical xiita e exporta a ideologia revolucionária do Irã, utilizando o Hezbollah para estabelecer redes de inteligência, terrorismo e crime para ser – provavelmente – exportadas contra EUA e Israel”, afirma o documento.

Fonte: Gospel Prime

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