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Grupos de religião afro querem o fim de igrejas em presídios

Grupos de religião afro querem o fim de igrejas em presídios
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Audiência pública contra intolerância religiosa foi liderada por Marcelo Freixo (PSOL)

Grupos de matriz africana participam de uma audiência pública, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na semana passada.

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O encontro, liderado pelo deputado Marcelo Freixo (Psol), presidente da Comissão de Defesa de Direitos Humanos e Cidadania, visava denunciar casos de intolerância religiosa. Também estavam presentes na sessão integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público do Rio (MP-RJ).

Depois que vários ataques a terreiros no estado foram atribuídos a traficantes que usavam o nome de Jesus e por isso foram tachados de “evangélicos”, os representantes de diferentes grupos de religião afro fizeram dez reivindicações para evitar novos ataques.

A mais radical pede o fim das igrejas nos presídios. A justificativa é que essa decisão promoveria “maior liberdade religiosa”. “Os ‘traficantes evangélicos’, os mesmos que vem destruindo templos e aterrorizando afro-religiosos, são arregimentados no cárcere e recebem anotações por ‘bom comportamento’ por suas conversões”, acusam os líderes religiosos que assinaram o documento divulgado no encontro.

Eles pedem também que os ministros religiosos que defendem a perseguição aos adeptos das religiões de matriz africana, como umbanda, candomblé e batuque sejam indiciados por crime de ódio e enquadrados na Lei de Segurança Nacional.

O babalorixá Adailton Moreira assegura que os ataques recentes poderiam ser considerados “terrorismo” e não apenas demonstrações de intolerância religiosa. “As lideranças da matriz africana estão se sentindo vulnerabilizadas. Nosso direito de ir e vir foi violado. Somos coagidos nas ruas, nos espaços públicos e no comércio. O fundamentalismo nos aprisiona nos terreiros”, explicou Moreira, que é sociólogo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Nenhum representante de igrejas evangélicas nem dos presídios participou do debate. Isso mostra que há uma predisposição para se fazer acusações, mesmo que infundadas, sem que haja um diálogo de fato.

O próprio conceito de “traficante evangélico” já é uma absurda contradição de termos, mas dentro da agenda do PSOL se justifica pois atinge, por tabela, os opositores mais insistentes das agendas defendidas pelo grupo político de Freixo. Com informações O Dia

Fonte: gospelprime

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