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Perseverança na oração

Perseverança na oração
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A oração é uma ferramenta da qual o servo de Deus não abre mão, pois é o meio para falar com Deus e revela nosso conhecimento Dele. Nós revelamos nossa teologia através da nossa oração.

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Um tema que nunca envelhece é o tema da oração. Por isso, hoje oferecemos a você um estudo bíblico sobre a oração com base no texto de Lucas: 18: 1-8 para aprendermos com Jesus como deve ser nossa vida de oração.

Para quê a oração?

Neste tempo presente somos muitas vezes vítimas de injustiça, vítimas do desânimo, vítimas de diversas surpresas da vida, mas a nossa vida de oração deve demonstrar nossa fé, deve vencer a força do tempo e deve colocar nossos olhos na justiça perfeita proveniente de Deus, lembrando que já participamos de uma história vitoriosa.

O contexto da parábola:

Jesus conta esta parábola, diz o texto em Lucas 17:11, quando estava a caminho de Jerusalém. Essa viagem tinha propósito claro. Seu caminho já é o caminho para a entrada triunfal em Jerusalém, seguindo até a cruz.

Neste trajeto, ele cura aqueles dez leprosos, depois é inquirido pelos fariseus acerca do tempo em que viria o reino de Deus e Jesus diz que o Reino não será visível, pois estará dentro de nós.

Em particular, aos seus discípulos, Jesus inicia um discurso escatológico sobre como as coisas se dariam. Chegaria o tempo em que eles desejariam ver um dos dias do Filho do Homem e não haveria mais essa possibilidade.

Ele alerta sobre os enganadores que dirão: Está aqui! ou Está lá! Eles não deveriam dar atenção a isso, pois a vinda do filho do Homem, o próprio Cristo, seria marcada por um brilho como de um relâmpago que se veria de uma a outra extremidade do céu, ou seja, visto a olhos nus. Ninguém ficará em dúvida quando o Filho do Homem voltar.

E assim ele retoma o discurso dizendo que teria que padecer muitas coisas e ser rejeitado por aquela geração assim como aconteceu nos dia de Noé, onde homens levavam sua vida corriqueira até que, num instante, veio o dilúvio e levou a todos inesperadamente. A mesma coisa aconteceu nos dias de Ló e tudo foi destruído.

Assim Jesus começa a discorrer sobre o arrebatamento dizendo:

“Estarão dois numa cama, um será levado e o outro deixado, duas mulheres estarão moendo uma será tomada e outra deixada.

Ou seja, Jesus há de voltar mesmo que pareça demorado. Jesus há de voltar mesmo que o Reino de Deus não seja aparente, mas nós que temos os olhos abertos para sua glória sabemos que Ele virá porque o Reino aconteceu dentro de nós.

Este é o contexto da parábola que segue adiante.

Devemos orar sempre e nunca esmorecer. Vs. 1.

A história é iniciada com a narração do autor Lucas. Ele diz no verso 1:

Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o DEVER de orar SEMPRE e NUNCA esmorecer.

A parábola surge inicialmente, como exemplo de perseverança, na insistência de orar.

Um juiz iníquo que não teme a Deus e nem respeita homens tinha a responsabilidade de julgar questões e, o que nos consta, não atendia o pedido da viúva que tinha suas questões e seus adversários.

Os juízes no tempo de Jesus eram autônomos, guiados pelas suas próprias ideias e tendências. Não existia um aparato legal tão desenvolvido como temos nos dias de hoje nem as questões éticas tão valorizadas como temos hoje.

Deduzimos que ele era mercenário, por isso não atendia a viúva, pois ela não tinha com o que lhe pagar. Eles tinham o método de ficarem assentados na entrada das cidades deliberando as questões de litígio entre os seus moradores.

A viúva, no entanto, já sofria por ser mulher em uma sociedade onde a mulher era desvalorizada. Sendo viúva, era uma situação ainda pior. Era desamparada, provavelmente sem pensão ou algo que desse a ela condições melhores de vida.

O que a viúva podia fazer para ter seu pedido atendido? Absolutamente nada! A não ser sua persistência, sua insistência; sua única arma era insistir pela justiça. Vemos aqui que ela não buscava mais do que aquilo que lhe era justo.

O que é enaltecido aqui é a persistência da viúva. Numa condição completamente adversa onde não teria a menor chance de ser satisfeita, ela consegue ser atendida porque não aceita aquela situação.

O conformismo seria trágico na vida da viúva, o comodismo provavelmente a mataria, mas ela não aceita a sua situação natural; ela insiste e busca por justiça.

Devemos orar sempre e nunca esmorecer apesar da aparente demora. Vs. 4.

No vs.4 observamos que o Juiz por algum tempo não quis atendê-la.

O texto reconhece a morosidade do juiz. Não nos apresenta qualquer desejo dele em resolver o problema da viúva. Ele ouvia os seus pedidos e não queria, deliberadamente, resolver seu caso.

Quanto tempo se passou não sabemos, mas deve ter demorado muito, pois esse é o objetivo da parábola: mostrar que a viúva persistiu apesar do tempo decorrido. E mesmo que não tenha demorado dias e dias; nós sabemos bem, pelas nossas experiências, que o tempo passa muito devagar quando estamos num estado de urgência.

