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Brasil, a próxima ameaça (regional ou global) à supremacia econômica dos EUA?

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O que Chuck Pierce viu sobre os EUA e o Brasil

Julio Severo

Em 2008, encontrei-me com Chuck Pierce. Ele contou para mim e um grupo de líderes evangélicos no Brasil que Deus havia removido sua unção nacional dos EUA em 2008. Para mim, a confirmação chegou no próximo ano, quando Obama (uma criatura pró-islamismo, pró-sodomia e pró-aborto) se tornou presidente dos EUA. Sob sua presidência, os EUA se tornaram o maior exportador da ideologia homossexual do mundo.

Pierce também disse que Deus estava procurando outra nação para conceder essa unção. Ele disse que se o Brasil se aproximasse mais de Israel, Deus iria dar a unção ao Brasil. Então ele teve uma visão sobre o que aconteceria se o Brasil começasse a se desenvolver e desse os primeiros passos para se tornar uma potência mundial: Ele viu o governo dos EUA cercando e sufocando o Brasil economica e militarmente. Ele viu os EUA cheios de inveja. Ele viu os EUA totalmente determinados a impedir a ascensão econômica do Brasil.

O que entendi com a visão dele é que os EUA, como a única superpotência hoje, não aceitarão a ascensão de nenhuma outra nação que rivalize com sua hegemonia. O desenvolvimento de todas as nações tem de estar submetido aos interesses americanos, e esses são interesses malignos, pois o governo americano abandonou o Senhor há muito tempo. Os EUA veem a ascensão econômica de outras nações como competindo com seu poder.

Eu muito duvido que Deus vai dar sua unção nacional especial para o Brasil, pois o Brasil não se aproximou de Israel. Mas não duvido que os EUA tenham perdido, ou rejeitado, essa unção. Como o Saul sem unção, os EUA tentarão, movidos por inveja, fazer tudo em seu poder para impedir e enfraquecer qualquer nação que se assemelhe a um Davi emergente com unção.
Se a profecia de Pierce estiver correta, Deus procurará outra nação, não o Brasil. Entretanto, se o Brasil realmente mudar seus caminhos e se aproximar mais de Israel, honrando a nação judaica, que sempre foi a nação mais honrada por Deus, o Brasil vai prosperar e se levantar à condição de superpotência, não para esmagar nações por ambições econômicas, mas para proteger e honrar Israel.

Provavelmente, Deus terá de levantar outra nação, pois atualmente o Brasil é um forte aliado moral dos EUA, sempre apoiando os EUA em todas as agendas anti-família da ONU. Lamentavelmente, sobre aborto e sodomia, os EUA sempre podem contar com o apoio brasileiro. Se por essas razões os EUA perderam sua unção, o Brasil não precisará se preocupar sobre perder o que nunca obteve.

Como Maria, a mãe de Jesus, guardei a visão e as palavras de Pierce no meu coração, tentando imaginar se ele estava certo sobre o Brasil, sobre uma inveja dos EUA contra uma possível ascensão brasileira no cenário de poder mundial, etc. Então, em 2011, George Friedman lançou seu livro “The Next Decade: What the World Will Look Like” (A Próxima Década: Como o Mundo Vai se Parecer), da editora americana Knopf Doubleday.

Friedman é o fundador de Stratfor, uma empresa de inteligência mundial com sede no Texas cujos membros têm experiência militar e de inteligência. Com tal experiência, Stratfor faz previsões estratégicas.

Enquanto Pierce viu o futuro dos EUA e do Brasil e suas turbulências (os EUA como superpotência ciumenta e o Brasil sendo sufocado pelos EUA) mediante revelação espiritual, Friedman “viu” o futuro por pura análise técnica de eventos e condutas da atualidade, com dados de inteligência dos EUA.

Pierce viu os EUA se sentindo ameaçados pelo Brasil como uma superpotência mundial em ascensão. Friedman viu a necessidade dos EUA conterem a ascensão do Brasil como uma potência regional.

Friedman não viu necessidade de fazer uma previsão sobre um Brasil se levantando como uma superpotência mundial, porque, nesse aspecto, o Brasil não representa nenhuma ameaça imediata aos interesses dos EUA.

A realidade é que só Deus pode levantar o Brasil como uma superpotência mundial.

Então, conforme a previsão de Friedman, se os EUA precisam se preparar contra só uma potência regional, o que os EUA seriam capazes de fazer contra uma superpotência mundial emergente?

A previsão estratégica de Friedman confirma a profecia de Pierce. Por isso, cito vários trechos do livro de Friedman, traduzidos por mim, onde ele diz:

O que acontece na América Latina é de importância secundária para os Estados Unidos, e a região raramente ocupa um lugar significativo na mente dos americanos.

Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos ficaram genuinamente preocupados com a influência soviética na região e interviram de vez em quando para bloqueá-la. Mas nem os alemães nem os soviéticos fizeram um esforço estratégico sério para dominar a América do Sul, pois eles entendiam que na maioria dos casos a América do Sul era irrelevante para os interesses dos EUA. Em vez disso, o objetivo dos esforços dos alemães e soviéticos foi meramente irritar o governo dos EUA e desviar recursos americanos.

