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Quebrados, mas amados

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No Salmo 31, lemos: “Tornei-me como cerâmica quebrada”. (Sal. 31:12)

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Ao mesmo tempo que conforta, a expressão é perturbadora. Conforta, pois é como espelho. Lemos e logo percebemos que somos humanos; quebráveis e imperfeitos. Mas, ao mesmo tempo, perturba pois sabemos o quão difícil é juntar algo que foi quebrado.

 

Nós sabemos como as bordas ficam irregulares depois de uma queda e como os pedacinhos tornam-se tão pequenos a ponto de se perderem. O salmista reconhece que se tornou algo semelhante a uma cerâmica quebrada, mas como isso pode ser aplicado em nossa vida?

 

Não tenha medo de ser quebrado

A metáfora do salmista cabe para nossas vidas atarefadas e cheias de ansiedade. Diante das frustrações do trabalho e nos relacionamentos, podemos sentir a cerâmica cortando grandes feridas dentro de nós.

 

Sentimos os pequenos pedaços de vidro rasgando aos nossos pés enquanto tentamos caminhar até mesmo alguns passos de fé. Certamente, nós conhecemos os pensamentos ansiosos enquanto tentamos pegar as várias partes de nossas vidas espalhadas por todos os lados. “Eu me tornei como cerâmica quebrada.”

 

Quando assumimos essa verdade, parece que todo o peso que estava sobre os nossos ombros, caí. Reconhecemos nossa imperfeição e isso é, por incrível que parece, libertador.

Somos criados para o sucesso em todas as esferas e cobrados para que isso aconteça rápido.

 

A verdade é que ele não acontece rápido, não acontece em todas as esferas e pode não acontecer de forma alguma. Diante disso, ficamos frustrados e não somos ensinados a lidar com frustrações. Apenas na palavra de Deus, encontramos conforto. Apenas na bíblia, homens falhos como Davi são amados por Deus.

 

Quando o vaso quebra, encontramos misericórdia

Logo antes de nossa imagem quebrada do vaso, o salmista diz: “Sê misericordioso comigo, Senhor, porque estou angustiado; meus olhos ficam fracos com tristeza, minha alma e corpo com dor. Minha vida é consumida pela angústia e meus anos gemendo; minha força falha por causa de minha aflição, e meus ossos enfraquecem … Eu sou o total desprezo de meus vizinhos e um objeto de medo para meus amigos mais íntimos – aqueles que me vêem na rua fogem de mim. Eu estou esquecido como se estivesse morto. ”(Sal. 31: 9-12)

 

Nós sabemos os gemidos que nós gememos dia após dia miserável e como os nossos olhos mal podem abrir por conta das lágrimas derramadas. Nós sabemos a fraqueza que acontece onde mal podemos nos erguer. Sentimos a perda de um amigo após outro porque tudo ficou muito triste. Sabemos como somos os esquecidos, onde nos perguntamos se alguém vai se lembrar de nós novamente. “Eu me tornei como cerâmica quebrada.”

 

Mas nosso salmista não fica no meio dos fragmentos de sua vida. O salmista, de alguma forma, encontra o valor da fé e declara: “Mas eu confio em você, Senhor; Eu digo: “Tu és o meu Deus”. Os meus tempos estão nas tuas mãos … “(Salmos 31: 14-15).

 

Deus entra em ação quando sabemos que estamos de fato nas mãos de Deus

O oleiro faz e refaz o vaso conforme for necessário. A vida com Cristo é assim; um misto de sentimentos; fases; altos e baixo. Parece que encontramos refúgio e somos capazes de reunir os nossos pedaços quando compreendemos que somos dEle e que só Ele é capaz de curar os nossos corações de nós mesmos.

 

Em Jesus, podemos nos tornar como “cerâmica quebrada” tendo certeza de que somos amados. Afinal, na eterna dança do amor de Deus, o ritmo é dado por ele. Se não nos encaixamos bem, somos quebrados e quebrados e quebrados até a perfeição. Graças a Deus por isso.

Fonte: Hélio Barros Leite

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