Sabemos o quanto demora a chegar a polícia quando estamos inseguros, quanto demora a chegar uma ambulância quando alguém sofreu um acidente.

O tempo pode ser nosso aliado quando consideramos que crescemos em conhecimento, vemos nossos filhos crescerem e se desenvolverem, quando percebemos que melhoramos com os anos e adquirimos mais conhecimento sobre as coisas.

Porém, o tempo pode ser o nosso maior carrasco quando estamos em luta. Uma doença, um litígio, uma necessidade não atendida, às vezes uma necessidade vital para a continuação da nossa vida no tempo. A solução parece não vir.

Até os ímpios têm em dito popular que a persistência é algo eficiente quando dizem que: “ Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.”

Devemos orar sempre e nunca esmorecer almejando a justiça. Vs 3.

A viúva tinha necessidades para manter sua vida equilibrada e aquele fato injusto a afligia. Seu foco era a justiça. Era imperativo que seu problema fosse resolvido para que ela tivesse paz.

Existe uma necessidade de termos a justiça sempre equilibrando as coisas. Nossa vida é relacional e dependemos de muitas pessoas e muitas coisas para que nossa vida seja minimamente coesa.

A vida tem demandas que dependem de outras pessoas com maior poder. Somos dependentes de decisões políticas, somos dependentes de deliberações jurídicas e tantas coisas que nos deixam impotentes.

A viúva conseguiu ser atendida,não pela bondade do juiz iníquo, porque Jesus afirma que ele era iníquo, mas ela conseguiu porque insistiu a ponto de importunar o Juíz, segundo o Vs. 5. O juíz só se ateve a viúva porque não queria um mal maior. Ele apenas evitava ser molestado.

No vs. 7 a justiça que Jesus propõe é a justiça que virá de Deus aos que clamam e insistem em oração. A oração será ouvida e atendida apesar da nossa percepção de demora.

O texto nos apresenta o Justo Juiz (Deus) e o juiz iníquo. E Deus não tarda em nos atender apesar da nossa percepção nos enganar.

Por isso a oração não pode cessar, pois nossos olhos devem estar postos em Deus como diz o Salmo 123.

A justiça virá no tempo certo. Vs 7-8

Devemos orar, sempre, e nunca esmorecer, pois isso é uma demonstração de fé.

Jesus nos apresenta uma verdade maravilhosa. Deus atende as orações dos seus escolhidos, pois estes a Ele clamam dia e noite.

A persistência é presente nos seus escolhidos.

Jesus não compreende um discípulo que não ora.

Por isso, essa parábola é tão preciosa, pois não há negociação quanto a oração. Os escolhidos de Deus oram e clamam insistentemente, buscando por justiça, pois assim demonstram a quem eles pertencem.

A fé é demonstrada pela oração com insistência e isso acontece porque eles são regenerados por Deus.

Reforçando a ideia escatológica apresentada no capítulo 17, Jesus diz:

“Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?”

Essa frase apresenta uma impressão; a de que a fé está aliada à justiça. Ou seja, Deus atenderá com justiça o clamor dos escolhidos. E onde não há fé, não há justiça vinda da parte de Deus. Pelo menos, não a justiça sugerida pela parábola. A justiça de Deus sobre todos os homens um dia será uma realidade.

Quando Ele voltar haverá homens com essa característica, que tenham fé a toda prova a ponto de orarem com insistência a Deus?

O próprio Jesus nos deu exemplo de vida oração. Temos um artigo que mostra que Jesus orava com insistência principalmente em momentos de tomada de decisão.

 Aplicações:

  1. Devemos organizar nossa vida de oração. Nos disciplinar e colocar momentos de oração e devoção no nosso dia-a-dia. Essas orações devem ser devotas, fervorosas, voltadas somente ao Senhor. Nossa mente deve estar limpa da pressa, nosso coração descansado no Senhor. Devemos persistir na oração.
  2. Observe os milagres que Deus opera no cotidiano. Lembre-se do que Deus fez no passado, quantas lutas foram vencidas pela oração. E lembre-se que outras lutas virão e nossos joelhos devem sempre permanecer no chão em súplica, confiando que Deus não tarda. Lembre do que Deus fez por nós. Ensinaremos nossa alma a confiar que o tempo de Deus é perfeito.
  3. Não conquistaremos as coisas com as nossas forças, portanto se sua dificuldade é no seu trabalho, com seu chefe, ou com seus parceiros de trabalho, não é na briga, no debate, na confusão que conseguimos a justiça, mas colocando tudo isso em oração. Se você tem algum litígio sabemos que não ganhamos nada sendo ansiosos. Por isso, Paulo diz em Filipenses 4:6: Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém sejam conhecidas, diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.
  4. Que possamos descobrir o prazer da oração para crescermos no amor para com Deus. A oração nos transforma e nos faz amantes das coisas de Deus. Vamos frequentar os cultos de oração, cooperar com a igreja, desejar ver o crescimento da igreja, isso é demonstração de fé e Deus se agrada.

Fonte: Teomídia

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