Há só um país na América Latina com o potencial para emergir como competidor dos Estados Unidos por mérito próprio, e esse é o Brasil. É o primeiro país da história da América Latina que tem potencial para se tornar uma potência significativa, independente economicamente e mundial.

Neste momento, o Brasil não é uma potência que é particularmente ameaçadora ou importante para os Estados Unidos, e os Estados Unidos não representam um desafio ao Brasil. Há mínima fricção econômica, e a geografia impede o Brasil de desafiar com facilidade os Estados Unidos.

O único desafio que o Brasil poderia representar para os Estados Unidos seria se sua expansão econômica continuasse o bastante para desenvolver suficiente poder naval e aéreo para dominar o Atlântico entre sua costa e a África Ocidental, uma região que não é muito patrulhada pelos Estados Unidos.

Ainda que o Brasil não seja ainda, de forma alguma, uma ameaça aos interesses americanos, a estratégia fundamental dos EUA de criar e manter equilíbrios de poder em todas as regiões do mundo requer que os Estados Unidos comecem a trabalhar agora para criar uma potência de contrapeso. Não há pressa para completar essa estratégia, mas existe um interesse em começá-la. Na próxima década, os Estados Unidos precisam manter relações amistosas com o Brasil e, ao mesmo tempo, também fazer tudo o que puderem para fortalecer a Argentina, o único país que poderá servir de contrapeso.

A meta dos EUA deve ser aos poucos fortalecer a capacidade econômica e política da Argentina de modo que nos próximos vinte a trinta anos, se o Brasil começar a emergir como uma ameaça potencial aos Estados Unidos, o crescimento da Argentina gere rivalidade com o Brasil.

Os Estados Unidos também deveriam se preparar para aproximar mais as forças armadas dos EUA das forças armadas da Argentina, mas por meio do governo civil, a fim de não incitar temores de que os EUA estão favorecendo as forças armadas da Argentina como uma força na política nacional argentina. O presidente dos EUA precisa tomar cuidado a fim de não mostrar suas intenções verdadeiras nisso, e não se apressar. Um projeto exclusivo para a Argentina poderá gerar uma reação prematura do Brasil. Por isso, os EUA precisam incluir o Brasil nos projetos americanos, se o Brasil desejar participar. Se necessário, esse esforço de boa vontade pode ser apresentado como uma tentativa de conter o [bolivarianismo socialista] na Venezuela. Custará dinheiro, mas será muito mais barato, em todo aspecto, do que confrontar o Brasil na década de 2030 ou 2040 para ver quem vai controlar o Atlântico Sul.

As relações dos EUA com o hemisfério se dividem em três partes: Brasil, Canadá e México. O Brasil está muito longe e isolado. Os Estados Unidos podem forjar uma estratégia de longo prazo de contenção, mas isso não é urgente.

Os Estados Unidos têm uma posição segura no hemisfério. O sinal de um império é sua segurança em sua região, com conflitos ocorrendo bem longe sem ameaças à pátria. De modo geral, os Estados Unidos conseguiram isso.

Acima de tudo o mais, os governos do hemisfério não devem perceber os Estados Unidos como se intrometendo nos assuntos deles, uma percepção que coloca em movimento sentimentos antiamericanos, que podem ser desagradáveis. É claro que os Estados Unidos se envolverão em intromissões nos assuntos da América Latina, especialmente da Argentina. Mas isso deve vir embutido num debate interminável de direitos humanos e progresso social. Aliás, especialmente no caso da Argentina, ambos serão promovidos. O que precisa ser escondido são os motivos dos EUA com relação ao Brasil. No entanto, todos os presidentes precisam em todas as coisas esconder suas motivações verdadeiras e negar categoricamente a verdade quando alguém reconhecer o que eles estão tramando.

Os EUA precisam lidar com o Brasil e, se necessário, elaborar planos de longo prazo para conter o Brasil.

Pela análise de Friedman, a América Latina não representa nenhuma ameaça aos interesses dos EUA hoje. Pelas previsões dele, o Brasil pode, a longo prazo, representar alguma ameaça. Contudo, pela profecia de Pierce, é certo que se Deus levantar o Brasil depois que líderes brasileiros abraçarem Israel, os EUA verão o Brasil como uma ameaça que precisa ser contida imediatamente.

Israel é muito importante para Deus. Quando Bush estava insistindo num plano de dois países contra Israel (a divisão ilegal e imoral da Terra Prometida), Pierce foi dirigido pela voz de Deus para ir a Louisiana e liberar o juízo de Deus. Após alguns meses, veio o furacão Katrina, com consequências devastadoras.

Aqueles, até mesmo superpotências, que confrontam o plano de Deus para Israel sofrem as consequências.

Aqueles que abraçam e honram Israel são abençoados, até mesmo com uma bênção de condição de superpotência.

Imagino uma nação conseguindo essa condição depois que seus líderes plenamente reconhecerem Israel e Jerusalém como sua capital, fizerem acordos de amizade com Israel, rejeitarem o plano de dois países contra Israel e, oficialmente, reconhecerem a “Palestina” como uma entidade terrorista que coloca o Estado judaico em perigo.

Fonte: Julio Severo

Divulgação: Eismeaqui.com.br

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